Cuidado: Esta postagem contem detalhes de tortura e FOTOS do corpo da vítima.
Gertrude Baniszewski
O caso se passou em Indianapolis, Indiana, USA. Gertrude Nadine Baniszewski (née van Fossan) (19 de setembro, 1929 – 16 de junho, 1990),
Também conhecida como Gertrude Wright e Nadine Van Fossan, era uma mulher divorciada que com a ajuda de alguns de seus filhos e filhos de vizinhos, tais como Ricky Hobbs e Coy Hubbard, administrou e facilitou a prolongada tortura, mutilação, e eventual assassinato de Sylvia Likens, uma adolescente que ela levou para seu lar. ( Também levou a irmã de Sylvia)
a casa.
Quando foi condenada por assassinato em primeiro grau (premeditado) em 1966, o caso foi chamado de "O PIOR ato criminoso contra um individuo na História de Indiana". O caso desde então recebeu inúmeras adaptações tanto imaginárias quanto reais.
Sylvia Likens - 1965
Jenny Likens
Uma das mais recentes é o filme : Um crime Americano. Estrelando Catherine Keener no papel de Gertrude Baniszewski e Ellen Page no de Sylvia Likens, Foi estreado em 2008.
O Filme é forte, mas eles não mostraram tudo.
Tive pesadelos horríveis depois de ver o filme. Eles mostram a parte da garrafa, as partes em que as crianças a queimam e batem e a parte que ela é marcada com uma frase no abdome. Isto já é chocante! Imagina se eles mostram ela comendo fezes, ou o dia em que ela apanhou com o cabo de vassoura na cabeça! Enfim cortaram bastante. Ainda bem! Só não gostei muito do final que mostra ela em espírito. Já não basta tudo que ela passou? Ainda ter que ver o próprio corpo!!!! Aff...
Outra coisa, colocaram o namorado da Gertrude no filme, mas ele nem chegou a ver a Sylvia.
PS:Nada contra a religião espirita. Só não gostei desta parte no filme mesmo. Mas recomendo pra quem tem estômago. Veja o Trailer no final da postagem.
A Vida antes de Sylvia Likens:
Baniszewski nasceu em 1929. Pais: Hugh M. e Mollie M. Van Fossan, Gertrude foi a terceira de 6 filhos. Em 1940, Baniszewski viu seu pai, de quem ela era próxima, morrer de um ataque do coração. 5 anos depois, ela largou a escola na idade de 16, para se casar com o deputado John Baniszewski, 18 anos, com quem teve 4 filhos. Mesmo John tendo um temperamento instável, os dois ficaram juntos por 10 anos. Depois se divorciaram.
Gertrude - 1970
Após um matrimonio curto com um homem chamado Edward Guthrie, Gertrude e John se casaram novamente e tiveram mais 2 filhos, antes de se divorciar permanentemente em 1963. Baniszewski, então com 34, se mudou com Dennis Lee Wright 23 anos, este abusou dela.
Eles tiveram um filho, Dennis Jr., mas após seu nascimento, ele abandonou Baniszewski e desapareceu.
Sylvia Likens :
Sylvia e Betty Likens (mãe)
Em julho de 1965, Lester e Betty Likens, viajantes trabalhadores de um parque de diversões.
Sugeriram que Gertrude cuidasse de suas duas filhas - Sylvia Marie Likens, 16, e Jenny Faye Likens, 15.
Em retorno lhe dariam $20 por semana enquanto trabalhavam em algumas cidades do país.
Jenny Likens
As meninas frequentavam a mesma escola e funções sociais que os filhos de Baniszewski, assim como frequentavam a igreja com Gertrude Baniszewski aos domingos. No entanto, quando o primeiro pagamento dos pais da menina atrasou, ela bateu nelas. Desde então as meninas apanhavam por comer doces que Gertrude as acusava de ter roubado, ( elas tinham na verdade comprado ).
Assim começaram os abusos frequentes.
