NÃO SE ILUDA COM UM SORRISO, A MALDADE ESTÁ NA MENTE...


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Saiba mais sobre Suzane Richthofen e os irmãos Cravinhos em: Caso Richthofen 


As mulheres mais perversas e cruéis da história

     Atualmente, com a incessante busca por um mundo igualitário entre homens e mulheres, seria um erro fatal pensar que somente homens são capazes de atos de brutalidade, violência e crueldade, ou que assassinatos são de exclusividade dos homens. Geralmente, as mulheres são vistas como seres sociáveis, carinhosos e cuidadosos, e são consideradas “sexo frágil” por sua delicadeza, por trazerem as crianças ao mundo e por pertencerem ao gênero que gera a vida, que nutri e cuida.
      Mas, por mais chocante que isto seja, algumas mulheres estão longe de serem indefesas ou inocentes. Desde que Eva colheu aquela maçã fatídica da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal no Jardim do Éden, há mulheres que, apesar de delicadas e amáveis, planejam e executam crimes horrendos, com requintes de maldade e brutalidade.
“Ao contrário dos assassinos homens, uma mulher que mata é uma raridade. No entanto, as mulheres despertam um horror maior que seus congêneres do sexo masculino.” 
[Retirado do livro “As Mulheres mais Perversas da História” – Shelley Klein]

      Diferente dos homens, as mulheres que matam são “assassinas silenciosas”. Muito mais sutis, elas são astutas e cuidadosas em planejar e executar seus assassinatos. Raramente, deixam sangue esparramado pela cena do crime, e o modus operandi consiste num alimento envenenado ou em um acidente doméstico encenado.

    Essas mulheres cometem atos extremos de maldade e brutalidade com suas vítimas (que geralmente as conheciam e provavelmente confiavam nelas), como por exemplo, envenenamento, asfixia, estrangulamento, espancamento, tortura, matando recém-nascidos, crianças, idosos e pessoas doentes, bem como adultos saudáveis.
“Psicopatas mulheres não são menos depravadas do que suas contrapartes masculinas. Via de regra, entretanto, a penetração brutal não é o que as excita. A excitação delas vem não de violar os corpos de estranhos com objetos fálicos, mas de uma grotesca e sádica paródia de intimidade e amor, como administrar remédio envenenado a um paciente sob seus cuidados, por exemplo, ou sufocar uma criança adormecida.”
[Harold Schechter. “Serial Killers – Anatomia do Mal“]

     Conheça as mulheres mais perversas e cruéis da história



AILEEN WUORNOS – A AMANTE DA MORTE (1956-2002)


     Conhecida como a “amante da morte”, é a serial killer mais famosa dos Estados Unidos. As vítimas de Wuornos eram homens que ela baleava e deixava no acostamento de rodovias. Foi condenada há 6 sentenças de morte pelos assassinatos de 6 homens. Foi executada com uma injeção letal em 9 de outubro de 2002, aos 46 anos. Wuornos falou sobre os assassinatos com frieza:
“eu os roubava, e eu os matava tão fria como gelo, e faria de novo, e eu sei que mataria outra pessoa porque odeio humanos há muito tempo”, disse ela.
    A historia de Aileen foi recontada em 3 filmes, 2 livros, 1 livro de história em quadrinhos e, por mais estranho que pareça, numa ópera de Carla Lucero, que disse: 
“Sinto muita pena dessa mulher. Ela nunca desistiu do conceito de amor e foi traída por todos, absolutamente todos”.

Saiba mais sobre a Aileen Wournos em: 
Aileen Wuornos - A Amante da Morte



ELIZABETH BÁTHORY - A CONDESSA DE SANGUE (1560-1612)


     Foi uma condessa húngara obcecada pela beleza. Conhecida por Condessa de Sangue, era vaidosa e sádica. Infligia castigos e torturas aos seus empregados, sem motivo algum, e se deleitava no sofrimento e morte de suas vitimas. Interessada por magia negra, Elizabeth acreditava que conseguiria continuar jovem para sempre se tomasse banho com sangue humano.
     Para isso, ela ordenava o rapto de garotas dos vilarejos próximos ao seu castelo, depois torturava, assassinava e se banhava no sangue das vítimas em uma banheira.
     Em seus aposentos, foi encontrada uma agenda com os nomes de mais de 650 vítimas, todos registrados com sua própria letra. Seus cúmplices foram condenados à morte, e ela foi condenada à prisão perpetua, em solitária, em um aposento do castelo, sem portas e sem janelas, em 1610, onde permaneceu os seus 3 últimos anos de vida.




