Este crime ocorreu em Tokyo entre 1988 e 1989, e tem um alto nível de notoriedade no Japão.
Junko Furuta suportou 41 dias de inferno antes de morrer. Ela suportou a dor e o sofrimento mais inimagináveis que realmente fazem você pensar em como seres humanos ainda nos consideramos superiores a outras espécies, quando podemos infligir tanta crueldade para nosso próprio prazer. Esta é a sua história trágica.
(Há uma controvérsia em relação aos dias de tortura. O mais conhecido é que ela vivenciou 44 dias de torturas, porém, numa conta rápida, de 25 de novembro - dia do sequestro - a 4 de janeiro - dia da morte, totalizam 41 dias, e não 44. Não se sabe ao certo se a maioria das reportagens e publicações sobre Junko estão com a contagem dos dias errados, ou se o sequestro ocorreu dia 22 de novembro, ao invés de 25. Muito provável que a primeira opção seja a correta, pois nos documentos da sentença no tribunal consta que o sequestro teve início em 25 de novembro)
Além de ser uma garota exemplo dentro da escola (e também fora dela), Junko Furuta era uma adolescente bonita, simpática e ativa, que gozava de muita atenção por onde passava. Isso despertou ressentimento e inveja nos colegas, e como resultado as pessoas passaram a criticá-la e difamá-la.
Sua beleza chamava a atenção dos garotos da escola, principalmente de Hiroshi Miyano, um valentão da escola que tinha status e poder, e era temido por ser afiliado à nova geração de uma organização criminosa japonesa, conhecida como Yakuza. Com a reputação intacta, Hiroshi Miyano não ouvia “não” das pessoas, principalmente das garotas. Tinha uma queda por Junko Furuta, e a convidou para sair. Sua arrogância e reputação não agradaram Junko, que, educadamente, recusou com firmeza o convite, enfurecendo Hiroshi.
Junko Furuta foi raptada, mantida em cativeiro, estuprada, torturada e brutalmente assassinada.
Os criminosos eram menores de idade na época, sendo eles:
Jō Ogura, com 17 anos na época. Após sair da prisão mudou seu nome para Jō Kamisaku
Shinji Minato, com 16 anos na época do crime, algumas fontes se referem a ele como Nobuharu Minato
Yasushi Watanabe, com 17 anos na época do crime
O crime
Em 25 de novembro de 1988, Hiroshi e seu amigo Minato perambulavam por Misato, com a intenção de roubar e estuprar mulheres locais. Às 20h30, eles viram Junko Furuta pedalando para casa depois que ela terminou seu trabalho de meio período. Sob as ordens de Hiroshi, Minato chutou a garota, derrubando-a de sua bicicleta, e imediatamente fugiu do local. Hiroshi, fingindo ser um inocente que por acaso passava ali, se aproximou de Furuta e se ofereceu para levá-la para casa em segurança.
Uma mulher aponta onde encontrou a bicicleta de Junko caída. (retirado do vídeo feito pela TV Japonesa, linkado no final deste post) |
Furuta não sabia que Hiroshi a levava a um armazém próximo, onde ele revelou suas conexões com a Yakuza. Ele ameaçou matá-la enquanto a estuprava no armazém e mais uma vez em um hotel próximo. Do hotel, Hiroshi ligou para Minato e seus outros amigos, Jō Ogura e Yasushi Watanabe, e se gabou sobre o estupro. Ogura supostamente pediu a Hiroshi para mantê-la ali, para que todos pudessem ter uma chance. O grupo tinha uma história de estupro coletivo e recentemente sequestrara e estuprara outra garota, embora ela tenha sido libertada depois.
Por volta das 3 horas da manhã, Hiroshi levou Furuta para um parque próximo, onde Minato, Ogura e Watanabe estavam esperando. Pelas informações contidas no caderno de Junko, descobriram seu endereço, ameaçando matar sua família caso não colaborasse e tentasse escapar. Ela foi facilmente dominada pelos quatro garotos e levada para um cativeiro, onde permaneceu por 41 dias, sendo torturada e estuprada em grupo. O Cativeiro ficava na casa de propriedade dos pais de Minato, localizada em Ayase, no distrito de Adachi, Tóquio, e logo se tornou ponto de encontro regular de gangues.
Para evitar as buscas pela garota, um deles forçou Furuta a ligar para os seus pais e dizer a eles que ela havia fugido de casa, mas que estava com "um amigo" e que não estava em perigo. Também obrigou a jovem a fingir ser a namorada de um dos garotos enquanto os pais de Minato estavam por perto (eles estavam viajando e retornavam para a casa em algumas ocasiões). Inicialmente, os pais de Minato não tinham conhecimento sobre o que estava acontecendo naquela casa, pensavam que Furuta era namorada de um dos garotos. Porém, Junko Furuta tentou escapar diversas vezes, implorando para que os pais do jovem a ajudassem, o que tornou evidente que era um sequestro, e, mesmo depois de perceber a gravidade do caso, optaram pelo silêncio, pois foram ameaçados por Hiroshi, membro da máfia Yakuza, que ameaçou usar suas conexões com a máfia para matar seus familiares e qualquer um que interferisse.
Incapaz de perceber o que estava por vir e com muito medo de permanecer em desacordo, Junko fez exatamente o que lhe foi dito, impedindo qualquer chance de resgate. Ela não podia começar a adivinhar os horrores inimagináveis que a aguardavam pelos próximos 41 dias. De acordo com as declarações dos acusados no julgamento, Junko Furuta foi forçada a suportar um sofrimento indizível.
A ordem cronológica dos fatos pode não ser exatamente como ocorreu, mas foi elaborado de acordo com os depoimentos dos quatro acusados, e há que se levar em consideração que em diversas ocasiões eles estavam bêbados e/ou drogados, mas todos os fatos descritos abaixo são verdadeiros.
Furuta foi estuprada todos os dias na vagina e no ânus. Estima-se que durante seu cárcere ela tenha sofrido mais de 500 estupros, por mais de 100 homens diferentes, principalmente membros da Yakuza, pois os jovens os convidaram para participar. Em uma ocasião, foi estuprada coletivamente por 12 homens diferentes em um dia. Eles costumavam usá-la como um banheiro, urinando em cima do seu corpo quando terminavam.