A Tortura começa:
Em agosto 1965, Baniszewski começou a abusar física e verbalmente de Sylvia, permitindo que seus filhos a agredissem, e empurrassem da escada. Baniszewski também acusou Likens de ser uma prostituta, e dava 'sermões' sobre a podridão, sujeira de prostitutas e mulheres em geral. (seria engraçado se não fosse trágico, vindo de uma mulher como ela! E ela era meio pedófila também.)
Gertrude Baniszewski e seu filho John, 13 dizendo adeus após
o julgamento pelo assassinato de Sylvia Likens.
(William Oates / The Star - 25 de maio de 1966)
Depois de as irmãs Likens repetidamente acusarem as filhas de Gertrude : Paula e Stephanie de serem prostitutas, O namorado de Stephanie, Coy Hubbard, e muitos outros amigos da escola e meninos locais, foram levados para ajudar Gertrude a bater na menina Sylvia.
Paula durante o julgamento pela morte e tortura de Sylvia em 20 de maio de 1966.
Stephanie - 25 de abril de 1966.
Gertrude até forçou Jenny Likens a bater em sua própria irmã !
Eles a queimavam com cigarros diariamente.
Além das queimaduras, ela estava com praticamente todas as
unhas quebradas e trincadas.
Em agosto 1965, Phyllis e Raymond Vermillion se mudaram ao lado da família Baniszewski e imediatamente notaram o abuso e violência contra Likens. No entanto eles não avisaram as autoridades, sem qualquer preocupação. (COMO PODE?!!!)
Durante esse tempo, Likens roubou uma roupa de academia da escola, mesmo ela não podendo ir nas aulas de Educação física, mas Baniszewski encontrou a roupa e arrancou dela a confissão espancando-a e queimando-a com pontas de cigarros - a pratica se tornaria rotineira.
Agora começa a ficar mais assustador ainda!
As crianças chamavam os amigos para queimar ela diariamente!
Depois disso Baniszewski a tirou da escola. Logo depois, novamente acusou Likens de prostituição, forçou-a a se despir e inserir uma garrafa (pequena de vidro) de Coca-Cola em sua vagina em frente a um grupo de meninos da vizinhança.
Quarto onde ela foi morta.
O Porão :
Depois do incidente com a garrafa de Coca, Likens ficou inconsciente e como resultado, Baniszewski a trancou no porão.
Baniszewski, começou então um regime de banho para "limpar" Sylvia, com aguá FERVENDO e esfregando sal nas queimaduras. Ela ficava quase sempre nua e raramente era alimentada. Várias vezes, Baniszewski e seu filho John Jr. 12 anos, a faziam comer suas próprias fezes, vomito e tomar urina. Uma vez Jenny Likens conseguiu fazer contato com a irmã mais velha, Diana, através de uma carta descrevendo os horrores que ela e Sylvia estavam passando.
Jenny e Diana
Diana não muito tempo depois da carta, foi visitar as irmãs, Baniszewski se recusou a deixá-la entrar na casa. Diana então se escondeu perto da casa, até que ela avistou Jenny lá fora, e se aproximou dela. Jenny disse a irmã mais velha que ela não podia falar com ela e saiu correndo.
Preocupada, Diana chamou o serviço social, contando que Baniszewski disse que Sylvia Likens tinha sido enxotada da casa por ser uma prostituta imunda, e que desde então ela não voltou. Quando um assistente social apareceu na casa de Baniszewski e perguntou sobre Sylvia, Baniszewski mandou Jenny mentir para o assistente social sobre onde Sylvia estava, ameaçando fazer o que ela fazia com Sylvia se ela não mentisse.
Apavorada com o que Baniszewski poderia fazer com ela se conta-se a verdade, Jenny disse ao assistente que Sylvia havia fugido. O assistente social voltou ao escritório, onde preencheu as papeladas dizendo que não era preciso mais visitas a casa de Baniszewski. ( OUTRO QUE DEVE TER FICADO COM DOR NA CONSCIÊNCIA)
O assassinato :
Homens levando o corpo de Sylvia Likens, enquanto seu pai
Lester Likens segue por trás deles (limpando o rosto). 01 de novembro
de 1965.