DELPHINE LALAURIE – O MONSTRO DA LOUISIANA (1787- 1842/1849)


     Socialite do século XIX, é considerada uma das primeiras mulheres a cometerem assassinatos em série. Sua aparência quase angelical escondia uma mulher cruel e sanguinária, que castigava fortemente os escravos que não fizessem exatamente o que ela pedia. A madame tinha um quarto de tortura no andar de cima de sua casa, e quem era mandado para lá nunca mais voltava. Após um incêndio em sua mansão, autoridades encontraram diversos corpos de escravos mortos, pendurados, amarrados, algemados. Uma das mulheres tinha a boca costurada, outra não tinha mais a pele do corpo.
     Estima-se que Delphine tenha matado mais de 100 vítimas. Investigações descobriram que havia muitos corpos de escravos queimados na residência. Delphine e o marido fugiram para Paris e nunca foram punidos.
Não se sabe ao certo se Dephine morreu em 1942 ou 1849. De acordo com os arquivos franceses de Paris, morreu em 7 de dezembro de 1849, aos 69 anos. Porém, foi encontrada uma placa de cobre no cemitério # 1 de Saint Louis, onde está escrito que LaLaurie morreu em Paris em 1842
     Delphine aparece na terceira temporada de American Horror Story: Coven, interpretada pela atriz Kathy Bates.



LEONARDA CIANCIULLI - A “SAPONIFICADORA DE CORREGGIO” (1894-1970)


     Leonarda era uma mulher autoritária e muito supersticiosa. Uma cigana profetizou que ela se casaria, mas que todos seus filhos morreriam. Cumprindo-se, Leonarda se casou, engravidou 17 vezes, mas perdeu seus 13 primeiros filhos. Foram 3 abortos espontâneos e 10 crianças morreram ainda no berço. Sobraram apenas quatro. Com medo da profecia da cigana levar os restantes dos filhos, Leonarda começou a se envolver com o ocultismo e bruxaria. E então começou a fazer sacrifícios humanos para quebrar a maldição.
     Escolhia como vítimas mulheres de meia idade e idosas, solteiras, sem família e com algum tipo de dificuldade que poderia ser explorada. Ela as atraia lendo suas mãos e profetizando futuros melhores. Fazia-as venderem todos seus pertences e se despedirem da família através de cartas, para então ir atrás de suas profecias. Depois, matava suas vítimas a machadadas, as esquartejava, e escoava o sangue em uma bacia. Derretia os corpos em um caldeirão, onde cozinhado-os durante toda a noite com soda cáustica e água fervente, e com a gordura corporal fazia sabonetes e velas. O sangue coagulado nas bacias virava farinha, no qual fazia bolos. Tanto os bolos, como os sabonetes e as velas eram consumidos por ela e pelos filhos como também dados aos vizinhos. 
 “Joguei os pedaços em uma panela, acrescentei sete quilos de soda cáustica, que havia comprado para fazer sabão, e misturei tudo até dissolver os pedaços, formando uma pasta espessa que despejei em vários baldes e joguei em um tanque séptico próximo. Quanto ao sangue na bacia, esperei coagular, sequei no forno, desidratei e misturei com farinha, açúcar, chocolate, leite e ovos, e também um pouco de margarina, formando uma massa. Fiz muitos bolos que servi às mulheres que iam me visitar, e Giuseppe e eu também os comemos.” 
[Leonarda Cianciulli – Trecho do livro de memórias “Confissões de uma alma amarga”, supostamente escrito por ela na prisão].

     Ficou presa por 5 anos, aguardando julgamento, e passava seus dias escrevendo suas memórias, “Confissões de uma alma amarga” – um livro com mais de 700 páginas em que contava sobre seus macabros crimes, sua infância difícil e a tempestuosa relação com sua mãe. Após 3 dias de julgamento, ela foi declarada parcialmente insana, e condenada há 30 anos de prisão e 3 anos de manicômio judiciário. Porém, antes de cumprir seus 30 anos de cadeia, passou três anos se tratando num hospital psiquiátrico, e nunca mais saiu. Ela morreu vinte e quatro anos depois, em 15 de Outubro de 1970, aos 78 anos.
     Estão expostos no Museu de Criminologia de Roma alguns dos itens encontrados na casa da Saponificadora: Um martelo, um cutelo, uma faca, dois machados e um tripé para caldeirão.



