19 de outubro de 1970 - Bombeiros responderam a uma chamada em Sacramento, Santa Cruz, Califórnia. Eles encontraram um Rolls Royce estacionado em toda a rodovia, bloqueando-os. Finalmente chegando à casa, encontraram cinco corpos flutuando na piscina. Os corpos foram de Dr. Victor Ohta, sua esposa, Virgínia, seus dois filhos Taggart e Derrick (com idade entre 11 e 12) e a secretária do Dr. Ohta, Dorothy Cadwallader. As vítimas tinham sido mortas cada um com um tiro na parte de trás da cabeça estilo execução, uma bala para cada um, exceto para o médico, que levou quatro.
Frazier em 1961
Como não havia grupos de hippies que viviam nas proximidades, foi imediatamente assumido que este era um outro estilo 'Manson' de matar. Mas logo a polícia reduziu o número de suspeitos para um homem - John Frazier Linley. Ele foi visto dirigindo o carro de Ohta.
Ele também deixou suas impressões digitais no Rolls Royce, uma lata de cerveja na cena do crime e outros objetos da casa.
Quando perguntado porque ele fez isso, Frazier disse que os Ohta eram demasiados materialistas e mereciam ser mortos.
Ele foi considerado culpado dos crimes e condenado a morrer na cadeira elétrica. Ele ainda está à espera, agora servindo perpétua após a abolição da pena de morte na Califórnia.
Na terça-feira, 18 de agosto de 2009 ele se enforcou na prisão com 62 anos de idade.
Mijailo Mijailovic foi condenado a prisão perpétua, por homicídio, num tribunal de Estocolmo.
Mijailo Mijailovic, que confessou ter esfaqueado até à morte a ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Anna Lindh, foi condenado a prisão perpétua, por homicídio, por um tribunal de Estocolmo.
A sentença foi dada mais de seis meses depois de Lindh, uma das ministras mais populares, ter sido morta por um desconhecido que a atacou quando fazia compras num centro comercial de Estocolmo.
Por terra ficaram as alegações da defesa, de distúrbios mentais por parte do agora condenado homicida. Apesar da confirmação de que ele tem severos problemas psiquiátricos.
Ele na cena do crime.
O tribunal confirmou a pena pedida pela representante do Ministério Público (acusação), Agneta Blidberg, que considerou não haver dúvidas de que Mijailovic teve intenção de matar - e não de ferir - a ministra, quando a atacou no dia 10 de setembro de 2003.
"O acusado utilizou uma arma perigosa. Agarrou a faca com as duas mãos enquanto infligia os golpes (...) e agiu com grande violência. A localização e tamanho dos ferimentos foram fortemente consistentes com a intenção de matar", considerou o júri. "O fato de que Mijailo Mijailovic teve intenção de matar Anna Lindh é (atestado) para além de dúvida", lê-se na sentença.
"O crime deve por isso, com base nos elementos referidos, ser qualificado de homicídio".
Lindh, 46 anos de idade, sucumbiu a uma hemorragia interna que sobreveio ao princípio da manhã do dia seguinte ao ataque, que ocorreu três dias antes de um referendo sobre a adesão da Suécia ao euro, pela qual a ministra fez campanha ativamente. A ministra era, de resto, tida em linha de conta para vir a liderar um futuro governo daquele país escandinavo.
Anna Lindh
Durante as audiências realizadas em janeiro, o tribunal considerou Mijailovic culpado de homicídio, mas ordenou que o suspeito fosse submetido a exames psiquiátricos antes de o tribunal tomar uma decisão.
Após os exames, os especialistas consideraram que Mijailovic responsável penal por não apresentar, até então e na altura do crime, quaisquer perturbações passíveis de alterar a sua capacidade de percepção.
"A decisão não foi muito surpreendente", declarou o advogado de defesa, Peter Althin, que se escusou a dizer se vai recorrer da sentença por não ter ainda falado com o seu cliente. Mijailovic, um sueco de origem sérvia e com 25 anos, confessou o crime mas alegou que não pretendia matar Anna Lindh e que tinha sido levado a agredi-la por ordem de "vozes interiores".
O suspeito foi detido duas semanas depois do incidente e, durante meses, negou qualquer implicação no assassínio da ministra.
Confrontado com provas irrefutáveis, entre as quais um teste de DNA, que o ligava diretamente à arma utilizada, acabou por confessar a motivação do crime, entretanto confirmada por um amigo, que lhe reconheceu por “ódio”, por questões ligadas com intervenções militares ao país de origem.
