NÃO SE ILUDA COM UM SORRISO, A MALDADE ESTÁ NA MENTE...


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Saiba mais sobre Suzane Richthofen e os irmãos Cravinhos em: Caso Richthofen 


As mulheres mais perversas e cruéis da história

     Atualmente, com a incessante busca por um mundo igualitário entre homens e mulheres, seria um erro fatal pensar que somente homens são capazes de atos de brutalidade, violência e crueldade, ou que assassinatos são de exclusividade dos homens. Geralmente, as mulheres são vistas como seres sociáveis, carinhosos e cuidadosos, e são consideradas “sexo frágil” por sua delicadeza, por trazerem as crianças ao mundo e por pertencerem ao gênero que gera a vida, que nutri e cuida.
      Mas, por mais chocante que isto seja, algumas mulheres estão longe de serem indefesas ou inocentes. Desde que Eva colheu aquela maçã fatídica da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal no Jardim do Éden, há mulheres que, apesar de delicadas e amáveis, planejam e executam crimes horrendos, com requintes de maldade e brutalidade.
“Ao contrário dos assassinos homens, uma mulher que mata é uma raridade. No entanto, as mulheres despertam um horror maior que seus congêneres do sexo masculino.” 
[Retirado do livro “As Mulheres mais Perversas da História” – Shelley Klein]

      Diferente dos homens, as mulheres que matam são “assassinas silenciosas”. Muito mais sutis, elas são astutas e cuidadosas em planejar e executar seus assassinatos. Raramente, deixam sangue esparramado pela cena do crime, e o modus operandi consiste num alimento envenenado ou em um acidente doméstico encenado.

    Essas mulheres cometem atos extremos de maldade e brutalidade com suas vítimas (que geralmente as conheciam e provavelmente confiavam nelas), como por exemplo, envenenamento, asfixia, estrangulamento, espancamento, tortura, matando recém-nascidos, crianças, idosos e pessoas doentes, bem como adultos saudáveis.
“Psicopatas mulheres não são menos depravadas do que suas contrapartes masculinas. Via de regra, entretanto, a penetração brutal não é o que as excita. A excitação delas vem não de violar os corpos de estranhos com objetos fálicos, mas de uma grotesca e sádica paródia de intimidade e amor, como administrar remédio envenenado a um paciente sob seus cuidados, por exemplo, ou sufocar uma criança adormecida.”
[Harold Schechter. “Serial Killers – Anatomia do Mal“]

     Conheça as mulheres mais perversas e cruéis da história



AILEEN WUORNOS – A AMANTE DA MORTE (1956-2002)


     Conhecida como a “amante da morte”, é a serial killer mais famosa dos Estados Unidos. As vítimas de Wuornos eram homens que ela baleava e deixava no acostamento de rodovias. Foi condenada há 6 sentenças de morte pelos assassinatos de 6 homens. Foi executada com uma injeção letal em 9 de outubro de 2002, aos 46 anos. Wuornos falou sobre os assassinatos com frieza:
“eu os roubava, e eu os matava tão fria como gelo, e faria de novo, e eu sei que mataria outra pessoa porque odeio humanos há muito tempo”, disse ela.
    A historia de Aileen foi recontada em 3 filmes, 2 livros, 1 livro de história em quadrinhos e, por mais estranho que pareça, numa ópera de Carla Lucero, que disse: 
“Sinto muita pena dessa mulher. Ela nunca desistiu do conceito de amor e foi traída por todos, absolutamente todos”.

Saiba mais sobre a Aileen Wournos em: 
Aileen Wuornos - A Amante da Morte



ELIZABETH BÁTHORY - A CONDESSA DE SANGUE (1560-1612)


     Foi uma condessa húngara obcecada pela beleza. Conhecida por Condessa de Sangue, era vaidosa e sádica. Infligia castigos e torturas aos seus empregados, sem motivo algum, e se deleitava no sofrimento e morte de suas vitimas. Interessada por magia negra, Elizabeth acreditava que conseguiria continuar jovem para sempre se tomasse banho com sangue humano.
     Para isso, ela ordenava o rapto de garotas dos vilarejos próximos ao seu castelo, depois torturava, assassinava e se banhava no sangue das vítimas em uma banheira.
     Em seus aposentos, foi encontrada uma agenda com os nomes de mais de 650 vítimas, todos registrados com sua própria letra. Seus cúmplices foram condenados à morte, e ela foi condenada à prisão perpetua, em solitária, em um aposento do castelo, sem portas e sem janelas, em 1610, onde permaneceu os seus 3 últimos anos de vida.