Além disso, todos os dias a jovem foi humilhada por ser mantida nua a maior parte do tempo, e frequentemente era forçada a se masturbar na frente dos sequestradores e/ou de seus convidados, para excitá-los enquanto bebiam cerveja.
Imagem retirada de um filme |
Nos 10 primeiros dias, Furuta foi espancada inúmeras vezes com golpes de varas de metal e tacos de golfe, suas mãos foram amarradas ao teto e o corpo utilizado como um saco de pancadas, e teve seu rosto empurrado contra o chão de cimento enquanto os criminosos revezavam batendo em sua cabeça. Devido aos espancamentos, Furuta teve seu nariz quebrado e só conseguia respirar pela boca, devido ao acúmulo de sangue em suas cavidades.
Imagem retirada de um filme |
No 11º dia de cativeiro, num momento de distração dos criminosos, Junko Furuta conseguiu alcançar o telefone e ligar para a polícia, mas ela foi descoberta por Hiroshi Miyano antes que ela pudesse dizer qualquer coisa aos policiais. A polícia ligou de volta e Hiroshi disse que ele havia discado por engano. Como punição por tal ato, teve seu braço queimado por cigarros e o restante do corpo queimado diversas vezes com cigarros e isqueiros. Um líquido inflamável foi derramado em seus pés e pernas, queimando-os.
Privaram-na de alimentação, e quando a jovem implorou por água e comida, obrigaram-na a comer baratas vivas e beber a própria urina. Halteres (pesos) foram jogados contra seu estômago. Seus órgãos internos traumatizados se recusavam a aceitar comida e água, e quando ela tentou beber, imediatamente vomitou, o que não só a manteve mais desidratada, como também agitou os agressores que a puniram com mais espancamento com tacos de golfe, varas de bambu, barras de ferro, apenas por sujar o tapete.
Graves queimaduras nas pernas e músculos gravemente machucados a incapacitaram de andar após 20 dias de cativeiro. Não conseguia mais lidar com nada com as mãos porque seus ossos foram esmagados com pesos e as unhas rachadas. Como era inverno, ela também foi forçada a dormir em uma varanda, exposta a temperaturas baixas. Ela também era forçada a sentar-se por horas no congelador.
Teve vários objetos estranhos introduzidos em sua vagina e ânus, incluindo uma lâmpada, uma garrafa, uma barra de ferro, tesoura, agulhas, espetos de churrasco, causando hemorragias, e também inseriram cigarros em sua vagina e fogos de artifício em seu ânus, provocando queimaduras graves.
Após 30 dias de cárcere, teve cera quente espirrada no rosto, pálpebras queimadas por isqueiros e agulhas transpassadas nos seios. Foi obrigada a arrancar o mamilo esquerdo com um alicate, lâmpada quente e tesoura foram inseridas na vagina, causando hemorragia grave.
Imagem retirada de um filme |
Ao final da tortura diária, e ela não conseguia mais controlar os movimentos da bexiga e do intestino, sendo incapaz de urinar adequadamente devido a danos aos órgãos internos e à vulva, provindos de inserção de objetos estranhos e queimaduras de cigarros e isqueiros. Suas mãos e pés estavam tão machucados, com ferimentos tão graves, que demorou mais de uma hora para rastejar pelas escadas até o banheiro. Seus tímpanos ficaram seriamente danificados e houve uma extrema redução no tamanho do cérebro dela.
O corpo de Junko Furuta estava tão mutilado e desnutrido, que ela já não conseguia mais se mover, permanecendo esticada no chão por horas, apesar de permanecer consciente durante todo o tempo. Sua aparência física já estava drasticamente desfigurada, sendo incapaz de distinguir suas características faciais devido ao inchaço. Seu corpo também estava gravemente aleijado, emanando um forte odor apodrecido que fazia com que os quatro delinquentes perdessem o interesse sexual por ela. Passou o Ano novo sozinha caída ao chão.
Durante os 41 dias em que foi repetidamente torturada, espancada e estuprada, Junko Furuta pediu aos torturadores várias vezes que a matassem e acabassem logo com “aquilo”. Eles não concederam esse favor a ela. No trecho a seguir, traduzido da sentença do juiz Ryūji Yanase, ele explana
“Até objetos pontiagudos foram introduzidos na infeliz em sua vagina e ânus: eram tesouras e espeto em brasa de uma churrasqueira. Os monstros apagaram cigarros sobre ela e atearam fogo nele. Ela implorou para matá-la, queria se livrar do tormento o mais rápido possível, mas ninguém a ouviu!”
Em 4 de janeiro de 1989, os torturadores desafiaram Furuta para um jogo de paciência, chamado Mahjong, no qual ela venceu apesar de seu estado de saúde arruinado, enfurecendo os criminosos. Em consequência disso, ela foi espancada pelos quatro rapazes por uma barra de ferro, tendo seu corpo mutilado. Ela também sangrou pela boca e nariz e teve seu rosto e olhos queimados por uma vela. Por fim, eles jogaram fluídos de isqueiro em suas pernas, braços, rosto e estômago, e depois atearam fogo. A jovem lutou contra as chamas por duas horas enquanto seus algozes riam e jogavam Mahjong.
Com o corpo bastante machucado, desidratado e desnutrido, entrou em choque, tendo sérias convulsões, Junko Furuta morreu naquele mesmo dia, agonizando e sozinha. Há fontes que dizem que Junko estava grávida quando morreu.
Supostamente, essa imagem foi retirada de um filme |
Um dia depois, em 5 de janeiro de 1989, como se tivessem tudo planejado, os delinquentes embrulharam seu corpo em cobertores e depois puseram o corpo de em um tambor de metal de 55 litros, encheram-no de concreto e o descartaram em Koto, Tóquio. O tanque foi recuperado em 29 de março, e Furuta foi identificada através de impressões digitais.
A autópsia determinou todos os danos que causaram a ela. Quando a mãe de Junko ouviu a notícia e os detalhes do crime, desmaiou e teve de se submeter a um tratamento psiquiátrico ambulatorial.
Ela poderia ter sido salva
Alguns momentos foram cruciais para uma possível fuga de Junko Furuta.
Como já citado acima, ocorreu no 11º dia, onde Junko Furuta conseguiu alcançar o telefone e ligar para a polícia, mas ela foi descoberta por Hiroshi Miyano antes que ela pudesse dizer qualquer coisa ao telefone. Ele a puniu cruelmente por tal ato.