JANE TOPPAN – O PRIMEIRO ANJO DA MORTE (1854 – 1938)


      Era enfermeira no Hospital Cambridge em Massachusetts. Em 1901, ela confessou 31 assassinatos, entre elas 12 pacientes, seu senhorio, sua irmã adotiva e um amigo de infância.
    Ela experimentava morfina e atropina em porcos para ver o que as substancias faziam aos seus sistemas nervosos. Drogava e dopava seus pacientes, e e sabido que Jane abusava sexualmente de pacientes à beira da morte, afim de “ressuscitá-los”. Começou a envenenar pessoas, entre elas o dono da casa que ela morava, sua irmã de criação, seu irmão, juntamente de sua esposa e duas filhas, e a irmã de seu cunhado. Ela foi julgada inocente por razões de insanidade mental e sentenciada a permanecer internada em um sanatório pelo resto da vida. Segundo a história, ela teria dito à polícia:
“esta é minha ambição, ter matado mais pessoas – mais pessoas indefesas – do que qualquer homem ou mulher que já tenha vivido”.
     Jane inspirou vários filmes e personagens do cinema, entre eles, o filme American Nightmare.




JEANNE WEBER - A ESTRANGULADORA DE CRIANÇAS (1874-1918)


    Foi uma serial killer francesa, nascida em 1874, que matou quatro crianças por asfixia, além de seus 3 filhos e um sobrinho. Por alguma razão, os sinais visíveis de estrangulamento foram ignorados inicialmente pela perícia, até que um outro sobrinho foi encontrado pela mãe sendo estrangulado, no flagra, pela mulher.
    Com isso, ela foi condenada por 8 assassinatos além dos de seus filhos, mas conseguiu se safar graças a um advogado habilidoso. Todavia, não parou de matar, e anos mais tarde foi pega no flagra novamente tentando matar um garoto de 10 anos, que ela não apenas já havia matado, mas se recusava a parar de estrangular até ter levado 3 socos do pai em fúria. Depois que Jeanne foi condenada em 1910, foi para um manicômio, onde se enforcou.

  

DOROTHEA PUENTE – A VOVÓ ASSASSINA (1929-2011)


    Conhecida como “Senhoria da Casa da Morte”, ou "Vovó Assassina", Dorothea era uma mulher com cara de vovó que gerenciava um pensionato para idosos. Ela sacava as aposentadorias dos inquilinos para uso próprio, e assassinava todos os que reclamavam. A investigação policial descobriu sete corpos enterrados em seu quintal.
     Puente está entre as 64 serial killers registradas na história dos Estados Unidos. Ela foi acusada de um total de nove assassinatos condenada por três, e recebeu duas penas de prisão perpétua, morreu de causas naturais em 27 de março de 2011, aos 82 anos.

Saiba mais sobre a Vovó em: Dorothea Helen Puente - A Vovó Assassina



 BEVERLEY ALLITT – ANJO DA MORTE (1968-...)


    Conhecida como "Anjo da Morte" por atacar crianças na ala infantil de um hospital em Grantham, Lincolnshire. Essa enfermeira pediatra matou 4 crianças e atacou outras 9 num período de 2 meses. Em seus ataques a enfermeira ministrava nas vítimas injeções contendo substâncias como potássio, insulina ou simplesmente ar, causando-lhes reações adversas. 
    Beverley tinha a Síndrome de Munchausen, que consiste em fingir sintomas de uma doença para atrair atenção. Foi levada à julgamento em 1993, e jamais atestou sua culpa. Mesmo assim, recebeu 13 penas perpétuas por seus crimes e até hoje está presa.




continua...

