William Kemmler - primeira pessoa a morrer na cadeira elétrica.
Nascido em 9 de maio de 2860, William Kemmler adquiriu notoriedade no mundo do crime ao se tornar a primeira pessoa a morrer na cadeira elétrica. Kemmler era um vigarista analfabeto de Buffalo, Nova York, que em 29 de março de 1889 assassinou sua amante, Tillie Ziegler. Ele estava embriagado, e num ataque de ciúme, a agrediu com um machado. Condenado, foi sentenciado à morte. Na noite anterior a sua execução. Kemmler dançou e cantou enquanto outro detento, também no corredor da morte, tocava banjo, mas na manhã seguinte ele implorou ao xerife Joseph Veilling: "Juro que não vou mais causar problemas... Não deixe que eles façam mais experimentos comigo do que é necessário fazer". Veiling raspou o topo da cabeça de Kemmler, depois cortou a parte de trás de sua calça, expondo a base da coluna onde ficaria o segundo eletrodo. Kemmler entrou na câmara de morte vestindo a calça amarela de prisioneiro, paletó escuro com colete da mesma cor, camisa linho branco, sapatos pretos e engraxados e uma gravata borboleta que ele ajeitava encabulado. Às 6:34 horas o carcereiro Durston perguntou se ele tinha ultimas palavras a dizer e ele disse: "Cavalheiros, desejo a vocês toda sorte. Acredito que vou para um lugar bom, e estou pronto pra ir. Muitas inverdades já foram ditas sobre mim. Sou mau o suficiente. É cruel me fazer parecer pior." Kemmler removeu o paletó e se sentou na cadeira, mas foi pedido que levantasse, porque Durston percebeu que precisava fazer outro buraco na parte de trás da camisa - e Kemmler disse, "Não tenha pressa, carcereiro, faça tudo corretamente. Não precisa correr. Não quero correr nenhuma risco com essa coisa, você sabe." Quando os eletrodos foram presos adequadamente, Durston disse: "Deus o abençoe Kemmler", e ele respondeu, "Obrigado". Durston então disse, "Adeus, William", mas para isso não houve resposta.
Durston bateu na porta duas vezes, o carrasco acionou o interruptor e o tronco de Kemmler sofreu uma convulsão. Rosto e mãos ficaram vermelhos, depois acinzentados - seus olhos abertos e fixos aterrorizaram as 25 testemunhas. (um homem vomitou) Um de seus dedos se enrijeceu com tal intensidade que a unha cortou a carne e o sangue começou a escorrer pelo braço da cadeira. Manchas vermelhas surgiram em seu rosto. Depois de 17 segundos, Edward Spitzka, um famoso anatomista, anunciou: "Ele está morto".
Onde aconteceu: Cidade de Nova York, Estados Unidos.
Quando: sexta-feira, 29 de março de 1889.
Consequências: A eletricidade foi desligada e o corpo caiu para a frente. Mas quando Durston começou a remover o equipamento da cabeça de Kemmler, o peito dele arfou, um som gorgolejante brotou de sua garganta e uma espuma surgiu entre seus lábios. O interruptor foi ligado novamente e o corpo sem vida ficou tenso e rígido. Dessa vez a fumaça brotou do topo de sua cabeça e gotas de suor cobriram seu rosto. Tudo acompanhado de um som sibilante como o de um bife na frigideira. O cheiro de pele queimada, cabelo chamuscado, urina e fezes invadiu a sala. Às 6:51 horas, Spitzka fez um sinal para Durston desligar a corrente elétrica. A segunda corrente elétrica durou menos de um minuto. Testemunhas chocadas disseram: "Nunca vi nada tão horrível. Creio que esta será a primeira e a última execução deste tipo". Embora boa parte da imprensa tenha denunciado eletrocussão como pouco mais que tortura, o New York Times disse que seria absurdo voltar ao "barbarismo dos enforcamentos".
Curiosidade: O primeiro carrasco oficial para eletrocussão foi Edwin F. Davis, que eletrocutou 240 outros condenados, entre eles a primeira mulher. Martha Place. (postarei o caso dela em breve).
Ótimo post, gostei da forma como detalhou a reação do corpo dele, sangue, suor, fumaça. Magnífico
ResponderEliminarEsse cara veio do futuro rsrsrs
ResponderEliminarVeio do fururo
ResponderEliminaresse cara ai e parceiro do john titor,
ResponderEliminarele voltou so para entrar para a historia .agora so o veremos em 2860.kk