Anna Lindh
Anna Lindh aftermath
Anna Lindh 1957-2003
Whole nation mourns over Anna Lindh (&fmt=18) Still
(19 de julho de 1860 - 1° de junho de 1927) foi uma mulher solteira da Nova Inglaterra e uma figura central no caso que rodeia o duplo homicídio a machadadas brutais de seu pai e de sua madrasta num dia de calor sufocante, em 4 de agosto de 1892, em Fall River, Massachussets.
Borden foi absolvida quando levada a julgamento, mas ninguém mais foi levado, e ela tornou-se uma figura no folclore americano. As matanças, o julgamento e o impacto da cobertura dos jornais sobre Lizzie Borden se tornaram uma causa célebre; e o evento tem permanecido firme na cultura pop americana e na criminologia como um dos mais famosos incidentes da Era Vitoriana. Disputas sobre a identidade do assassino continuam até hoje.
Os assassinatos
As vítimas.
Em 4 de agosto de 1892, Andrew J. Borden, pai de Lizzie, e sua madrasta, Abby Borden, foram achados mortos em sua casa. As únicas outras pessoas presentes na residência naquele momento eram Lizzie e a empregada doméstica da família, Bridget Sullivan. De acordo com testemunhas, Sullivan estava limpando as janelas da casa quando Lizzie a pediu para chamar o médico, o Dr. Bowen, porque seu pai tinha sido assassinado. Aparentemente ela disse à empregada: "Papai está morto! Alguém entrou e o matou!".
Mais tarde, o corpo da madrasta de Lizzie foi achado no segundo andar da casa. Ambos tinham sido mortos por pancadas provocadas por uma arma pesada e aguçada; entretanto, era impossível determinar que arma tinha sido usada pelo assassino. É presumido que a mesma arma foi usada para matar as vítimas.
Mais cedo naquele dia, Andrew Borden tinha ido à cidade com o irmão de sua esposa, John Morse. Ele retornou às 10:30 e imediatamente deitou-se no sofá para tirar uma soneca. Menos de uma hora depois, Lizzie alegou que achou o corpo de seu pai. Esses são os únicos fatos incontestáveis do caso. Todo o resto no caso é formado por boatos e por testemunhos conflituosos.
Durante a investigação da polícia, um machado pesado foi encontrado no porão e presumido como a arma do crime. Embora estivesse limpo, a maior parte de sua alça estava perdida, e o processamento declarou que ela tinha sido cortada fora porque estava coberta de sangue. Contudo, o oficial de polícia, Michael Mullaly, disse ter encontrado a ferramenta de cortar árvores perto de um cabo de machado. Logo, a verdadeira arma do crime continua um mistério até os dias de hoje, apesar do machado ser a arma mais suspeita e mais popular.
Lizzie Borden estava menstruando no momento dos crimes. A polícia, descuidada, ignorou Lizzie, que dispunha de muitas roupas sorvidas de sangue em seu quarto. Na verdade, a polícia ignorou várias "pistas". Sullivan as levou da casa para lavá-las. Qualquer um desses fatos poderia ter sido uma evidência de assassinato, mas nenhum foi mencionado durante o julgamento.
Nenhuma roupa suja de sangue foi jamais encontrada; porém, um assassinato desse tipo quase certamente lançou respingos de sangue nas roupas do perpetrador. Poucos dias depois dos assassinatos, Lizzie Borden queimou um de seus três vestidos azul claro, dizendo que ela tinha derramado tinta nele. Testemunhos contraditórios do julgamento duvidam do vestuário de Lizzie no dia do assassinato: alguns disseram que ela usava um vestido marrom; outros acreditavam que ela estava usando um vestido azul claro, mas discutiam quanto ao tipo de vestido. Outros ainda alegaram que a viram usando um vestido azul escuro.
Lizzie Borden foi inocentada pelo júri depois de uma hora de deliberação.
Conjetura
Muitas teorias têm sido apresentadas ao longo dos anos para identificar o verdadeiro assassino e para explicar os possíveis motivos. Uma acredita que Andrew J. Borden tinha recentemente modificado seu testamento, para excluir Lizzie; porém, nenhum novo testamento, nem um velho, foi divulgado. Outra teoria é a de que Lizzie era lésbica e estava tendo um caso amoroso com a empregada, mas foi descoberta por sua madrasta. O pai de Lizzie e sua segunda esposa eram um pouco odiados pela sociedade; portanto qualquer cidadão poderia ter seu próprio rancor e ressentimento, sem excluir Lizzie e a empregada. Outra teoria acha que a empregada foi a assassina, que possivelmente se sentiu ultrajada ao pedirem para ela limpar as janelas num dia bastante quente, uma tarefa difícil, mesmo depois de ter comido, há alguns dias, alimentos envenenados - toda a casa esteve doente por dias, provavelmente por causa de uma comida estragada de uma geladeira quebrada que o pão-duro Andrew Borden recusou-se a mandar consertar. Uma teoria diz que Lizzie sofria de crise epiléptica durante seu ciclo mensal, no qual ela, às vezes, entrava num estado de sono, cometendo assim os assassinatos inconscientemente.