Meu Amigo Dahmer, adaptação da graphic novel de Derf Beckderf



    Será possível identificar os traços de personalidade de um assassino antes mesmo que ele comece a matar? Imagine descobrir que um amigo seu de escola acabou se transformando num dos mais temidos serial killers do século? 
    Essa é a história real que o quadrinista Derf Backderf relata na graphic novel "Meu Amigo Dahmer". "Meu Amigo Dahmer" traz o perfil do psicopata Jeff Dahmer quando este ainda era um aluno do ensino médio. O autor do livro foi seu colega de turma nos anos 1970, e conviveu com o futuro "canibal de Milwaukee" com uma intimidade que Dahmer talvez só viesse a compartilhar novamente com suas vítimas. Juntos, Derf e Dahmer estudaram para provas, mataram aula, jogaram basquete. Os dois tomaram rumos diferentes, e Derf só voltaria a saber do amigo pelo noticiário, anos depois. Em 1991, os crimes de Jeffrey Dahmer vieram à tona: necrofilia, canibalismo e uma lista de pelo menos 17 mortos, entre homens adultos e garotos. O primeiro assassinato teria acontecido meses após a formatura no colégio. 
    Além de remexer nos seus velhos cadernos e álbuns de fotografia, Derf consultou seus amigos de adolescência, antigos professores, os arquivos do FBI e a cobertura da mídia após a descoberta de seus crimes antes de roteirizar "Meu Amigo Dahmer". Muitos tinham histórias do garoto que costumava fingir surtos epilépticos, que exagerava na bebida antes mesmo de ir para a aula e que parecia ter uma fixação em dissecar os animais atropelados que encontrava perto de casa. Mas quem realmente poderia prever os caminhos sombrios pelos quais ele seguiria? Seria possível evitar tamanha tragédia? 
    "Meu Amigo Dahmer", a história (em quadrinhos) antes da história, foi premiada no Festival de Angoulême, França, em 2014, e incluída pela revista Time como um dos cinco melhores livros de não ficção de 2012. A primeira HQ da coleção Crime Scene inaugura a publicação de histórias em quadrinhos, graphic novels e mangás pela DarkSide Graphic Novel.

retirado de "Livraria cultura"

Quer saber mais sobre Dahmer? Acesse: Dahmer - O Canibal Milwaukee

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Ian Kevin Huntley - O Assassino de Soham (em manutenção!)

Vítimas: Holly Wells e Jessica Chapman, 10 anos de idade



Biografia do Assassino de Sohan

    Ian Kevin Huntley, primeiro filho de Kevin e Linda Huntley, nasceu no dia 31 de janeiro de 1974, em uma casa de classe operária em Grimsby, North East Lincolnshire, Inglaterra. Asmático, teve um período turbulento na escola, muitas vezes, alvo de bullying escolar, e este problema durou até que, aos 13 anos, ele tenha sido forçado a mudar de escola. Ele deixou a escola em 1990 e recusou-se a continuar os seus estudos, apesar de ter notas razoáveis, preferindo ir diretamente para o trabalho. 

 
 Huntley

     Nos anos depois que ele deixou a escola, Huntley já parecia ter se interessado por meninas, e ele foi visto com meninas de 13 anos quando tinha 18 anos. Em dezembro de 1994, Huntley conheceu Claire Evans, de 18 anos. . Os dois embarcaram em um romance turbilhão e se casaram dentro de semanas. O casamento durou pouco, no entanto, e Claire deixou Ian poucos dias depois do casamento, optando por morar com o irmão mais novo de Huntley, Wayne. Huntley, enfurecido, recusou-se a divorciar sua esposa até 1999, impedindo-a de se casar com seu irmão.
    Após o colapso de seu casamento, Huntley tornou-se mais nômade, passando de um apartamento alugado para o outro, e mudou de emprego com freqüência. Ele teve uma sucessão de relações, uma delas com uma menina de 15 anos de idade, com quem ele teve uma filha, em 1998. (Em 2016, sua filha, Samantha Bryan, revelou que havia descoberto acidentalmente a identidade de sua mãe biológica. enquanto trabalhava em um projeto escolar aos 14 anos). Um inquérito subsequente revelou que, entre 1995 e 2001, Huntley, teve contatos sexuais com meninas menores de idade, variando entre 11 e 17 anos de idade. 

    Em 07 de janeiro de 1998 foi acusado de ter assaltado a casa de um vizinho, em Grimsby Crown Court, e em maio de 1998, foi acusado pelo estupro de uma menina de 18 anos de idade, em Grimsby. 

   Ian Huntley teve vários contatos com a polícia de Humberside bem antes de ser preso pelos assassinatos de Holly Wells e Jessica Chapman. Nenhum dos casos foram julgados, devido à falta de provas, mas a acusação de estupro afetou sua reputação substancialmente. 