O segundo momento foi quando Koichi Ihara, um dos convidados chamado por Hiroshi, que participou de uma das sessões de estupro, chocado com tamanha crueldade, foi embora e contou o que acontecia para seu irmão mais velho. O irmão contou aos pais, que ligaram imediatamente para a polícia. Dois policiais bateram à porta da casa de Minato e conversaram com seus pais, que disseram que não havia nenhuma garota presa em casa, e até mesmo convidaram os oficiais a entrarem. Os policiais ficaram surpresos e consideraram isso o suficiente para assumir que, realmente, não havia nada, e então recusaram o convite e foram embora sem checarem a casa. Se os policiais tivessem entrado, poderiam ter salvado Junko 16 dias após o sequestro.
Outro fato crucial que poderia ter influenciado positivamente no destino de Duruta é que, além dos pais de Minato, um irmão de Shinji Minato estava morando na mesma casa. Seu irmão não fez nada, exceto alertar Minato que Furuta poderia morrer. Seus pais não intervieram porque tinham medo das tendências violentas de seu filho, da sua afiliação a Yakuza e de perderem sua reputação na comunidade.
Descoberta do corpo e Prisão dos criminosos
Em 20 de Janeiro de 1989, os rapazes foram levados à delegacia pelo sequestro e estupro de outra garota. Nove dias depois, dois policiais foram à casa de Hiroshi para interrogá-lo, e acharam peças íntimas femininas dentro da casa. Durante o interrogatório, um dos policiais levou Hiroshi a pensar que sabia do assassinato de Furuta. Pensando que Jō Ogura havia confessado o crime, Hiroshi admitiu o crime à polícia, e afirmou que sabia onde encontrar o corpo de Furuta. O tanque foi recuperado no mesmo dia, 29 de março, e Furuta foi identificada através de impressões digitais.
Local onde o tambor com o corpo foi encontrado |
Local onde encontraram o corpo dentro do tambor |
O local onde o corpo de Junko foi abandonado foi desenvolvido desde então e agora é o parque Wakasu.
Todos eles confessaram o crime, contando com extrema frieza todos os detalhes e onde ironicamente alegaram que não tinham conhecimento de que a garota estava gravemente ferida, e que acreditavam que ela estava fingindo. Todavia, todos os quatro principais criminosos que sequestraram, torturaram, estupraram e assassinaram Junko Furuta foram pegos e julgados. Mas, como todos eram menores de idade quando o crime foi cometido, eles deveriam ser julgados como jovens, e acabaram sendo julgados e sentenciados como adultos devido à gravidade e repercussão do crime. Porém, os quatro criminosos foram protegidos por disposições especiais aplicadas aos menores infratores, tendo seus nomes retidos e ocultados pela corte japonesa.
De acordo com a Constituição Civil do Japão na época, criada em 1898, ainda no século 19, a maioridade penal era a partir dos 20 anos, e o nome de um réu juvenil não podia ser divulgado publicamente. (Em 2018 o governo japonês aprovou a lei que muda a maioridade penal de 20 para 18 anos, colocando-a em vigor em 13 de janeiro de 2020). No entanto, na época os jornalistas da revista Shūkan Bunshun divulgaram amplamente os seus verdadeiros nomes em sua edição de 20 de abril de 1989, informando que,
"Os direitos humanos não são necessários para os animais. Depois do que fizeram com Junko Furuta, eles não merecem anonimato e ninguém que defenda seus direitos humanos"
No trecho a seguir, traduzido da sentença do juiz Ryūji Yanase, ele afirma:
“Nesses casos, a gravidade do incidente, a brutalidade e a desumanidade podem ser vistas com clareza, e diante da punição está a razão da realização da justiça social, e a Lei de Menores. É um crime brutal, e sua crueldade são difíceis de encontrar no passado. Eles foram socialmente egocêntricos não importando com os sentimentos e sofrimentos de “E” (Junko Furuta)! Extremamente cruéis e implacáveis com estupros e humilhações extraordinárias!”
Os rapazes se declararam culpados (a fim de tentar reduzir a pena) de "cometer lesões corporais que resultaram em morte", ao invés de assassinato. Eles foram culpados por seqüestro e morte de Junko Furuta, mas não por estupro, pois examinadores forenses encontraram sêmen e pelos pubianos nos órgãos genitais e reto de Junko que pertenciam a mais de 100 homens. Sendo assim, mais alguns nomes foram relacionados à tortura e assassinato dela, entre eles Kōichi Ihara e Tetsuo Nakamura.
Sentenças e punições dos criminosos
Apesar da gravidade do crime, as sentenças que foram proferidas foram bastante baixas em relação a monstruosidade do crime.
Hiroshi Miyano (ou Hiroshi Yokoyama)
Em julho de 1990, Hiroshi Miyano, o suposto líder do crime, com 18 anos na época, foi condenado a 20 anos de prisão, a pena mais alta possível abaixo de prisão perpétua. Em 2004 ele tentou obter liberdade condicional, mas devido a um incidente, foi negado. Depois que foi libertado da prisão em 2009, mudou seu nome para Hiroshi Yokoyama.
A mãe de Miyano supostamente enviou 50 milhões de ienes aos pais de Furuta, depois de vender a casa de sua família.
Em Janeiro de 2013, 4 anos após sua libertação, Miyano foi preso por suspeita de fraude. No entanto, ficou calado durante seu depoimento, e como não havia provas suficientes foi libertado sem mais acusações ou sentenças.
Jo Ogura (ou Jo Kamisaku)
Jō Ogura, com 17 anos na época, foi julgado como um sub líder por sua participação no crime, sentenciado entre 5 e 9 anos de prisão. Cumpriu 8 anos em uma prisão juvenil antes que ele fosse solto, em agosto de 1999. Após sair da prisão mudou seu nome para Jō Kamisaku.
A mãe de Ogura supostamente vandalizou o túmulo de Furuta, afirmando que ela arruinou a vida de seu filho. Também foi relatado que Ogura gastou as economias de seu pai (dinheiro originalmente destinado à família de Furuta), comprando e consumindo uma série de produtos de luxo, vivendo uma vida extravagante. Ogura se casou com uma chinesa em algum momento e depois se divorciou dela.