Suposto caso com a atriz Nance O'Neil
Em 1904, a atriz Nance O'Neil conheceu Lizzie Borden em Boston. No começo do século XX, era inaceitável uma mulher se tornar atriz. O'Neil era extravagante e estava sempre em dificuldades financeiras, e Borden tinha um considerável patrimônio. As duas tinham uma relação intensa, apesar da notoriedade de Borden. O'Neil era casada naquele momento.
Nance O'Neil
Nunca, entretanto, foi provado que a relação delas era íntima. O término da relação dois anos depois, em 1906, foi uma perda significante para Borden, que, como se alega, teve dificuldades para se recuperar emocionalmente. O'Neil virou um personagem no musical sobre Lizzie Borden, intitulado Lizzie Borden: A Musical Tragedy in Two Axe, onde ela foi interpretada por Suellen Vance. A feminista Carolyn Gage refere-se a Nance O'Neil como uma lésbica assumida, mas há poucos detalhes documentados sobre isso. Gage ainda afirma que sua orientação sexual era bastante conhecida nos círculos de entretenimento, apesar de seu casamento. O livro Lizzie, de Evan Hunter, é a fonte chefe dessa conjetura.
Reação pública
O julgamento recebeu uma tremenda quantia de publicidade nacional, o que relativamente era um novo fenômeno na época. Mais tarde, ele foi comparado com os julgamentos de Bruno Hauptmann e de O. J. Simpson, como uma marca na cobertura da mídia de procedimentos legais.
O caso de Borden foi memorizado numa popular rima de corda de pular, vista abaixo em inglês:
Lizzie Borden took an axe (Lizzie Borden pegou um machado)
And gave her mother forty whacks. (E deu a sua mãe quarenta golpes.)
When she saw what she had done, (Quando ela viu o que tinha feito,)
She gave her father forty-one. (Ela deu a seu pai quarenta e um.)
A rima anônima foi feita por um escritor como uma tentadora e pequena melodia para vender jornais. Entretanto, a verdade é que sua madrasta não recebeu quarenta machadadas, mas sim dezoito ou dezenove enquanto que seu pai, onze. Mesmo absolvida dos crimes, Lizzie Borden foi condenada ao ostracismo por vizinhos. Seu nome apareceu novamente nos jornais quando ela foi acusada de roubar um produto de uma loja.
Legado
Alguns que conheceram Lizzie Borden acreditam que ela não foi culpada. No entanto, apesar de ter sido considerada inocente, ela continua na imaginação popular como uma assassina brutal. Isso se deve pelos seguintes fatos:
As mortes nunca foram solucionadas.
Por muitos anos, no aniversário dos assassinatos, a imprensa mais sensacionalista novamente a acusou pelo crime.
Os versos burlescos de métrica imperfeita continuaram, reforçando sua "culpa" no pensamento público.
A casa dos Borden, em Second Street, é hoje uma Bed and breakfast, um alojamento que oferece cama e café da manhã por tarifas convenientes, mas é aberta em certos dias para um tour. Quando a casa foi renovada por um dono anterior, há alguns anos, apenas uma machadinha foi encontrada. Ela foi dada à polícia, mas não evidenciou nada. Um organização tem trabalhado para aproximar a casa de sua condição de 1892.
"Maplecroft", a mansão que Lizzie Borden comprou com o dinheiro que herdou do pai depois de ser inocentada, localizada na então famosa French Street, é uma residência privada nos dias de hoje e ocasionalmente é aberta ao público.
Genealogia
Lizzie Borden está distantemente relacionada com o inventor do leite condensado Gail Borden (1801-1874), com Robert Borden (1854-1937), primeiro-ministro do Canadá durante a Primeira Guerra Mundial, e com a falecida atriz Elizabeth Montgomery (1933-1995), que retratou a história da vida de Lizzie num filme de 1975, mas ela é mais conhecida pelo papel principal da serie "A Feiticeira".
Fontes de pesquisa: Crime Library, Wikipedia e murderpedia.
Lizzie Borden: The TRUE Story & The Murder House Today
Arnold Brown's Theory of the Lizzie Borden Case
Lizzie Borden -- Ed McBain's Theory
History's Lost and Found: Lizzie Borden's Hatchet
MACABRE HISTORY: Lizzie Borden - HORROR HOUSE MURDERS
Something Interested About Andrew Borden!