Huntley 

    Em fevereiro de 1999 ele conheceu Maxine Carr, então com 22 anos de idade, em uma boate, e eles passaram a morar juntos após 4 semanas. O relacionamento durou, apesar de alguns momentos turbulentos, e em 2001 eles se mudaram para a cidade de Littleport, perto de Soham, em 2001, onde Huntley conseguiu um emprego em local como gerente de uma equipe de cuidadores. 
   Em setembro de 2001, ele se candidatou ao cargo de zelador em uma faculdade local e, em novembro de 2001, apesar de seu histórico de contato sexual com menores, ele foi premiado com o cargo. Carr também foi contratada, como assistente de ensino na escola primária local.

Carr

Huntley e Carr


As Vítimas: Holly Wells e Jessica Chapman

     Holly Wells e Jessica Chapman eram duas colegas de classe de 10 anos de idade, que eram amigas desde os quatro anos de idade. Mesmo aos quatro anos de idade, as duas meninas instantaneamente se tornaram melhores amigas, praticamente se juntaram e pareciam mais irmãs do que apenas melhores amigas.
    Em 4 de agosto de 2002, Holly e Jessica desaparecem depois de sair de um churrasco em família na casa de Holly para comprar doces em Soham, Inglaterra.

Holly e Jessica

Os Crimes

    Por volta das 18h14m de 4 de agosto de 2002, Holly Wells e Jessica Champman, com 10 anos de idade, 
saíram de um churrasco em família na casa de Holly para comprar doces em uma maquina de venda localNo caminho, passaram em frente a casa alugada de Huntley, perto da faculdade. Huntley as viu e as convidou a entrar, alegando que Carr, que era conhecida pelas meninas por seu trabalho na escola, também estava em casa. Carr, na verdade, estava fora visitando parentes na época, e pouco tempo depois de Holly e Jessica terem entrado na casa, Huntley havia assassinado as duas garotas.

Imagem da Câmera de Segurança

    A mãe de Holly, Nicola Wells, percebeu a ausência das garotas na casa às 20h20, e foi até o quarto chamar pelas duas amigas, que pensava que estivessem a brincar. Foi ai que o desaparecimento foi notado.
     Depois de procurarem e não localizarem as meninas, os pais de ambas decidiram comunicar à polícia às 21h59. A polícia enviou uma foto das meninas que foi tirada algumas horas antes de seu desaparecimento a todas as estações de TV, descrevendo-as como "brancas, estatura média e esbeltas". 

 
Jessica e Holly 

    Mais tarde naquela noite, Jessica Chapman e Holly Wells foram dadas como desaparecidas e uma busca policial começou por volta da meia-noite. Nas duas semanas seguintes, a busca aumentou e se tornou uma das mais difundidas e divulgadas na história britânica.


Cartazes espalhados pelas ruas
 
    Depois do desaparecimento de Holly Wells e Jessica Chapman, a polícia de Cambridgeshire teve que entrevistar todas as testemunhas afim de encontrar suspeitos em potencial dentro do período mais importante de 24 horas. No começo, a polícia suspeitava que fosse o mesmo suspeito de um sequestro no condado em um ano anterior, então, o foco estava em encontrar esse suspeito, o que lhes custou um tempo valioso para encontrar as meninas. 
   A polícia de Cambridgeshire entrevistou pais, familiares, amigos de famílias, possíveis testemunhas que estavam na área na época, mas não encontraram nada útil. Várias pessoas se apresentaram e prestaram depoimentos, incluindo Huntley, que afirmou ter visto as meninas pouco antes de desaparecerem, e sua casa foi revistada rotineiramente, a fim de eliminá-lo como suspeito. 
    
    No período entre 10 a 15 de agosto, Huntley dá entrevistas na TV e imprensas locais, dizendo que ele pode ter sido a última pessoa a conversar com as meninas. Apesar disso, ele nunca foi suspeito pelos crimes.
    