Em julho de 2004, ele foi preso novamente, sendo condenado a 7 anos de prisão por espancar um cara que ele acreditava estar tentando "roubar" sua namorada e que estaria supostamente usando o fato de ele ter participado do assassinato para isso, pois ele se gabava de sua infâmia anterior. Ele foi condenado a um mandato de quatro anos, que concluiu em 2009.
Shinji Minato (ou Nobuharu Minato)
Shinji Minato, cuja casa era o local onde Junko Furuta foi torturada e assassinada, tinha 16 anos na época do crime, e foi condenado a 5 a 9 anos de prisão. Os pais e o irmão de Minato não foram condenados. Ele Saiu da prisão em 1999, e depois que foi libertado, mudou seu nome para Nobuharu Minato, e foi morar com sua mãe. Frequentava uma regularmente uma academia de Kick Boxing. Em 2006, ele se casou com alguém da Romênia e teve uma filha. Mais tarde, sua esposa se divorciou dele e ganhou a custódia de sua filha.
Em agosto de 2018, Minato, de 45 anos, foi preso por tentativa de assassinato. Ele supostamente bateu em um homem de 32 anos no ombro direito com um cassetete expansível de 41 cm e cortou sua garganta com uma faca. Felizmente, a vítima de 32 anos escapou por pouco da morte e chamou a polícia, afirmando que havia sido atingido por um cassetete e esfaqueado no pescoço. A polícia correu para encontrar a vítima que estava sangrando, mas Minato havia fugido do local. Após sua prisão, Minato negou as acusações de assassinato. "Eu venci [a vítima], mas não pretendia matar."
A casa dos Minato, onde Junko foi forçada a passar os últimos 41 dias de sua vida, foi demolida após o assassinato, substituída por uma nova casa e pertence a uma família diferente.
Yasushi Watanabe
Yasushi Watanabe tinha 17 anos na época do crime, e foi sentenciado de 5 a 7 anos de prisão. Ele é o único dos 4 jovens que evitou novos conflitos com a lei após sair da prisão. Não há muitas notícias sobre ele desde que foi libertado da prisão em 1996, mas há suposições de que ele vive recluso morando com sua mãe.
Cada um dos quatro agressores foi protegido por disposições especiais aplicadas aos menores infratores. Acredita-se que a afiliação dos quatro meninos à quadrilha criminosa Yazuka tenha contribuído para a lentidão da investigação e sua sentença branda.
Durante o processo judicial, duas pessoas no tribunal desmaiaram ao ouvir os detalhes do estupro e tortura brutais. A mãe de Furuta também teve um colapso mental, que exigiu tratamento psiquiátrico. Durante a sentença, o juiz comentou que a
“A violência infligida à vítima foi excepcionalmente grave e atroz (...) Assassinada de maneira tão brutal na tenra idade de 17 anos, que sua alma deve estar vagando em tormento”.
Os pais de Junko estavam consternados com as frases recebidas pelos assassinos de sua filha, e ordenaram um processo civil contra os pais do menino em cuja casa os crimes foram cometidos. Não foi apenas a família de Furuta que ficou indignada com a sentença. Cartas telefônicas reclamando das sentenças leves inundaram o Tribunal Distrital de Tóquio e a promotoria. A maioria exigia a pena de morte. A mídia informou que a sentença foi uma falha grave na lei juvenil do Japão.
O Funeral
O funeral de Junko Furuta foi realizado no dia 2 de abril de 1989.
Se ela não tivesse sido assassinada, no dia seguinte (segunda-feira, 3 de abril) teria sido seu primeiro dia de trabalho em tempo integral. O empregador para quem Furuta trabalhava meio período antes de seu sequestro e assassinato, presenteou os pais de Furuta com o uniforme que ela iria usar como funcionária em tempo integral. O uniforme foi colocado em seu caixão.
Há sites com memoriais online. Visite “findagrave” e digite o nome de Junko Furuta, ou acesse Memorial Junko Furuta
Outro site que contem Memorial de Junko Furuta é Forever Missed Junko Furuta
Junko Furuta na Mídia e Cultura Popular
Em face da grande repercussão do crime no Japão, e também no mundo, o verdadeiro nome de Junko, sua história e detalhes sobre a sua vida pessoal e sobre o crime foram divulgados exaustivamente na mídia à época.
Livros e Mangá
Pelo menos três livros de língua japonesa foram escritos sobre este caso.
- A dramática história de Junko também é relatada em um mangá de Waita Uziga (autor do Daily Life de Mai-chan), chamado Shin Gendai Ryōkiden (As verdadeiras Histórias Modernas do Bizarro), no capítulo "Estudante Dentro do Concreto", com muito mais conteúdo violento, grotesco e bruto.
- Seiji Fujii escreveu um romance sobre o caso, 17-sai ("Seventeen years old"), que foi ilustrado e transformado em um mangá por Yōji Kamata. Ao contrário do que realmente aconteceu, o romance mostra um final feliz para a menina, que sobrevive e seus sequestradores são condenados à prisão por muitos anos. Para acessar o conteudo do mangá, clique aqui.
Mangá 17-sai |
Filmes
- O filme (filme B) "Concrete - Encased High School Girl Murder Case" (título em portugues: "Concreto - O caso da garota do ensino médio assassinada") inspirado neste crime foi rodado pelo diretor Katsuya Matsumura, em 1995. Yujin Kitagawa (membro da banda Yuzu) atuou no papel do principal culpado no filme.
- "Concrete - Schoolgirl in Cement" (em portugues: "Concreto - Estudante no cimento"), dirigido por Hiromu Nakamura, foi feito em 2004, baseado em um dos livros sobre o caso. Tem o filme completo no YouTube, assista aqui. Ou veja um pequeno trecho dele aqui.
As fotos do corpo machucado de Junko postadas acima foram retiradas deste filme (exceto as fotos do tambor e do corpo no concreto, essas são reais). Há quem diga que os criminosos filmaram as torturas e que as imagens são reais, mas aparentemente isso não é verdade.
Assista ao trailer aqui ou assista ao filme completo, neste link.
Musica
A música "Junko Furuta" da cantora indonésia Danilla Riyadi é uma homenagem a ela.
"Eu li seu novembro, torturado por sabotadores,
acabado de feridas e enterrado no subsolo.