ATENÇÃO neste VIDEO ele Mostra na Fotografia do corpo do Mr. Andrew um possivel fantasma olhando para o corpo. Achei interessante mas pode ser que alguem estava ali antes da foto ser batida, naquela época as fotos eram diferentes a sei la uashuhauh tirem suas conclusoes.
(23 de maio de 1950 - 26 de dezembro de 1980) foi um serial killer que matou seis pessoas no espaço de um mês, em Sacramento, Califórnia. Ele foi apelidado de "O Vampiro de Sacramento", porque bebia o sangue de suas vítimas e canibalizava seus restos. Ele fez isso como parte de uma ilusão de que ele precisava fazer isso para impedir os nazistas de transformar seu sangue em pó através do veneno que tinham plantado sob sua saboneteira.
Infância
Se auto-descreveu vítima de abuso nas mãos de sua mãe, Chase exibiu pela idade de 10 anos, elementos da tríade Macdonald: enurese, piromania, e zoosadism. Em sua adolescência, ele era conhecido como um alcoólatra e usuário de drogas crônico. Ele sofria de disfunção erétil devido a "problemas psicológicos decorrentes da raiva reprimida".
Começo da fase Adulta:
Chase desenvolvia hipocondria enquanto ele amadurecia. Ele queixou-se muitas vezes que seu coração ia ocasionalmente "parar de bater", ou que "alguém tinha roubado sua artéria pulmonar". Ele iria espremer laranjas na cabeça, acreditando que a vitamina C seria absorvida pelo seu cérebro através de difusão. Chase também acreditava que os ossos do crânio tinham se separado e estavam se movimentando, ele raspou a cabeça, a fim de assistir a esta atividade.
Depois de deixar a casa de sua mãe (acreditando que ela estava tentando envenená-lo), Chase alugou um apartamento com amigos. Os companheiros de quarto de Chase reclamaram que ele estava constantemente embriagado de álcool, maconha e ácido. Chase também andava nu pelo apartamento, mesmo em frente das pessoas. Os companheiros de quarto de Chase exigiram sua saída. Quando ele se recusou, mudaram-se em seu lugar. (Os incomodados que se mudem, nesse caso se encaixa? Se fosse eu, chamava uma ambulância de hospital psiquiátrico, FATO.)
Uma vez sozinho no apartamento. Ele começou a capturar, matar e estripar vários animais, que seriam então devorados, às vezes, misturando os órgãos com Coca-Cola no liquidificador e bebia a mistura como um milkshake. Chase fundamentou que ao ingerir as criaturas ele estava impedindo que seu coração encolhesse.
Institucionalização:
Em 1975, Chase foi involuntariamente interrompido por uma instituição mental depois de ser levado para um hospital por envenenamento do sangue, que contraiu após a injecção de sangue de coelho em suas veias. Ele frequentemente partilhava suas fantasias sobre a matança de coelhos. Ele já foi encontrado com manchas de sangue ao redor de sua boca, mas funcionários do hospital descobriram que tinha bebido o sangue de aves, ele tinha jogado os cadáveres das aves fora da janela de seu quarto de hospital. O pessoal começou a se referir a ele como "Dracula".
Em um dos muitos incidentes que aconteceram na instituição, ele tirava sangue do cão de terapia para reduzir sua dependência. Ocasionalmente, ele foi descoberto tendo defecado em si mesmo. Ele alegou que obteve as seringas a partir de rachaduras abertas nas caixas descartáveis nos escritórios do médico.
Havia argumentos quanto ao fato de Chase ser esquizofrênico ou sofria de uma psicose induzida por drogas.
Depois de ser submetido a uma bateria de tratamentos com drogas psicotrópicas, Chase não foi considerado um perigo para a sociedade e, em 1976, ele foi liberado sob a fiança de sua mãe.
A mãe de Chase decidiu que ele não precisava tomar a medicação prescrita de antipsicóticos, afirmando que seu filho ficava parecendo um "zumbi". Ela parou com a medicação e levou Chase para seu próprio apartamento.
Uma investigação posterior revelou que em meados de 1977, Chase foi parado e detido por um agente de nativos americanos em uma reserva na área de Lake Tahoe. Ele estava vestindo uma camisa encharcada de sangue, e dirigindo um caminhão carregado com armas e um balde de sangue. Ele convenceu a polícia que foi um mal-entendido envolvendo um animal que havia caçado. Nenhuma acusação foi arquivada.