DELPHINE LALAURIE – O MONSTRO DA LOUISIANA (1787- 1842/1849)


     Socialite do século XIX, é considerada uma das primeiras mulheres a cometerem assassinatos em série. Sua aparência quase angelical escondia uma mulher cruel e sanguinária, que castigava fortemente os escravos que não fizessem exatamente o que ela pedia. A madame tinha um quarto de tortura no andar de cima de sua casa, e quem era mandado para lá nunca mais voltava. Após um incêndio em sua mansão, autoridades encontraram diversos corpos de escravos mortos, pendurados, amarrados, algemados. Uma das mulheres tinha a boca costurada, outra não tinha mais a pele do corpo.
     Estima-se que Delphine tenha matado mais de 100 vítimas. Investigações descobriram que havia muitos corpos de escravos queimados na residência. Delphine e o marido fugiram para Paris e nunca foram punidos.
Não se sabe ao certo se Dephine morreu em 1942 ou 1849. De acordo com os arquivos franceses de Paris, morreu em 7 de dezembro de 1849, aos 69 anos. Porém, foi encontrada uma placa de cobre no cemitério # 1 de Saint Louis, onde está escrito que LaLaurie morreu em Paris em 1842
     Delphine aparece na terceira temporada de American Horror Story: Coven, interpretada pela atriz Kathy Bates.



LEONARDA CIANCIULLI - A “SAPONIFICADORA DE CORREGGIO” (1894-1970)


     Leonarda era uma mulher autoritária e muito supersticiosa. Uma cigana profetizou que ela se casaria, mas que todos seus filhos morreriam. Cumprindo-se, Leonarda se casou, engravidou 17 vezes, mas perdeu seus 13 primeiros filhos. Foram 3 abortos espontâneos e 10 crianças morreram ainda no berço. Sobraram apenas quatro. Com medo da profecia da cigana levar os restantes dos filhos, Leonarda começou a se envolver com o ocultismo e bruxaria. E então começou a fazer sacrifícios humanos para quebrar a maldição.
     Escolhia como vítimas mulheres de meia idade e idosas, solteiras, sem família e com algum tipo de dificuldade que poderia ser explorada. Ela as atraia lendo suas mãos e profetizando futuros melhores. Fazia-as venderem todos seus pertences e se despedirem da família através de cartas, para então ir atrás de suas profecias. Depois, matava suas vítimas a machadadas, as esquartejava, e escoava o sangue em uma bacia. Derretia os corpos em um caldeirão, onde cozinhado-os durante toda a noite com soda cáustica e água fervente, e com a gordura corporal fazia sabonetes e velas. O sangue coagulado nas bacias virava farinha, no qual fazia bolos. Tanto os bolos, como os sabonetes e as velas eram consumidos por ela e pelos filhos como também dados aos vizinhos. 
 “Joguei os pedaços em uma panela, acrescentei sete quilos de soda cáustica, que havia comprado para fazer sabão, e misturei tudo até dissolver os pedaços, formando uma pasta espessa que despejei em vários baldes e joguei em um tanque séptico próximo. Quanto ao sangue na bacia, esperei coagular, sequei no forno, desidratei e misturei com farinha, açúcar, chocolate, leite e ovos, e também um pouco de margarina, formando uma massa. Fiz muitos bolos que servi às mulheres que iam me visitar, e Giuseppe e eu também os comemos.” 
[Leonarda Cianciulli – Trecho do livro de memórias “Confissões de uma alma amarga”, supostamente escrito por ela na prisão].

     Ficou presa por 5 anos, aguardando julgamento, e passava seus dias escrevendo suas memórias, “Confissões de uma alma amarga” – um livro com mais de 700 páginas em que contava sobre seus macabros crimes, sua infância difícil e a tempestuosa relação com sua mãe. Após 3 dias de julgamento, ela foi declarada parcialmente insana, e condenada há 30 anos de prisão e 3 anos de manicômio judiciário. Porém, antes de cumprir seus 30 anos de cadeia, passou três anos se tratando num hospital psiquiátrico, e nunca mais saiu. Ela morreu vinte e quatro anos depois, em 15 de Outubro de 1970, aos 78 anos.
     Estão expostos no Museu de Criminologia de Roma alguns dos itens encontrados na casa da Saponificadora: Um martelo, um cutelo, uma faca, dois machados e um tripé para caldeirão.



JANE TOPPAN – O PRIMEIRO ANJO DA MORTE (1854 – 1938)


      Era enfermeira no Hospital Cambridge em Massachusetts. Em 1901, ela confessou 31 assassinatos, entre elas 12 pacientes, seu senhorio, sua irmã adotiva e um amigo de infância.
    Ela experimentava morfina e atropina em porcos para ver o que as substancias faziam aos seus sistemas nervosos. Drogava e dopava seus pacientes, e e sabido que Jane abusava sexualmente de pacientes à beira da morte, afim de “ressuscitá-los”. Começou a envenenar pessoas, entre elas o dono da casa que ela morava, sua irmã de criação, seu irmão, juntamente de sua esposa e duas filhas, e a irmã de seu cunhado. Ela foi julgada inocente por razões de insanidade mental e sentenciada a permanecer internada em um sanatório pelo resto da vida. Segundo a história, ela teria dito à polícia:
“esta é minha ambição, ter matado mais pessoas – mais pessoas indefesas – do que qualquer homem ou mulher que já tenha vivido”.
     Jane inspirou vários filmes e personagens do cinema, entre eles, o filme American Nightmare.