Segundos de medo não seriam esquecidos.
A felicidade foi desmaiada pela dor que pintou.
Gritos que você cantou como suas orações,
Com os gritos para esculpir seus estilhaços.
"Não desista...(Ganbare)", você disse
Queimado pela cana de açúcar
"Aguente firme...", você disse
Deixe a pó permanecer
Dias de uma 'boneca repentina' que dormia com dores
A última impotente se arrastou em correntes sangrentas
Como você pôde se vingar enquanto acalmava seu coração?
Como você pode despertar o seu ódio enquanto a morte é a nova cama?"
- Em 2006, a banda japonesa Visual Kei/rock band "The GazettE" lançou uma música no seu álbum NIL chamada "Taion" (temperatura corporal); a música é um tributo a Junko.
- A música "44 Days", do músico Mr. Kitty, também é sobre o incidente, apesar do título ter o período incorreto do cativeiro de Furuta, onde ela foi mantida em cativeiro por 41 dias.
- Em novembro de 2017, um álbum intitulado Don't Be Afraid of Dying foi lançado pelo músico Sewerslvt como uma homenagem à morte de Junko Furuta, com cada letra no início de cada música soletrando seu nome.
No Japão, sua história é contada como uma espécie de "fábula" para crianças travessas. Lá a cultura é bem diferente que aqui no Brasil. Claro que isto é bem distorcido e até macabro, mas estou relatando o que vi em artigos.
O Documentário e vídeos sobre o caso
Para finalizar, veja abaixo alguns vídeos de documentários raros, produzidos pela TV japonesa, logo após a descoberta do crime. A qualidade da imagem não é boa e está sem tradução (tem a opção de traduzir automaticamente), porém as imagens valem mais que mil palavras.
- Segmento de notícias após a descoberta do corpo de Furuta Junko em um tambor cheio de concreto em Tóquio. A mídia divulgou o nome e a imagem de Furuta por toda parte, apesar do pedido de seu pai para manter sua identidade privada.
- Cobertura do Funeral de Junko Furuta, em 02 de abril de 1989. Durante o funeral, colegas de classe a homenagearam, e uma amiga de Furuta fez um memorial dizendo:
“Jun-chan, bem vindo de volta. Eu nunca pensei que veríamos você dessa maneira. Você deve ter sofrido tanta dor, tanto sofrimento. O 'happi' (?) que todos fizemos para o festival da escola parecia muito bom para você. Nós nunca vamos te esquecer. Ouvi dizer que o diretor lhe entregou um certificado de graduação. Então nos formamos juntas - todos nós. Jun-chan, não há mais dor, não há mais sofrimento. Por favor, descanse em paz...”
- TV Japonesa noticiando o caso, entrevistando advogados e investigadores
As cenas entre 1:33 - 1:53 minutos são de um filme, o restante é autêntico. A trilha sonora do vídeo é a música "Taion", da banda japonesa "The GazettE", também um tributo a Junko.
Relato 1
Relato 2
Relato 3
- Testemunho do vizinho à TV Japonesa, em 1989
- Hiroshi Miyano é condenado e sua casa vai para venda
Fontes acessadas para elaborar a matéria:
- Wikipédia - Junko Furuta
- 44 dias no inferno - A história de Junko Furuta - Japan Insides
- O limite da crueldade humana. Junko Furuta, torturada e morta após 41 dias de cativeiro - O Protagonista Político
- Tribunais no Japão. "控訴 審判 決 本文 (PDF)". 第 高等 裁判 所 刑事 第 10 部 (1991 年 7 月 12 日).
- O caso Junko Furuta e suas reprecursões jurídicas - Lex Magister
- "A nomeação da mídia de criminosos adultos com antecedentes criminais juvenis: o caso de assassinato embalado em concreto de 1989 e o caso de agressão de 2004 (parte 1)." 谷 原 圭 亮 、 嶋 聡 、 中 寛 寛 水 野 剛 也. 第 大学 情報 学部 『研究』 第 33 号 2005 年 7 月.
- Assassino de Junko Furuta novamente em julgamento: Caos no tribunal - Tókyo Reporter
- "A nomeação da mídia de criminosos adultos com antecedentes criminais juvenis: o caso de assassinato embalado em concreto de 1989 e o caso de agressão de 2004 (parte 1)." 谷 原 圭 亮 、 嶋 聡 、 中 寛 寛 水 野 剛 也. 第 大学 情報 学部 『研究』 第 33 号 2005 年 7 月.
- Assassino de Junko Furuta novamente em julgamento: Caos no tribunal - Tókyo Reporter
- Nakano, Kenji. "Junko Furuta: Assassino preso por tentativa de assassinato três décadas depois." Tokyo Reporter, 10 de setembro de 2018.
- YouTube
ENFIM,ISSO SERVE COMO ALERTA PARA NÓS. LAMENTÁVEL, MAS É VERDADE, EU PESSOALMENTE, NÃO CONFIO EM MULHERES E EM NINGUÉM.
ResponderEliminarSó pq não era 'mulher direita' merecia morrer daquele jeito?
ResponderEliminarVocê é deus pra julgar alguém?
Larga a mão de ser babaca.
Na verdade eu vi em um outro site que dizia que ela era estudiosa e comportada sim mas muitos do tribunal colocaram certos adjetivos horríveis a ela para justificar a pena injusta dos rapazes. Eu vi falar que o máximo que eles foram punidos foi 17 anos e não 20, agora não sei se aqui está certo ou nos outros sites,mas eu prefiro acreditar que ela era sim uma garota comportada porque se esses caras prestassem eles não teriam feito o que fez, a culpa é deles e não dela
EliminarSempre a mesma história, se foi tortura estuprada e culpa da mulher,criar vergonha na cara e ser um humano de verdade, mesmo que ela fosse a maio puta do mundo ela não merecia isso esses garotos eram psicopatas loucos e com pais nojentos e covardes.
EliminarQuero que alguém faã c eles o mesmo q fizeram c ela. tu igualzinho, dos jeito q ela morreu
ResponderEliminarMachismo tosco. Outro lado? Endeusada? Em que mundo vc vive? Se a pessoa não está dentro dos padrões ditos "adequados", não deve receber compaixão [ou consideração ou qq outra palavra de sentido similar] após ter sido torturada?!