(Frank Fisse / The Star)
(Frank Fisse / The Star)
Em 21 de outubro, Baniszewski mandou John Jr., Coy, e Stephanie Baniszewski levar Likens para cima, e amarrá-la a uma cama.
Na manha seguinte, Baniszewski, Furiosa porque Sylvia fez xixi na cama, (!!!!!!!!!) novamente forçou Sylvia a inserir uma garrafa de coca-cola na vagina.
Isso antes de começar a escrever a frase 'eu sou uma prostituta e estou orgulhosa disto' no abdome de Sylvia com uma agulha de costura vermelha de tão quente.
Baniszweski era incapaz de terminar a frase, mandou Rick Hobbs (um dos garotos vizinhos que ajudavam na tortura) terminar.
No dia seguinte, Baniszewski acordou Likens, e a ditou uma carta,
para parecer que Sylvia tinha fugido e enviar para os pais dela.
Depois que Likens terminou a carta, Baniszewski Começou a formular um plano para fazer com que John Jr. e Jenny Likens (relembrando: irmã de Sylvia) a largassem perto de um depósito de lixo para morrer.
Quando Sylvia ouviu isto, ela saiu correndo escada abaixo tentando escapar.
Mas foi detida por Baniszewski assim que pôs os pés para fora da casa.
Baniszewski arrastou Sylvia de volta para dentro da casa, e novamente a jogou no porão e a manteve lá.
Em 24 de outubro, Baniszewski, desceu ao porão para ameaçar bater em Linkens com uma pá larga de madeira, mas errou e acidentalmente atingiu a si mesma. ( bem feito ).
Coy Hubbard entrou e começou a bater nela feroz e repetidamente na cabeça com um cabo de vassoura, e a largou inconsciente no chão do porão.
Na noite de terça-feira 26 de outubro.
Baniszewski disse aos filhos que ia dar um banho em Likens, de água morna dessa vez.
Richard Hobbsand e John Baniszewski durante o seu julgamento pela morte tortura de Sylvia Likens. 18 de maio de 1966.
(James Ramsey / The Star)
(James Ramsey / The Star)
Stephanie Baniszewski e Richard Hobbs levaram Likens para cima e a colocaram na banheira com roupa e tudo.
Logo a tiraram e depois a colocaram nua em um colchão no chão, perceberam que ela não estava respirando.
Stephanie Baniszewski tentou ressuscitá-la louca e freneticamente, mas a essa hora, ela já estava morta.
Pergunta : Por que ela tentou revivê-la? Depois de deixar sua mãe (Gertrude) irmãos, vizinhos etc...a maltratem e ela mesma a ter maltratado tanto!?
Bateu o remorso? Tarde demais né?
continuando...
Stephanie Baniszewski, entrou em pânico e mandou Hobbs chamar a policia.
Quando a policia chegou, Gertrude Baniszewski deu a eles a carta escrita por Sylvia dizendo que ela havia fugido.
Em meio a comoção, Jenny Likens cochichou para um dos policiais, "Me tire daqui e eu vou contar tudo".
Seu depoimento bateu com a descoberta do corpo de Sylvia, mais do que rápido a polícia prendeu Gertrude, Paula, Stephanie e Jonh Baniszewski, Richard Hobbs, e Coy Hubbard por assassinato.
Também prenderam outros vizinhos crianças presentes na hora - Mike Monroe, Randy Lepper, Judy Duke, e Anna Siscoe - Foram presos por "injúria (machucar, insultar, prejudicar) uma pessoa"
Seis acusados e dois advogados de defesa no julgamento do assassinato da Sylvia Likens
aguardando a abertura da sessão no tribunal de 20 de abril de 1966. Sentados,
da esquerda para a direita, são o advogado John Nedeff, Stephanie Baniszewski, Richard
Hobbs, Paula Baniszewski, John Baniszewski, Coy Hubbard, Gertrude Baniszewski e
advogado William Erbecker.