Em 29 de dezembro de 1977, Chase matou sua primeira vítima conhecida, com um tiros. A vítima, Ambrose Griffin, 51 anos, foi um engenheiro e pai de dois filhos. Após o tiroteio, um dos filhos de Griffin relatou ter visto um vizinho andando em torno de sua vizinhança em Sacramento Oriente, com um rifle calibre .22. A arma do vizinho foi apreendida, mas os testes de balística determinaram que não era a arma do crime.
Em 11 de janeiro de 1978, Chase pediu ao seu vizinho por um cigarro e, em seguida, começou a agir de forma agressiva até que ela deu-lhe cada cigarro que tinha em casa.
Duas semanas depois, ele tentou entrar na casa de outra mulher, mas, considerando que as suas portas estavam trancadas, afastou-se; Chase mais tarde disse aos detetives que tomava portas fechadas como um sinal de que ele não era bem-vindo, mas que se as portas estivessem desbloqueadas seria um convite para entrar (Tipo Vampiros). Mais tarde ele entrou numa casa e foi expulso por um casal que morava na casa, levando com ele pertences furtados da casa, urinou e defecou em suas camas e roupas.
Teresa Wallin foi a próxima vítima de Chase em 21 de janeiro. Grávida de três meses, Wallin foi surpreendida em sua casa por Chase, que atirou três vezes, matando-a. Ele então teve relações sexuais com o cadáver, mutilou, e banhou-se com o sangue da mulher morta.
Teresa Wallin
Dois dias depois de matar Wallin, Chase comprou dois filhotes de cachorro de um vizinho. Ele matou os dois e bebeu o sangue deles.
Em 27 de janeiro, Chase cometeu seus crimes finais. Entrando na casa de Evelyn Miroth, 38 anos, ele encontrou a amiga dela, Meredith Danny , em quem ele atirou com sua pistola .22. Roubou a carteira de Meredith e as chaves do carro, invadiu a casa, fatalmente atirou em Jason de 6 anos de idade, filho de Miroth, e seu sobrinho de 22 meses de idade, David. Tal como aconteceu com Wallin, Chase praticou necrofilia e canibalismo com o cadáver de Miroth.
Miroth
Jason
David
Uma menina de 6 anos, com quem Jason brincava bateu na porta, Chase se surpreendeu, e fugiu do local no carro de Meredith, levando o corpo de Davi com ele. A menina alertou um vizinho, que alertou a polícia. Ao entrar na casa, a polícia descobriu que Chase tinha deixado impressões digitais perfeitas e marcas de sapatos no sangue de Miroth.
Chase voltou para seu apartamento em Watt Ave. Onde ele bebeu o sangue de Davi e comeu vários órgãos internos da criança (incluindo o cérebro) antes de dispensar o corpo em uma caixa próximo a uma igreja.
A caixa que continha os restos mortais de David.
Julgamento :
Em 1979, Chase foi julgado em seis acusações de homicídio. A fim de evitar a pena de morte, a defesa tentou tê-lo declarado culpado de assassinato em segundo grau, o que resultaria em uma pena de prisão perpétua. O caso articulava sobre a história de Chase ter doença mental e a sugestão de que seus crimes não foram premeditados.
Em 8 de maio, o júri no caso altamente divulgado considerou Chase culpado de seis acusações de assassinato em primeiro grau e Chase foi condenado a morrer na câmara de gás. Eles rejeitaram o argumento de que ele não era culpado por razões de insanidade. Seus companheiros de prisão, cientes da natureza gráfica e bizarras dos crimes de Chase, o temiam, e de acordo com os funcionários da prisão, eles muitas vezes tentaram convencê-lo a cometer suicídio.
Chase concedeu uma série de entrevistas com Robert Ressler, durante o qual ele falou de seus temores de nazistas e UFOs. Sobre os assassinatos ele disse que embora ele os tivesse matado, não foi culpa dele, ele tinha sido forçado a matar para se manter vivo, o que ele acreditava que qualquer pessoa faria. Pediu a Ressler para lhe dar acesso a um radar, com o qual ele poderia apreender os UFOs nazistas, de forma que os nazistas poderiam ir a julgamento pelos assassinatos. Ele também entregou a Ressler uma grande quantidade de macarrão e queijo, que ele estava guardando nos bolsos da calça, acreditando que os agentes penitenciários estavam em conluio com os nazistas e tentando matá-lo com comida envenenada. Críticos alegam que Chase estava fazendo isso, a fim de ganhar a simpatia do público e obter o seu fundamento de insanidade reconsiderada em sede de recurso, evitando assim a sentença de morte.
Em 26 de dezembro de 1980, um guarda fazendo verificações de células encontrou Chase desajeitadamente deitado em sua cama, sem respirar. Uma autópsia determinou que ele cometeu suicídio com uma overdose de remédios antidepressivos da prisão prescritos pelo médico. Ele havia escondido os remédios ao longo das últimas semanas.