ResponderEliminarA tal MonaLisa não interpretou de forma incorreta seu texto – ele realmente nos passa a ideia de um machismo tácito e uma babaquice explícita. Releia o texto e, por favor, pense sobre o assunto.
Eu entendi perfeitamente o que vc disse Anne.
ResponderEliminarEla apenas comentou sobre o modo de vida que a vítima levava e era esse que ela citou.
Em nenhum momento ela disse que a garota merecia isso, NINGUÉM merece isso.
Ela não justificou o crime apenas citou algo que com certeza interessa pra quem esta lendo.
Muito triste a coragem das pessoas de chegarem a tal ponto.
Muito bem feito seu post, completo e interessante.
Bjs.
Obrigada querida Leitora,
ResponderEliminarFico feliz de saber que pessoas conhecedoras da norma culta (que sabem interpretar textos) também leiam meus posts.
bjus.
Apesar do comportamento dela nada justifica, uma crueldade sem tamanho dessas esses animais deveriam ser condenados a pena de morte! Que horror é até uma ofensa aos animais chamar esse "rapazes" de animais são seres totalmente desprezíveis!
ResponderEliminartoda tortura de junko foi documentada em video por um dos torturadores.
ResponderEliminarfalta misericordia no coração e juizo na cabeça de alguns que deixaram de saber o que é ser humano e se tornaram demonios, mas nada escapa de DEUS A JUSTIÇA SERÃ FEITA, AQUI OU NÃO.
ResponderEliminarAcho que eu fui a única que entendeu essa citação no final corretamente. O que ela quis dizer é que seu modo de vida a levou para esse caminho. Ela não merecia isso, não esperava que isso acontecesse. Mas ela se perdeu nesse caminho e acabou traida pela vida que ela própria levava. É triste isso.
ResponderEliminarPessoal, vocês estão interpretando mal o que a Anne escreveu, ela apenas se referiu ao modo de vida que a moça levava, mas em nenhum momento do post ela disse que a moça mereceu o que aconteceu a ela, acho que fica a dica pras pessoas ficarem mais atentas ao tipo de companhia com que se relacionam, ela a principio poderia ter algum tipo de relacionamento com pessoas de má conduta, como esses jovens em que um fazia parte da yakuza, mas é claro isso jamais, em hipótese alguma justificaria o que foi feito com ela, nenhum ser humano merece esse tipo de sofrimento, e quanto aos responsáveis por esses atos, esses não podem ser considerados humanos, nem animais, pois animais muitas vezes são mais racionais do que humanos, não há denominação a esse tipo de criatura.
ResponderEliminarNa minha vida nunca vi nada parecido!
ResponderEliminarEu estou extremamente chocada, meu Deus, tamanha crueldade.
O que está em questão aqui, é o crime hediondo cometido e não se a pessoa era preta, branca, gorda, magra, prostituta ou promíscua.
ResponderEliminarEntendi perfeitamente o que a autora do post disse, pois penso como ela. Infelizmente, o mundo é um lugar perigoso de se viver, mesmo p/quem se cuida; imagine então, p/quem não o faz.
Eu sei que tenho todo o direito de sair de madrugada andando pelas ruas, coberta de jóias e com uma roupa provocante, por exemplo. Mas, jamais farei isso, pois tenho consciência que correrei perigo (como eu havia dito, eu eu todos nós já corremos, mesmo que não ajamos deste modo, imagine se nos arriscarmos). Assim como, não entrarei nunca num rio repleto de crocodilos, pois tenho a mínima noção do perigo.
Há muitas pessoas que precisam ter mais cautela, mais consciência da realidade, pois tem MUITA gente andando por aí que é pior do que um animal selvagem irracional.
O que me decepcionou nesse caso, assim como muitos outros, foi a falta de justiça. Pensei que as leis no Japão fossem mais rigorosas. Mas, vejo que a impunidade praticamente impera, assim como no Brasil. Lamentável!
P.S.: Sou a favor da pena de morte e acho que todo assassino deveria morrer da mesma forma como seus crimes foram cometidos. Mas... lentamente.
Bandido bom é bandido morto!!
Estou horrorizada...
ResponderEliminarRealmente foi horrivel o que aconteceu com ela, ninguem decide a morte de ninguém principalmente uma morte desse jeito.
ResponderEliminarMais ficou como um alerta!
EITA DEUS TREMENDO GENTE QUANTA GEITO EQUIVOCADO E IGNORANTE NESTE MUNDO ANTES DE CRITICAR VA LA E LEIA DENOVO ELA APENAS DISSE. (SE ABAIXO O COMPOTAMENTO DA JOVEM E QUERO LEMBRA QUE NADA JUSTIFICA O QUE FIZERA COM ELA) DAI O POVO JA DIZ QUE ELA FALOU QUE A MOCA MERECE CREDO.
ResponderEliminarEu entendi perfeitamente o que a autora concluiu, que infelizmente a vida dessa garota a tornaram uma vitima em potencial, no entanto eu também compreendo a parte dos comentários, pois independente da vida dela é injusto que os nossos valores a insira em uma posição desfavorecida, por exemplo o fato de terem divulgado a vida dela no Japão já demonstra o quanto precisavam achar um motivo para a torná-la essa escolhida, enfim todos aqueles que não estão padronizados de acordo com a sociedade, lembrando que eu não fugir a exceção, pois eu mesmo a coloquei como uma “vitima em potencial”, no entanto não foi ela que quebrou as regras, penso no quanto foi difícil para os pais verem denegrir a memória de sua filha. Quanto as comparações tanto a primeira garota como a segunda, na minha opinião estão no mesmo patamar, pois o que distorce a realidade não é a existência delas e sim pessoas com alto índice de crueldade, sem possibilidade de sentir empatia por suas vitimas, no qual se não fosse elas as vitimas seriam outras, eu até tenho duvida de quem sofreu mais, pois de um lado temos uma garota que sofre diariamente, tortura após tortura, e com certeza não compreendia o que tinha feito para merecer aquele tratamento, mas luta para sobreviver, e no fim não conseguiu, do outro uma garota que é tortura a todo o momento, dias afim, no entanto com a certeza que vai morrer, eu a comparei quando estava lendo com um paciente terminal, daqueles que pedem pela eutanásia, pois sofre tanto que preferi a morte, ou seja o que pode ser pior do que perder a esperança.
