Richard Cottingham
Foi um serial killer de Nova Jersey (que parece o Papai Noel) operacional em Nova Iorque NY entre 1977 e 1980.
Ele quando jovem
Ele foi apelidado de "o assassino do tronco," devido ao seu hábito de desmembramento de suas vítimas, geralmente deixando apenas o tronco para trás. Em um caso, ele desmembrou 2 prostitutas em um hotel decadente, levando as mãos e as cabeças com ele antes de por fogo no quarto.
Ele foi condenado por assassinato em 1981 depois de ser preso durante uma tentativa de assassinato. Vários livros foram escritos sobre ele, dois de autoria de Rod Leith, um escritor e historiador do jornal local que tinha coberto o caso Cottingham desde o início. Oficialmente Cottingham matou 5 pessoas, mas ele alegou que tinha cometido entre 85 e 100 assassinatos.
Em 2 de dezembro de 1979, bombeiros em Nova York, responderam a um alarme em um hotel barato perto de Times Square. Quando eles abriram caminho para dentro e apagaram o fogo encontraram algo mais do que móveis queimados. Estendidos sobre as camas eram dois corpos sem cabeça e mãos. Eles tinham sido encharcados com fluido de isqueiro e incendiados. As partes do corpo faltando nunca foram encontradas, mas uma vez radiografado o torso uma vítima foi identificada como Deedeh Goodarzi, 22, uma imigrante do Kuwait que estava trabalhando como prostituta. O outro cadáver sem cabeça nunca foi identificado.
Detetives de homicídios relacionaram com os assassinatos o assassinato da adolescente prostituta Helen Sikes. Ela havia desaparecido da Times Square, em janeiro de 1979. Quando encontraram a cabeça dela pendurada por um fio. Suas pernas também tinha sido cortada fora, e foram finalmente encontradas num quarteirão de distância do resto do corpo. As pernas estavam postas lado a lado como se ainda ligadas a um corpo.
Em 5 de maio de 1980, a polícia encontrou uma outra prostituta, cujo nome de guerra (nome que ela usava quando estava trabalhando) era Shelley Dudley, morta em um quarto de motel. Ela havia sido espancada e estrangulada em seguida, encontrada embaixo da cama do quarto. Ela tinha passado pelo inferno de um espancamento e seu assassino tinha comido seus mamilos. Este assassinato foi vinculado também aos outros assassinatos de hotéis. Maryann Carr também foi brutalmente espancada, mas a polícia não poderia de forma positiva ligar este crime aos crimes de Richard Cottingham.
Em 15 de maio outra prostituta foi encontrada morta em um quarto de motel. Jean Reyner foi esfaqueada até a morte em um motel perto da Time Square. Seus seios foram arrancados e seu corpo foi incendiado. Desta vez parece que a polícia foi capaz de ligar este crime a ele.
Uma semana depois, policiais foram chamados para o mesmo motel, mas desta vez foi para um distúrbio. Alguém tinha chamado sobre uma menina gritando, como se ela estivesse sendo torturada. Quando a polícia chegou eles pegaram um homem que tentou fugir do quarto. Quando entraram no quarto, encontraram uma jovem algemada à cama. Ela estava em histeria, aos prantos. Ela tinha sido espancada, estuprada, sodomizada e forçada com uma faca apontada para ela a fazer sexo oral nele. Ele também esfaqueou seus mamilos.
Richard Francis Cottingham foi preso pelo ataque. Num relance, parece que ele era um suspeito muito improvável. Ele era um homem de família respeitada e tinha um bom emprego para uma grande empresa de seguro de saúde. Mas uma vez que a polícia revistou a casa dele iria revelar uma história diferente. Quando preso, ele tinha algemas, uma mordaça de couro, dois colares de escravo, um canivete, uma réplica de pistolas e um monte de comprimidos. Na sua casa havia uma sala de troféus onde guardava algumas coisas pessoais de algumas das vítimas também. Sua esposa recentemente havia pedido o divórcio e ele era um cliente regular em certos bares gays.
Enquanto na prisão da polícia estavam construindo um caso muito forte contra Cottingham e haviam encontrado três vítimas sobreviventes. Os ataques contra as três haviam ocorrido em 1978, um ano antes de seu primeiro assassinato conhecido.
Ele foi considerado culpado do assassinato de Dudley, puxando uma sentença de 173-197 anos de prisão. Nos dois julgamentos seguintes, ele foi considerado culpado de quatro assassinatos em segundo grau.
Curiosidades:
Um mês antes de sua prisão a esposa de Cottingham havia pedido divórcio citando "extrema crueldade". Ela também alegou que ele havia se recusado a ter relações sexuais com ela desde 1976.
Enquanto estava na prisão, Cottingham quebrou seus óculos e tentou tirar sua própria vida. Mas ele não teve sucesso e só terminou ficando sem seus óculos por um tempo.
Acho que vocês perceberam que não gosto de postar fotos chocantes, mas segue o link pra quem quiser ver: http://www.skcentral.com/gallery/displayimage.php?album=57&pid=1486#im=0
Ele diz nesse documentário que queria ser o "melhor" Serial Killer de todos e ainda dá risada. A jornalista estava com medo dele antes de ele entrar. Confesso que gostaria de ser como ela, a mina é muito boa no que faz. E fora do Brasil, esse tipo de profissional é muito reconhecido.
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