Huntley não resistiu a falar com a imprensa

Carr também falou com equipes de TV durante a busca por Holly e Jessica

    Em 16 de agosto, 12 dias após a última vez que Jessica e Holly foram vistos, a polícia entrevistou Ian Huntley e sua namorada, Maxine Carr , por mais de 7 horas, pois a polícia passou a suspeitar bastante de Ian Huntley, devido ao seu interesse incomum sobre a investigação, juntamente com o seu envolvimento emocional, fez os investigadores suspeitarem, levando a uma busca mais ampla que revelou os restos semi-queimados das camisas de Holly e Jessica, num prédio de armazenamento em Soham College, conhecido como Hangar, onde Huntley estava empregado. 
    A polícia os descobriu depois de encontrar um conjunto de chaves na casa de Ian Huntley. Ele havia anteriormente negado ter as chaves do hangar. O inquérito policial determinou que as meninas não haviam sido mortas onde foram encontradas. O local dos assassinatos em Soham estava em outro lugar.

De cima para baixo: Centro de Esportes, Colégio onde Huntley e Carr trabalhavam, 
Casa de Huntley e Hangar onde foram encontradas as roupas queimadas.

Um policial caminha pelo Hangar onde as roupas das duas 
meninas foram encontradas 
em uma lixeira, em Soham, Inglaterra.

Roupas queimadas encontradas em uma lixeira


     No dia seguinte, 17 de agosto de 2002, 13 dias após o desaparecimento das meninas, uma chamada de 999 de um guarda-caça local, Keith Pryer alertou a equipe na sala de ocorrências em Soham que havia encontrado dois corpos deitados lado a lado em uma vala de um metro e meio de profundidade, perto da cerca do perímetro da RAF Lakenheath, uma base aérea em Suffolk, perto da casa do pai de Huntley, a cerca de 16 quilômetros de onde as meninas desapareceram em Soham.
 
Perímetro da Base Aérea de Suffolk. Em vermelho: onde os corpos foram encontrados

 

Vala onde os corpos de Holly e Jessica foram encontrados


   No mesmo dia, em 17 de agosto, a polícia prendeu Ian Huntley e sua namorada, Maxine Carr, pelos assassinatos de Holly Wells e Jessica Chapman. Apesar das tentativas de Huntley para destruir provas forenses, extensa busca por resíduos de cabelos e fibras ligaram Huntley ao assassinato das meninas. As evidências coletadas pela Botânica e pelos policiais foram apresentadas no julgamento de Ian Huntley, que foi condenado pelo assassinato das duas meninas de 10 anos.


As Evidências

   Após encontrarem as roupas e os corpos, a polícia intensifica as investigações atrás de evidências. 
 No local onde os corpos foram encontrados, os investigadores chamados pela botânica forense Patricia Wiltshire foram trazidos para trabalhar no caso. Patricia Wiltshire encontrou urtigas que estavam produzindo brotos laterais no local onde foram encontrados os corpos de Holly Wells e Jessica Chapman. Usando essas informações, Patricia Wiltshire conseguiu determinar, sem dúvida, que as urtigas haviam sido pisadas exatamente 13 dias antes, no mesmo dia em que Holly e Jessica foram assassinadas. 

Botânica Forense Patricia Wiltshire

    Além das urtigas, o pólen encontrado em uma amostra de solo levou a polícia a acreditar que Ian Huntley era responsável pelo assassinato de Holly e Jessica. As evidências de fibras e o solo encontrado dentro do carro de Ian Huntley, um Ford Fiesta que usou para transportar os corpos, eram exatamente iguais às evidências de solo e fibras encontradas onde os corpos das meninas foram despejados. A polícia, então, fez uma pesquisa detalhada da rota delineada pela botânica e encontrou fios de cabelo de Jessica em um galho. 
   No porta malas do carro de Huntley também foram encontrados uma tesoura e um recipiente de gasolina. Mais tarde, ele admitiu voltar ao local do enterro para queimar os cadáveres. 


Carro de Huntley, usado para transportar os corpos até a vala
  
    Três dias depois de Holly e Jessica terem sido jogadas em uma vala, o tribunal provou que Ian Huntley voltou a se desfazer dos corpos, tentando atear fogo neles como uma maneira de cobrir o cheiro e também destruir evidências. 


 
 


   Os tops vermelhos do Manchester United de Holly e Jessica e suas outras roupas foram encontrados cortados e queimados em uma lixeira em um anexo do Soham Village College, conhecido como "o hangar". 

 

    Como você pode ver nessas fotos, o sapato está muito queimado e a roupa íntima de uma das vítimas (não especificada) está coberta de respingos de sangue e restos queimados.