(Randy Singer / a News)
Gertrude, seus filhos, Hobbs e Hubbard ficaram presos sem direito a fiança.
Um exame e autopsia no corpo de Sylvia Likens revelaram inúmeros ferimentos, queimaduras, danos nos músculos e nervos.
Em sua morte espasmos, sofrimentos, torturas e contorções de dor foram indicadas, mordeu os lábios do lado de dentro arrancando pedaço,
A cavidade vaginal estava fechada de tão inchada, mesmo um exame detalhado tendo comprovado que ela ainda era virgem, seu hímen estava intacto,
um tapa na cara de Gertrude que a acusava de prostituição e gravidez e achou que a garrafa de vidro de coca-cola a faria perder a virgindade.
Causa da morte: inchaço no cérebro, hemorragia interna no cérebro, e choque por danos prolongados na pele.
Juro que não queria colocar as fotos, mesmo porque já choro e me revolto lendo o caso, imagine olhando para as fotos, mas alguns leitores questionaram a veracidade do caso. Portanto, decidi postar as fotos. Peço desculpas aos que se impressionam e resolveram olhar o post, mas lá em cima eu avisei.
Baniszewski foi considerada culpada de assassinato em primeiro grau. ( premeditado) Sentenciada a prisão perpétua sem possibilidade de condicional.
Após sentença e morte:
Ela ganhou liberdade condicional em 1985, ano em que esta foto foi tirada
Baniszewski apelou, outro julgamento aconteceu e novamente foi considerada culpada.
Embora desta vez ela fora sentenciada a 18 anos.
No curso destes 18 anos, Baniszewski se tornou uma prisioneira modelo, trabalhando na costura e depois se tornando "mãe" das prisioneiras jovens, quando ela conseguiu condicional em 1985, ela era conhecida na prisão pelo apelido "MOM" (Mãe).
As noticias da condicional de Baniszewski chocaram a comunidade de Indiana.
O mundo todo na verdade.
Jenny Likens e sua família apareceram na TV para falar contra Baniszewski.
Os membros de grupos anti-crimes, Protect the Innocent and Society's League Against Molestation, viajaram até Indiana para se opor a condicional e apoiar a família Likens.
Começaram uma campanha. No curso de 2 meses o grupo coletou 4.500 assinaturas de cidadãos de Indiana pedindo para que ela permanecesse atrás das grades.
Apesar dos esforços, Gertrude conseguiu a condicional.
Durante a audiência ela disse:
"Eu não sei em que estado eu estava...por que eu estava usando drogas e remédios. Eu nunca realmente a conheci... e tomo total responsabilidade por tudo que aconteceu com Sylvia."
Ela saiu da cadeia em 4 de dezembro de 1985 e viajou para Iowa, ela morreu de câncer no pulmão em 16 de junho de 1990.
* The Girl Next Door = Livro
* An American Crime ( Um Crime Americano ) = Filme.
Filhos de Gertrude:
Paula Baniszewski
Stephanie Baniszewski
John Baniszewski Jr.
Marie Baniszewski
Shirley Baniszewski
James Baniszewski
Dennis Lee Wright Jr.
Se quiser ver mais fotos: Fotos 1 Fotos 2 Fotos 3
Bom, devido a um comentário feito no post, coloquei muito mais fotos sobre o caso e segue em letras maiores as fontes de pesquisa, já que no comentário a pessoa diz que isso não aconteceu:
murderpedia.org, Wikipedia, Crime Library, blogfamigerados e livro "501 Crimes mais notórios".
Sylvia Likens
An American Crime(2008) Trailer(1)
The Shocking Murder of Sylvia Marie Likens
The most terrifying scene in "An American Crime"