O Filme Rampage de 1988 foi livremente baseado na história de Chase.
(Califórnia, 24 de maio de 1946) foi um membro da Família Manson e homicida condenado à prisão perpétua pelo assassinato de um rancheiro de Spahn Ranch, local de moradia do grupo de seguidores de Charles Manson no sul da Califórnia, no fim dos anos 1960.
Grogan deixou o colégio no começo da década e passou por diversas comunidades hippies do estado até parar no Spahn Ranch, na primavera de 1967. Músico de talento constantemente drogado, já tinha algumas passagens pela polícia por porte de drogas e distúrbios em público quando se juntou a Charles Manson. Enquanto muitos na comunidade o tinham como um quase-retardado, outros acreditavam que ele fazia um papel de idiota pré-estabelecido.
Em junho de 1969, foi preso e condenado a 90 dias de observação num hospital psiquiátrico por expor seu pênis em público a um grupo de crianças, mas saiu andando da instituição e voltou ao rancho dois dias depois.
No dia 10 de agosto de 1969, Grogan participou do grupo de assassinos que se dirigiu com Manson à casa de Rosemary e Leno LaBianca, no bairro de Los Feliz, em Los Angeles. Após deixar na casa três integrantes da família, Charles Watson, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten, que matariam o casal, ele acompanhou o grupo restante, formado por Manson, Linda Kasabian e Susan Atkins – as duas últimas participantes do grupo que assassinaram a atriz Sharon Tate e mais quatro pessoas na madrugada anterior – até a casa de um ator libanês no centro de Los Angeles, com o intuito de matá-lo, por ordens de Manson.
Por interferência de Linda Kasabian, a única que conhecia o apartamento do ator e bateu em porta errada para evitar o assassinato, o grupo voltou ao Spahn Ranch sem cumprir o objetivo. Semanas depois, Grogan ajudaria Charles Manson, Bruce Davis e ‘Tex’ Watson a matar o capataz do rancho, Donald ‘Shorty’ Shea.
Donald Shea
Preso em 10 de outubro de 1969, ele foi condenado à morte pelo assassinato de Shea, tendo sua sentença comutada para prisão perpétua pelo juiz James Koltz, que estabeleceu que ‘Groogan era muito estúpido e muito afundado nas drogas para decidir qualquer coisa por si só’.
Na prisão, entretanto, livre das drogas, Grogan transformou-se de um zumbi semi-retardado e agressivo num prisioneiro modelo, maduro e arrependido de seus atos. Em 1977, desenhou um mapa para as autoridades indicando o lugar onde Shea, cujo corpo nunca tinha sido descoberto, estava enterrado. O corpo, que se supunha ter sido cortado em nove pedaços, estava inteiro. Em 18 de novembro de 1985, conseguiu liberdade condicional e deixou a prisão, sendo o único integrante da Família Manson, condenado à prisão perpétua por assassinato, a ter conseguido este benefício até hoje.
Manson Family - Special Report Part 4 Steve Grogan Paroled
(Biddeford, 21 de Junho de 1949) foi uma integrante da Família Manson, grupo de criminosos formado por Charles Manson na Califórnia nos anos 1960, responsável pelos assassinatos do Caso Tate-LaBianca, que tirou a vida da atriz Sharon Tate e mais seis pessoas, entre outros crimes. Kasabian, participou nos assassinatos como cúmplice e testemunha ocular, foi usada como principal peça de acusação no julgamento dos assassinos, em troca de imunidade.
Infância e adolescência
Linda cresceu numa família comum de classe média, estabelecida em Nova Hampshire, sendo considerada inteligente, boa aluna e a melhor atleta de sua escola, até que seus pais se separaram e sua mãe casou-se novamente. Linda não se dava bem com o padrasto e passou a ter pouca atenção da mãe: "Eu não tinha tempo para ouvir seus problemas. Muito do que aconteceu a Linda foi minha culpa", diria anos depois, Joyce Drouin, sua mãe.
Aos dezesseis anos, deixou o curso secundário e fugiu de casa, em direção ao oeste, ‘à procura de Deus’, passando a adotar um estilo hippie de vida, vivendo de comunidade em comunidade pelo interior dos Estados Unidos e envolvendo-se com diversos tipos de drogas. Casou-se e separou-se duas vezes e, em 1968, teve uma filha, Tanya. Com o fim do segundo casamento, voltou a viver com a mãe em Nova Hampshire, até que seu segundo marido, Robert Kasabian, entrou em contato com ela, dizendo sentir muito a falta das duas, Linda e o bebê, e ela voltou a viver com ele numa comunidade hippie de Topanga Canyon, na área de Los Angeles.