ResponderEliminarMeu Deus quanto horror !!
ResponderEliminarDa medo das pessoas como eles podem ser tão cruel e ter a mente tão diabolica e pertubada desse jeito ?!
Eles não podem ser denomidas de animais não porque animais não sequestram e nem torturam ninguem .
Eles são uns " BICHOS "
E NADA JUSTIFICA O FATO DO QUE ELES FIZERAM COM ELA .
SOU A FAVOR DA PRISÃO PERPETUA PRA ELES , MATA - LOS SERIA FACIL DEMAIS
PRISÃO PERPETUA E SO O COMEÇO DO QUE FIZERAM COM ELA BASTA PRA ELES !
Eles deviam ser torturados,curados e torturados de novo e assim sussetivamente ate morrerem de dor de sofrimento e fazê-los passar por tudo que ha de ruim no mundo as piores torturas da pior forma possível!por que um ser humano não merece o que eles fizeram...
ResponderEliminarBando de hipócritas, leram tudo isso e o que irão fazer?! Nada! Isso é ler lixos de graça. E claro, sim eu sempre sinto ódio quando leio essas coisas, pois sinto vergonha dessa raça, sinto vergonha de vocês seres humanos hipócritas, animais desgraçados!
ResponderEliminarBem, sinto lhe informar, querido anonimo, que vc tb é ser humano. Mas posso te dar uma dica q talvez ajude nessa sua atitude ai, é bem simples, se vc fica tão "péssimo" assim, NÃO LEIA esse tipo de coisa, eu aviso mil vezes que o post é forte, vc leu porque quis. Quanto ao "fazer alguma coisa" nós não conseguimos fazer nada nem quanto a crimes que ocorrem aqui no Brasil, quanto mais no japão! O que deveríamos fazer?
ResponderEliminarÉ cada um q me aparece aqui. rs
Grata.
interessantes esses assuntos que são postados no blog!
ResponderEliminarQue pessoa em sã consciência (só se estiver drogada ou for sequestrada) entrega-se a uma vida desregrada com pessoas e em locais perigosos? Para homens já é perigoso, imagine para garotas? O comportamento dessa moça parece de uma suicida. Aconteceu porque os cidadãos do 1° mundo acreditam que estão seguros e podem fazer o que bem entenderem. Se aqui já são mortas 50 mil pessoas por ano, imagine se começássemos a agir assim? Não iria sobrar muita gente para contar a história.
ResponderEliminarQue tipo de monstro desumano pode defender prisão para estes caras?? Ou mesmo uma simples pena de morte?
ResponderEliminarA punição justa para estes caras são ANOS E ANOS DE TORTURAS INIMAGINÁGEIS, torturas que fariam um torturador medieval vomitar.
A morte viria como um ato de clemência, e só depois de eles implorarem pela morte milhares de vezes.
ResponderEliminarHÁ PESSOAS QUE PROCURAM A MORTE...DEPOIS ACABAM DESSA MANEIRA..PORQUE QUEM PROCURA ACHA... SÓ QUE ELAS CONTINUAM SE ARRISCANDO AI UM DIA DÁ NO QUE DEU...
Só por que ela saía com vários homens, se envolvia com pessoas estranhas e era mal comportada ela mereceu ou "procurou" isso? Não, ela simplesmente foi vítima de um vírus que parasita o planeta Terra: o ser humano. Espero que a humanidade evolua com o passar do tempo e pare de pensar que se não houvesse vitimas não haveriam crimes. Não se pode comparar esse tipo de pessoa com animais. Os suínos, por exemplo, são extremamente carinhosos, inteligentes e sentimentais. Essas "pessoas" são verdadeiramente vírus, que abusam o outro a seu bel prazer e depois matam, destruindo suas próprias vidas miseráveis.
ResponderEliminarO crime deve ser real, mas tem coisa aí muito absurda.....ennfiaram fogos de artificio nela e ela ainda continuou viva e foi dormir no frio???? Duvido! Só os fogos de artificio já teriam dado fim à vida dessa coitada. Tem muita coisa inventada aí que, qualquer pessoa que tenha o mínimo de inteligência, sabe que é mentira. É humanamente impossivel ela seguir viva depois dos primeiros dias de espancamento.
ResponderEliminarComo faço para ter acesso aos links dos blogs colocados no post??
ResponderEliminarÉ só clicar.
ResponderEliminarcomo existe seres humanos que sao capazes de fazer uma crueldade dessas
ResponderEliminarNinguém merece mesmo. Mas se acompanhar com pessoas assim, sabendo quem são, de certa forma, é gostar de perigo e procurar coisa ruim!
ResponderEliminarMuito legal...gostei :)
ResponderEliminarSó pode ser piada mesmo gente falando que "ela provocou" "com esse tipo de comportamento" "quem procura acha" "não se cuidou" "foi atrás do perigo", ahhh vão se tratar! Ou estudar pelo menos, pra ver se espanta tamanha ignorância! Vergonha de saber que indivíduos com esse tipo de pensamento tem coragem de ficar comentando bobagem a respeito de um caso tão sério e repugnante como este! Como se não bastasse, ainda tem mulher machista nesse mundo...
ResponderEliminarQue a pobre moça levava uma vida perigosa, disso não há dúvida. O que me deixou realmente surpresa é o pavor que a Yakuza inspira nas pessoas. Tanta gente sabia o que estava acontecendo e, mesmo assim, nada fizeram. Será que não dava pra fazer uma ligação anônima ou algo assim? Um telefone público e um pouco de coragem poderiam ter salvo essa menina!