JEANNE WEBER - A ESTRANGULADORA DE CRIANÇAS (1874-1918)


    Foi uma serial killer francesa, nascida em 1874, que matou quatro crianças por asfixia, além de seus 3 filhos e um sobrinho. Por alguma razão, os sinais visíveis de estrangulamento foram ignorados inicialmente pela perícia, até que um outro sobrinho foi encontrado pela mãe sendo estrangulado, no flagra, pela mulher.
    Com isso, ela foi condenada por 8 assassinatos além dos de seus filhos, mas conseguiu se safar graças a um advogado habilidoso. Todavia, não parou de matar, e anos mais tarde foi pega no flagra novamente tentando matar um garoto de 10 anos, que ela não apenas já havia matado, mas se recusava a parar de estrangular até ter levado 3 socos do pai em fúria. Depois que Jeanne foi condenada em 1910, foi para um manicômio, onde se enforcou.

  

DOROTHEA PUENTE – A VOVÓ ASSASSINA (1929-2011)


    Conhecida como “Senhoria da Casa da Morte”, ou "Vovó Assassina", Dorothea era uma mulher com cara de vovó que gerenciava um pensionato para idosos. Ela sacava as aposentadorias dos inquilinos para uso próprio, e assassinava todos os que reclamavam. A investigação policial descobriu sete corpos enterrados em seu quintal.
     Puente está entre as 64 serial killers registradas na história dos Estados Unidos. Ela foi acusada de um total de nove assassinatos condenada por três, e recebeu duas penas de prisão perpétua, morreu de causas naturais em 27 de março de 2011, aos 82 anos.

Saiba mais sobre a Vovó em: Dorothea Helen Puente - A Vovó Assassina



 BEVERLEY ALLITT – ANJO DA MORTE (1968-...)


    Conhecida como "Anjo da Morte" por atacar crianças na ala infantil de um hospital em Grantham, Lincolnshire. Essa enfermeira pediatra matou 4 crianças e atacou outras 9 num período de 2 meses. Em seus ataques a enfermeira ministrava nas vítimas injeções contendo substâncias como potássio, insulina ou simplesmente ar, causando-lhes reações adversas. 
    Beverley tinha a Síndrome de Munchausen, que consiste em fingir sintomas de uma doença para atrair atenção. Foi levada à julgamento em 1993, e jamais atestou sua culpa. Mesmo assim, recebeu 13 penas perpétuas por seus crimes e até hoje está presa.




continua...

Meu Amigo Dahmer, adaptação da graphic novel de Derf Beckderf



    Será possível identificar os traços de personalidade de um assassino antes mesmo que ele comece a matar? Imagine descobrir que um amigo seu de escola acabou se transformando num dos mais temidos serial killers do século? 
    Essa é a história real que o quadrinista Derf Backderf relata na graphic novel "Meu Amigo Dahmer". "Meu Amigo Dahmer" traz o perfil do psicopata Jeff Dahmer quando este ainda era um aluno do ensino médio. O autor do livro foi seu colega de turma nos anos 1970, e conviveu com o futuro "canibal de Milwaukee" com uma intimidade que Dahmer talvez só viesse a compartilhar novamente com suas vítimas. Juntos, Derf e Dahmer estudaram para provas, mataram aula, jogaram basquete. Os dois tomaram rumos diferentes, e Derf só voltaria a saber do amigo pelo noticiário, anos depois. Em 1991, os crimes de Jeffrey Dahmer vieram à tona: necrofilia, canibalismo e uma lista de pelo menos 17 mortos, entre homens adultos e garotos. O primeiro assassinato teria acontecido meses após a formatura no colégio. 
    Além de remexer nos seus velhos cadernos e álbuns de fotografia, Derf consultou seus amigos de adolescência, antigos professores, os arquivos do FBI e a cobertura da mídia após a descoberta de seus crimes antes de roteirizar "Meu Amigo Dahmer". Muitos tinham histórias do garoto que costumava fingir surtos epilépticos, que exagerava na bebida antes mesmo de ir para a aula e que parecia ter uma fixação em dissecar os animais atropelados que encontrava perto de casa. Mas quem realmente poderia prever os caminhos sombrios pelos quais ele seguiria? Seria possível evitar tamanha tragédia? 
    "Meu Amigo Dahmer", a história (em quadrinhos) antes da história, foi premiada no Festival de Angoulême, França, em 2014, e incluída pela revista Time como um dos cinco melhores livros de não ficção de 2012. A primeira HQ da coleção Crime Scene inaugura a publicação de histórias em quadrinhos, graphic novels e mangás pela DarkSide Graphic Novel.

retirado de "Livraria cultura"

Quer saber mais sobre Dahmer? Acesse: Dahmer - O Canibal Milwaukee

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