A 'Família'
No verão de 1969, Linda, grávida pela segunda vez e insatisfeita com o casamento, sentindo-se rejeitada por Kasabian, encontrou uma hippie chamada Catherine Share, que lhe falou sobre um lugar onde um grupo de jovens e adoráveis hippies estavam estabelecendo uma espécie de paraíso na Terra, para escapar das convulsões sociais que estavam acontecendo e tendiam a aumentar no país. Em julho, Linda chegava com sua filha ao Spahn Ranch, nos subúrbios de Los Angeles, onde conheceu e se encantou pelo líder da comunidade, Charles Manson.
Durante sua primeira noite com a ‘família’, Linda dormiu com Charles "Tex" Watson, no que foi descrita depois por ela como uma noite intensa, e foi convencida por ele a roubar um ex-amigo endinheirado de seu marido. Realizando o roubo junto com Tex, ela ‘provou’ sua lealdade à ‘família’ que a havia acolhido. Na noite seguinte, apresentada a Manson, de quem disse que podia ver através dela, fez sexo com ele numa das cavernas de Spahn Ranch e declarou-se convertida ao modo de vida da comunidade, dominada por alguém a quem achava se parecer com 'Jesus Cristo', pelas suas roupas e suas pregações.
Linda começou a acompanhar os membros da comunidade nos pequenos roubos que faziam em casas de Los Angeles na ausência de seus proprietários ou quando eles se encontravam dormindo, eles eram chamados de "creepy crawls". Quando uma das integrantes da família, Mary Brunner, foi presa por roubo de cartão de crédito, Linda passou a se tornar extremamente importante para o grupo, por ser a única a ter uma licença de motorista válida, tornando-se a motorista oficial das incursões noturnas criminosas por Los Angeles. Este fato, e o modo como se integrou a família em tão pouco tempo, fazendo tudo que lhe fosse pedido, é a explicação mais aceita para o fato de que ela, uma recém-chegada na comunidade, fosse escalada para participar de uma importante missão, que a tornaria mundialmente famosa, da pior maneira possível, junto com outros integrantes da Família Manson.
Os crimes
Na madrugada de 9 de agosto de 1969, Linda acompanhou outros três integrantes da comunidade, Tex Watson, Susan Atkins e Patricia Krenwinkel, a uma casa em Cielo Drive 10050, Bel Air, área de moradias sofisticadas de Los Angeles, acreditando-se tratar de mais um roubo. Esperou no carro enquanto os outros três invadiam a casa, pertencente ao cineasta Roman Polanski e a atriz Sharon Tate, e cometiam um dos mais bárbaros crimes da história criminal dos Estados Unidos, assassinando com requintes de crueldade Tate, seus convidados Abigail Folger, Jay Sebring, Wojciech Frykowski, e Steven Parent, um adolescente amigo do caseiro da mansão e de quem ouviu à execução com cinco tiros no portão por Watson.
Em seu depoimento ao júri, Kasabian contou que, num dado momento, ouviu gritos horríveis vindo de dentro da mansão e deixou o carro, entrando na casa, dando de encontro com Frykowski que, ensanguentado, tentava fugir pelo jardim, seguido de Watson. Em estado de horror, implorou a Tex que parasse com aquilo, dizendo que tinha ouvido pessoas vindo, mas ouviu ‘ser tarde demais’, enquanto ele acabava de matar Frykowski a facadas e um tiro na cabeça – Tate havia sido assassinada dentro da casa por Susan Atkins, depois de Jay Sebring ser morto a tiros por Watson. Linda correu de volta para o carro em estado de choque e lá ficou esperando os companheiros voltarem, retornando todos ao Spahn Ranch para prestar contas a Charles Manson.
Charles Manson
Na noite seguinte, novamente como motorista, Kasabian acompanhou o mesmo grupo, agora também incluindo Steve Grogan, Leslie Van Houten e o próprio Manson no comando, até uma casa no bairro de Los Feliz, moradia do casal Rosemary e Leno LaBianca. Manson liderou o grupo, a pretexto de ensinar-lhes como aquilo devia ser feito, por achar que os crimes da noite anterior tinham sido cometidos de maneira muito superficial e pouco cruel (cinco pessoas assassinadas a tiros e facadas, duas enforcadas, uma delas grávida de oito meses e não foi cruel?!!).
Do carro, Kasabian viu Manson e Tex Watson entrarem na casa e o líder sair pouco tempo depois, dizendo que os ocupantes já estavam amarrados e amordaçados. Manson deu ordens a Patrícia Krenwinkel e Van Houlen para que se juntassem a Watson no interior da residência, e enquanto os três assassinavam Leno e Rosemary LaBianca, o restante do grupo partiu no carro dirigido por ela para outra área de Los Angeles.