Fios de cabelos de Huntley foram encontrados com as roupas e suas impressões digitais estavam em uma sacola que havia sido colocada em cima. Cerca de 49 fibras minúsculas combinando com as camisas das meninas foram encontradas nas roupas de Huntley e em sua casa. Fibras do tapete e cortinas de Huntley também foram encontradas nas camisas, estabelecendo um elo de mão dupla entre as roupas e a casa de Huntley.




  



   










 


 




  

Especialistas forenses examinam e exibem o forro de metal e latão em que os tops queimados do Manchester United usados ​​por Holly Wells e Jessica Chapman foram descobertos depois que a polícia revistou um cabide no Soham Village College




Um especialista forense da polícia examina as evidências armazenadas relacionadas ao inquérito sobre as mortes de Holly Wells e Jessica Chapman e o julgamento subsequente de Ian Huntley e Maxine Carr. O zelador da escola Ian Huntley foi condenado em Old Bailey pelos assassinatos de Holly Wells e Jessica Chapman. Sua ex-namorada Maxine Carr foi absolvida de duas acusações de ajudar Huntley em relação à morte das meninas, mas foi considerada culpada de conspirar com Huntley para perverter o curso da justiça.

A banheira na casa de Huntley, onde se acreditava que Holly Wells e Jessica Chapman foram mortas



   

Huntley foi formalmente acusado pelo assassinato das meninas, e seccionado sob a Lei de Saúde Mental da Rampton Hospital, na pendência de uma audiência para determinar se ele estava apto para ser julgado. Carr foi presa por ajudar um criminoso, bem como conspiração para obstruir o curso da justiça, como tinha inicialmente ajudado Huntley com um falso álibi. 

 Huntley foi condenado pelos assassinatos em 2003 e condenado a duas penas de prisão perpétua - e cumpriria um período mínimo de 40 anos.





   Relatórios subsequentes de autópsia das meninas listaram sua provável causa de morte como asfixia, mas seus corpos estavam muito decompostos para determinar se haviam sofrido algum ataque sexual.
































O julgamento 

Os serviços funerários de Holly Wells e Jessica Chapman foram realizados em dias consecutivos em setembro de 2002. Em 16 de junho de 2003, Ian Huntly se declarou inocente das acusações formais que o acusavam de assassinar Holly e Jessica. Sua namorada, Maxine Carr, também se declarou inocente das acusações de tentar perverter o curso da justiça e ajudar um infrator.

A polícia e os promotores não conseguiram estabelecer um motivo para Huntley assassinar Holly e Jessica, mas o caso foi sólido o suficiente sem ele. O trabalho do botânico forense , neste caso, estabeleceu um caso sólido. Ian Huntly foi condenado por duas acusações de assassinato e condenado à prisão perpétua, na qual ele deve cumprir um período mínimo de 40 anos. Ele será elegível para liberdade condicional no ano de 2042, quando ele terá 68 anos de idade.

Maxine Carr foi condenada a 3 anos e meio de prisão por perverter o curso da justiça no caso. 




Após a avaliação, um psiquiatra forense disse posteriormente ao tribunal que Huntley havia tentado aparecer por ser louco.

Julgamento e condenação

Durante o julgamento, Ian Huntley afirmou que as duas haviam morrido em sua casa em 5 College Close, Soham. Ele disse ao tribunal que havia acidentalmente matado Holly enquanto a ajudava com um sangramento nasal e acidentalmente matou Jessica enquanto a impedia de gritar.

O júri, no entanto, não acreditou em suas alegações e o considerou culpado de duas acusações de assassinato. Ele foi condenado à prisão perpétua com o prazo a ser determinado pelo Lord Chief Justice.

Dois anos depois, a sentença de Ian Huntley foi fixada em no mínimo 40 anos.




Os julgamentos de Huntely e Carr ocorreram em Old Bailey, em Novembro de 2003. Huntley foi confrontado com duas acusações de assassinato, enquanto Carr foi acusada de perverter o curso da justiça e ajudar um criminoso. 


Faixa: Holly e Jessica. Que os santos no céu cuidem de vocês. 