ResponderEliminarYunko poderia ter evitado a tortura e ter tirado a própria vida. Eu jamais permitiria que isso acontecesse comigo, eu teria tirado a minha própria vida do que deixar canalhas fazer o que quiserem comigo. Eles tiraram a dignidade dela, mas acho que ela quis lutar pela vida até o fim, achando que eles só brincariam um pouco e depois a devolveriam. É claro que não seria assim, pois as brincadeiras começaram pesada demais e eles não devolveriam ela tão cedo, e como poderiam fazer? Eles não iriam correr o risco de devolver alguém tão espancado e violentado para depois correr o risco de sofrer processo judicial. Ficou bem claro que a intenção era de sacrificar a garota até a morte, e não simplesmente brincar de matar. A garota até que sobreviveu por muito tempo, o que é até de se estranhar. Não sou a favor, nem nunca serei a favor da pena de morte. Acho que a morte é uma passagem para o bem quanto para o mal, e antecipar o mal a eles é como dar um presente, e eles não merecem isso. Acho que a justiça humana deveria ser mais eficaz. Sou a favor da privação da liberdade para o resto da vida. Sim, prisão perpétua e trabalho forçado. Nem a morte é pior do que passar o resto da vida encarcerado e trabalhando para o governo. A pessoa não poderá ter seus sonhos, uma família, um emprego. Seus sonhos acabam ali no momento que você é preso como passarinho. Isso eu sou a favor. Isso eu acho justo. É uma pena ótima para esses criminosos e assim deveria ser. Eu não sabia que a garota levava uma vida perigosa ao lado de mafiosos. Se ela foi considerada vadia por alguém, vadio em dobro eram os caras que fizeram aquilo. O sujo não pode falar do mal lavado. Lembre-se de Jesus socorrendo a prostituta? Quem não tiver pecado, então que atire a primeira pedra? Quem foi o santo que atirou a pedra depois do que Jesus disse isso? Ninguém, porque todos são pecadores também. Então, mesmo que esses caras tenha feito isso com a garota, nós nao temos poder sobre a vida deles, mas nós temos o poder de limitar sua liberdade e colocá-los a serviço do trabalho forçado para o governo, como uma forma de punição e reabilitação. Achei errado quando compararam esses rapazes a animais. Animal nenhum age dessa forma, nós seres humanos sim. Seria correto comparar esses rapazes com demônios ou E.Ts. Quando estes rapazes encontrarem a morte, eles vão acertar as contas com Deus, aí o bicho pega, mermão! Justiça divina boazinha, mas é justa. Aqui se fez, aqui se paga. Se na terra eles pagarem o que fizeram, depois da morte eles vão acertar as contas com Deus, e Deus vai saber se eles pagaram mesmo ou se estão devendo. É justo.
ResponderEliminarsera que os fogos de artificios nao explodiram ela? nao creio que foi tudo isso, pq demorou para ela morrer...
ResponderEliminarEles não disseram um motivo (mesmo que dá cabeça deles, já que nada no mundo justificaria tais atos monstruosos). Ou foi só por diversão?
ResponderEliminarFoi porque ela recusou ficar com um deles
EliminarComo ela conseguiu sobreviver tanto tempo? Deus, isto é quase impossível!
ResponderEliminarAo que parece, ela tinha esperanças de sobreviver... Ou pelo menos não queria morrer de forma alguma, resolveu-se apegar a vida. Ela poderia ter tirado a própria vida.. Eu teria feito isso. Enfim
Como o ser humano pode ser tão podre.... há um caso que ocorreu a muitos anos no Brasil contra uma menina chamada Aracelli, sugiro que vc poste sobre ele no blog.
ResponderEliminarcaralho
ResponderEliminarPessoas conseguem sobreviver a níveis extremos de torturas e mutilações. Temos como exemplo os Judeus que mesmo submetidos a barbáries iguais sobreviviam por muito tempo.
ResponderEliminarInclusive incrementando meu comentário anterior, houve um caso de que um médico nazista tentou criar gêmeos ciameses ligando duas pessoas pelo abdômen, sobreviveram cerca de 35 dias. Enxertos ósseos, cortar uma perna de uma pessoa sadia e colocá-la em um mutilado ( as oessoas viaviam até 2 meses antes de morrerem) pessoas submetidas a beber somente água do mar, etc. Então é possivel sobreviver a esse tipo de tortura por um tempo.
ResponderEliminarVao pagar pelo que fizeram, sao uns demônios isso sim!
ResponderEliminarVi vários comentários no YouTube. O membro do Galiza ficou à fim dela na escola e ela o desprezou. Ela costumava colecionar amores. Por ser um pouco saidinha e rebelde, sua família demorou à procura-la. Nada justifica tal terror! Se fosse assim, todos os homens morreriam torturados!
ResponderEliminarNa minha opinião esse site está contando muitos fatos nada confiáveis e que não batem com a verdadeira história dela.
ResponderEliminarPrimeiro que ela uma garota comportada sim e o motivo do crime cometido contra ela foi que ela recusou um dos criminosos, tem muitos sites do japão e Brasileiros que conta a real história, que não é muito parecida com essa.
Infelizmente, esses criminosos não tiveram uma pena digna pela tamanha barbaridade que cometeram com essa, jovem cheias de sonhos na vida ainda para ser vividas. Alguns, documentários relatam que Junko era estudiosa, popular, doce e comunicativa com as pessoas sempre procurando ser o centro das atenções.
ResponderEliminarJá outros documentários relatam totalmente ao contrário sobre a vítima: Que ela faltava frequentemente da escola, não respeitava os seus pais, e namoradeira sobre alguns, comentários vindo de seus amigas. — Nada, justifica a tamanha barbaridade que foi feita com essa, moça porque além, do mais ela não volta mais, e os monstros devem estar todos vivinhos, e forte!
Mais, ainda existe muitos pontos de interrogação mesmo sabendo que o caso foi desvendado dias após, a moça ser morta.
"Porque, seus pais deixaram por isso mesmo: Ao sua filha comunicar que tinha fugido de casa, e não queria ser incomodado". Tipo: — Eles, já tinham que achar muito estranho. Seja minha filha rebelde, ou não.
44 dias de torturas, e os pais do líder do grupo ficaram de boa calados COM MEDO DO FILHO só porque ele virou sei lá oque de uma GANGUE ���� tipo, parece até loucura cara. Então, é foda! Só sei que os único prejudicados foi os familiares da vítima que hoje não, tem mais ela.
Esta história é horrivel. Deveriam fazer igual com eles. Por favor, corrija a conduta da menina, pois, nos outros sites diz que era boa e estudiosa menina.
ResponderEliminarEspero que os criminosos tenham doenças graves e morram gritando de dor, já que a justiça não foi feita como deveria.
ResponderEliminarJeová tenha misericórdia desse ser que suportou tamanho sofrimento. A morte de Jesus Cristo mostra dobquebonser humano é capaz e a morte desta inocente é um exemplo vivo disso. Está história foi na alma de qualquer pessoa😥😥😥
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