Mais tarde, durante a madrugada, na área de Venice Beach, Manson ordenou ao grupo que assassinasse um ator libanês de nome Saladin Nader, que Kasabian havia conhecido alguns dias antes com Sandra Good, outra integrante do grupo. Como Kasabian já havia estado no apartamento, foi escalada para levar o grupo até a porta. Seguida por Susan Atkins e Steve Grogan portando facas e armas de fogo, propositalmente ela bateu numa porta errada do edifício de apartamentos. Quando os ocupantes responderam, ela se desculpou pelo engano, disse que não se lembrava mais qual era o número do apartamento a Atkins e Gregor, e voltaram todos ao carro, salvando a vida de Saladin Nader.
Dois dias depois dos assassinatos de Tate-LaBianca, Kasabian fugiu de Spahn Ranch e voltou para a casa da mãe em Nova Hampshire.
Julgamento
Em dezembro de 1969, após Susan Atkins, presa em custódia por investigação em roubos de automóveis, contar a companheiras de cela sua participação no assassinato de Sharon Tate, ela, Charles Manson, Patrícia Krenwinkel, Tex Watson, Leslie Van Houten e Linda Kasabian foram todos indiciados pelos crimes. Dado a falta de provas além da confissão de Atkins, que acabou negando o que tinha dito, foi oferecida a Kasabian, que apesar de não ter avisado às autoridades do ocorrido após os crimes e ter sido cúmplice deles, não entrou em nenhuma das casas nem feriu ninguém, a chance de se tornar prova do estado, atuando como testemunha ocular a favor da acusação, em troca de imunidade total. Kasabian aceitou e seus depoimentos em cores fortes de tudo que viu naquelas noites, sua emoção e repulsa ao ver as fotos dos corpos dentro da casa de Tate e dos LaBianca, foram o fator mais importante, segundo o próprio promotor Vincent Bugliosi, para a condenação dos réus.
Apesar das ameaças constantes que sofreu, durante os dezoito dias em que prestou testemunho, de Manson no tribunal, passando o dedo na própria garganta olhando para ela, e de outros integrantes da comunidade de Manson à solta, Kasabian, a única entre os participantes dos assassinatos a se comover com os relatos e a sentir remorso e simpatia pelas vítimas, manteve seus relatos, chegando a se confrontar com Susan Atkins no tribunal, quando esta gritou que ela os estava matando, respondendo: Vocês mataram a vocês próprios.
Vida pós-Manson
Em março de 1971, todos os assassinos do Caso Tate-LaBianca foram condenados à morte, depois comutada em prisão perpétua. Linda Kasabian, então um dos rostos mais conhecidos dos Estados Unidos, pela intensa cobertura que a mídia americana e mundial fez do julgamento e de todo o caso, tentou desaparecer no anonimato para recomeçar uma vida normal.
Voltou para Nova Hampshire com o marido Robert e a filha Tanya, indo viver numa comunidade hippie no interior do estado, conseguindo um emprego de cozinheira pouco depois. Apesar de ser obrigada a voltar a Los Angeles outras vezes por conta dos crimes da Família Manson, como o julgamento de Tex Watson no final de outubro de 1971 e os dois novos julgamentos de Leslie Van Houten em 1977, Kasabian conseguiu fugir das atenções da opinião pública.
Durante os anos 1970, apesar de ser cortado todo tipo de conexão com os remanescentes da família em liberdade, sofreu o constrangimento de ter sua vida monitorizada pelo Serviço Secreto, após uma de suas ex-companheiras de seita, Lynette 'Squeaky' Fromme, tentar assassinar o presidente Gerald Ford em 1976. Assim, além de precisar ser recolocada pelo governo em cidade desconhecida do estado de Washington – onde teve problemas com a lei por posse de entorpecentes – por causa de ameaças de vingança de alguns remanescentes da ‘família’ em liberdade, ainda potencialmente perigosos.
Nas últimas décadas, não se tem mais notícias de Linda Kasabian, que tem evitado participar de qualquer entrevista ou documentário sobre os crimes, abrindo exceção apenas em 1988 para um programa de televisão. Seu sobrenome foi escolhido para batizar uma banda de rock inglesa.
Linda Kasabian Interview 1988 Tate Murder Sepcial Part-1
Linda Kasabian Interview 1988 Tate Murder Sepcial Part-2
Linda Kasabian testifies against the Manson Family (1/3)
Linda Kasabian testifies against the Manson Family (2/3)
Linda Kasabian testifies against the Manson Family (3/3)