A promotoria apresentou provas que ligavam Huntley as meninas e, três semanas depois do julgamento, apesar de anteriormente ter negado qualquer conhecimento dos seus homicídios, Huntley, de repente mudou sua história, admitindo que as meninas tinham morrido em sua casa, mas ele alegou que ambas as mortes foram acidentais. A defesa chamado Huntley como sua primeira testemunha, e ele descreveu como se ele tivesse acidentalmente batido em Holly Wells após levá-la para o banheiro, enquanto queria ajudá-la a controlar uma hemorragia nasal, e tinha acidentalmente sufocado Chapman, quando ela começou a gritar, e ele tinha tentado silenciá-la. No interrogatório a acusação descreveu sua versão mais recente como "lixo". 







O depoimento de Carr começou três dias depois, quando foi alegado que ela não tinha controle sobre os eventos no dia do assassinato, e que, se soubesse da intenção assassinato, ela nunca teria mentido para proteger Huntely. 




Seguindo o seu testemunho, a acusação apresentou as suas declarações finais, alegando que tanto Carr quanto Huntley mentiram, e também que o motivo de Huntley por assassinar as meninas era sexual, embora a evidência física não comprovasse isso, por conta dos corpos terem sido queimados gravemente. 


os pais das meninas. 




Depois de cinco dias de deliberação, o júri rejeitou as alegações de Huntley que as meninas tinham morrido acidentalmente e, em 17 de Dezembro de 2003, foi considerado culpado. Huntley foi condenado à prisão perpétua. 


Sharon-&-Leslie-Chapman 




-Sharon-&-Leslie-Chapman 


Um dia após a condenação, entrou em vigor uma lei que determinava um “tempo” de cadeia para criminosos e em uma audiência no dia 29 de setembro de 2005, um juiz determinou que o caso não preenchia os critérios para uma condenação perpétua, que agora estava reservado para casos sexuais, sádicos ou abdução apenas sob a nova lei, e impôs uma pena de 40 anos de prisão, o que oferecia a Huntley muito pouca esperança para a liberação. No dia 14 de setembro de 2005, Huntley tinha sido atacado por outro preso na prisão de Belmarsh, e escaldado com água fervente, que o impediu de participar desta audiência de sentença. 


Carr foi inocentada de auxiliar um criminoso, mas considerada culpado de perverter o curso da justiça, e presa por três anos e meio, mas ela foi libertada sob proteção policial em Maio de 2004, quando ela já tinha passado 16 meses em prisão preventiva , enquanto aguardava o julgamento. 
Carr, recebeu uma nova identidade e, no dia 24 de Fevereiro de 2005, foi concedida uma ordem indefinida de proteção a sua nova identidade pelo Supremo Tribunal, com base em que sua vida estaria em perigo se sua nova identidade fosse revelada. 
Enquanto preso, Huntley admitiu a seu pai que ele mentiu no seu julgamento, alegando que ele matou Jessica Chapman para impedir que ela pedisse ajuda em seu celular, ao invés de sufocá-la acidentalmente, como ele alegou no tribunal . 
Em 23 de julho de 2004 a mãe de Carr, Shirley Capp, foi condenada a seis meses de prisão por intimidar uma testemunha durante o julgamento. A vizinha de Capp, Marion Westerman, havia dito à polícia que ela tinha visto Carr chorando, e Huntley, olhando na bagageira de um carro em frente à casa da mãe de Carr, pouco depois de Holly Wells e Jessica Chapman terem desaparecido. As ameaças da mãe de Carr fizeram com que Westerman retraísse sua declaração no momento, e não testemunhasse em tribunal. 

No dia 5 de setembro de 2006, Ian Huntley foi levado para o hospital depois de ser encontrado inconsciente em sua cela na prisão. Ele foi levado ao Hospital Pinderfields em Wakefield para receber tratamento para uma overdose de droga suspeitas e foi devolvido à prisão no dia seguinte. 


Na sequência deste incidente, o Ministério do Interior divulgou um comunicado para a mídia. 
"Huntley continua a ser gerenciado de acordo com a política de Serviços Prisionais, sobre a prevenção de suicídio e auto-mutilação. Em particular, ele estará sujeito a Avaliação e tratamento psicológico”. 
Huntley tomou 29 comprimidos de anti-depressivo, que tinha escondido em uma caixa de saquinhos de chá, em Junho de 2003. 

fonta : http://murderpedia.org/male.H/h/huntley-ian.htm