08/02/2012 15h06 - Atualizado em 08/02/2012 15h06
Adolescente é condenada a prisão perpétua por morte de criança.
Alyssa Bustamante, de 18 anos, confessou ter matado
menina de 9 anos.
Segundo testemunha, ela queria saber como se sentiria matando alguém.
Uma adolescente do estado do Missouri, nos Estados Unidos,
que confessou ter estrangulado, cortado a garganta e esfaqueado uma
menina de 9 anos porque “queria saber como se sentiria matando alguém” foi
condenada nesta quarta-feira (8) a prisão perpétua com possibilidade de
liberdade condicional.
Alyssa Bustamante, de 18 anos, foi considerada culpada em janeiro de assassinato em segundo grau e à mão armada de Elizabeth Olten, em outubro de 2009, numa pequena cidade rural a oeste de Jefferson City.
Bustamante tinha 15 anos quando confessou ter estrangulado Elizabeth, ter dado várias vezes a menina no peito e cortado sua garganta. Ela levou a polícia à cova rasa onde havia enterrado o corpo da criança, sob um monte de folhas em uma floresta perto do seu bairro.
“Eu sei que palavras nunca vão ser suficientes e nunca vão conseguir descrever exatamente quanto me sinto horrível por tudo isso”, disse a adolescente diante dos pais e irmãos de Elizabeth. “Se eu pudesse dar minha vida para ter ela de volta, eu daria. Desculpa”, completou.
A mãe da criança, Patty Preiss, que no primeiro dia de julgamento classificou Bustamante de
“monstro” e disse que “odeia” a adolescente, ouviu em silêncio o pedido de desculpas. A família Olten se negou a comentar com a imprensa, assim como a família da adolescente.
Por ter confessado o crime, Bustamante, que havia sido acusada de assassinato em primeiro grau, evitou uma possível pena de prisão perpétua em uma presídio adulto sem possibilidade de redução da pena.
Os advogados da adolescente haviam pedido uma pena menor que a prisão perpétua argumentando que o uso do antidepressivo Prozac havia tornado ela mais propensa à violência. Eles disseram ainda que ela sofreu anos com depressão e já havia tentado suicídio por overdose de analgésicos.
Mas os promotores pediam uma sentença ainda maior. Segundo eles, a adolescente havia cavado duas covas dias antes do crime e teria mandado sua irmã menor atrair Elizabeth ao local com um convite para brincar.
Uma das testemunha, m sargento da polícia do Missouri, disse que a adolescente contou a ele que “queria saber como se sentia” quem matava alguém. A acusação também citou jornais locais, aos quais Bustamante teria descrito a “alegria” de matar Elizabeth.
“Eu a estrangulei, cortei a gargante e a esfaqueei, então agora ela está morta”, escreveu Bustamante em seu diário, lido no julgamento por um especialista em caligrafia. “Eu não sei como estou me sentindo. Foi incrível. Logo que passa a sensação de ‘oh, meu Deus, eu não posso fazer isso’, é realmente prazeroso. Agora estou tipo nervosa e tremendo. Tenho que ir para a igreja agora... (risos).”
Após isso, segundo a investigação, a garota foi a uma aula de dança em sua igreja, enquanto iniciavam as buscas pela criança desaparecida.
Alyssa Bustamante, de 18 anos, foi considerada culpada em janeiro de assassinato em segundo grau e à mão armada de Elizabeth Olten, em outubro de 2009, numa pequena cidade rural a oeste de Jefferson City.
Bustamante tinha 15 anos quando confessou ter estrangulado Elizabeth, ter dado várias vezes a menina no peito e cortado sua garganta. Ela levou a polícia à cova rasa onde havia enterrado o corpo da criança, sob um monte de folhas em uma floresta perto do seu bairro.
“Eu sei que palavras nunca vão ser suficientes e nunca vão conseguir descrever exatamente quanto me sinto horrível por tudo isso”, disse a adolescente diante dos pais e irmãos de Elizabeth. “Se eu pudesse dar minha vida para ter ela de volta, eu daria. Desculpa”, completou.
A mãe da criança, Patty Preiss, que no primeiro dia de julgamento classificou Bustamante de
“monstro” e disse que “odeia” a adolescente, ouviu em silêncio o pedido de desculpas. A família Olten se negou a comentar com a imprensa, assim como a família da adolescente.
Por ter confessado o crime, Bustamante, que havia sido acusada de assassinato em primeiro grau, evitou uma possível pena de prisão perpétua em uma presídio adulto sem possibilidade de redução da pena.
Os advogados da adolescente haviam pedido uma pena menor que a prisão perpétua argumentando que o uso do antidepressivo Prozac havia tornado ela mais propensa à violência. Eles disseram ainda que ela sofreu anos com depressão e já havia tentado suicídio por overdose de analgésicos.
Mas os promotores pediam uma sentença ainda maior. Segundo eles, a adolescente havia cavado duas covas dias antes do crime e teria mandado sua irmã menor atrair Elizabeth ao local com um convite para brincar.
Uma das testemunha, m sargento da polícia do Missouri, disse que a adolescente contou a ele que “queria saber como se sentia” quem matava alguém. A acusação também citou jornais locais, aos quais Bustamante teria descrito a “alegria” de matar Elizabeth.
“Eu a estrangulei, cortei a gargante e a esfaqueei, então agora ela está morta”, escreveu Bustamante em seu diário, lido no julgamento por um especialista em caligrafia. “Eu não sei como estou me sentindo. Foi incrível. Logo que passa a sensação de ‘oh, meu Deus, eu não posso fazer isso’, é realmente prazeroso. Agora estou tipo nervosa e tremendo. Tenho que ir para a igreja agora... (risos).”
Após isso, segundo a investigação, a garota foi a uma aula de dança em sua igreja, enquanto iniciavam as buscas pela criança desaparecida.