Ian brady e Myra Hindley - Assassinos do Pântano



"Ainda é o mais complicado. Normalmente só é necessário um golpe"


Os mais frios assassinos dos anos de 1960 ainda repercutem nos dias de hoje. Myra Hindley e seu namorado, Ian Brandy, cometeram atos tão vis que seus nomes se tornaram uma espécia de código para o mal encarnado.



Hindley começou a trabalhar na Millwards, uma indústria química, em 16 de janeiro de 1961, e na festa de Natal da empresa em 22 de dezembro ela se envolveu com um colega, Ian Brandy, 23 anos, escocês ilegítimo com um interesse no nazismo, Nietzsche, e no Marquês de Sade. Hindley pintou o cabelo de loiro oxigenado para agradar o namorado. Dois anos depois, em 12 de julho de 1963, Hindley atraiu Pauline Reade, 16 anos, uma adolescente que ela conhecia, para o carro de Brady, e eles a levaram para o pântano Saddleworth. Hindley disse à menina inocente que havia perdido sua luva e prometeu recompensá-la com discos se ela a ajudasse a procurá-la. Brady chegou em uma motocicleta e estuprou Pauline antes de cortar seu pescoço. Eles enterraram seu corpo no pântano.




Em 23 de novembro de 1963 eles sequestraram e assassinaram John Kilbride, 12 anos, e o enterraram no pântano também. Em 16 de junho de 1964, quatro dias depois do 12º aniversário, Keith Bennett foi sequestrado pelo casal. Ele também foi violentado, assassinado e enterrado no pântano.


Em 26 de dezembro de 1964 eles sequestraram Lesley Ann Downey, 10 anos. Brady bateu fotos pornográficas da menina e depois filmaram a sessão de tortura. Então, Bradley a estuprou e ele ou Hindley a matou por estrangulamento.


O casal começou a se considerar invencível e se gabar de suas façanhas de crueldade para amigos e famíliares. Eles contaram ao cunhado de Hindley, David Smith, que não acreditou no que ouviu. Em 6 de outubro de 1965 Hindley levou Smith para a casa deles no número 16 da Wardle Brook Avenue, Hattersley, e lá ele os viu esquartejar Edward Evans, 17 anos, homossexual. Brady disse: "Está acabado. Foi o mais complicado. Normalmente só é preciso um golpe". Smith foi à polícia e os dois foram presos. Smith afirmou que só os ajudou a se livrarem do corpo e a limpar o local por medo de morrer, a maior preocupação dele na hora foi sair vivo dali. No julgamento em Chester Assizes, eles tentaram acusar Smith, mas as provas eram contundentes e ambos foram condenados por homicídio em 6 de maio de 1966 e sentenciados à prisão perpétua. O juiz que presidia o caso ordenou que todas as mulheres saíssem da sala enquanto era exibida a fita com a gravação de Lesley Ann Downey.


Ian Bradley declarou que não queria sair da prisão nunca. Myra Hindley teve vários romances lésbicos enquanto estava presa e tentou várias vezes recuperar a liberdade. Todas as tentativas fracassaram. Ela morreu de ataque cardíaco em 15 de novembro de 2002, aos 60 anos.


Os corpos de Lesley Ann Downey e John Kilbridge foram resgatados do pântano Saddleworth em 16 de outubro e 21 de outubro de 1965, respectivamente. O corpo de Pauline Reade foi encontrado em 1º de julho de 1987. O corpo de Keith Bennett nunca foi encontrado. No outono de 1987 o edifício no número 16 da Wardle Brook Avenue foi demolido.

O Casal com uma amiga.



Fonte: Livro "501 Crimes mais notórios".


Vítimas:

Pauline Reade, 16 anos.

John Kilbride, 12 anos.

Kith Bennett, 12 anos.

Lesley Ann Downey, 10 anos.

Edward Evans, 17 anos.




Myra Hindley e Ian Brady, aterrorizaram Hattersley (uma cidade pantanosa da Inglaterra), na década de 60.


Myra e Ian se conheceram numa indústria química onde trabalhavam juntos. Ele era seu superior, um intelectual que lia o "Mein Kampf" em alemão, e que durante algum tempo, ignorou sua existência. Até que um dia, às vésperas do Natal, ele a convidou para assistir um filme sobre os julgamentos nazistas de Nuremberg.




Seus interesses eram parecidos e Myra tornou-se sua parceira, chegando a entrar para um clube de tiros e comprar uma arma.
Entretanto, não demorou muito para essa parceria começar a render péssimos frutos e dar origem a uma série de crimes que chocaram até os mais antigos investigadores de homicídios.

Naquela época, ela com 23 anos e ele com 28, passavam praticamente desapercebidos da população local que sequer imaginava do que os dois eram capazes.
Juntos, os dois assassinaram 11 crianças e adolescentes que eram torturados, abusados sexualmente e fotografados em poses pornográficas.
Entretanto, o sadismo não parava por aí. A dupla também tinha o costume de gravar os gritos de suas vítimas enquanto as torturavam.

Tudo corria bem e Myra e Ian, provavelmente, teriam matado muito mais se não tivessem desejado transformar sua dupla em um trio. O escolhido foi David Smith, cunhado de Hindley, que tinha um passado de alcoolismo e violência que o tornava perfeito para os planos.


Para convencê-lo, convidaram-no para participar do assassinato de um garoto de 17 anos que recebeu 14 machadadas, além de ser estrangulado. Ele os ajudou a preparar o corpo para o enterro e limpar os rastros deixados. 

Mas, o que Myra e Ian não imaginavam era que, na manhã seguinte, Smith e sua esposa fossem à delegacia local.
Entretanto, as fitas gravadas e as fotos, contribuíram para provar sua culpa.


Uma das fotos, inclusive, foi a maior pista para o local onde as vitimas estavam enterradas, já que mostrava Myra no pântano olhando para um buraco cheio de entulhos. Nesse local, foi encontrado o corpo de um garoto de 12 anos, John Kilbride.
De posse das informações, a polícia prendeu o casal de assassinos que sempre negou tudo.

Myra e Ian eram extremamente frios e nunca demonstraram remorso pelo que tinham feito. Pelo contrário. Meses após assassinarem sua primeira vítima, Pauline Reade, de 16 anos, Myra continuava cumprimentando sua mãe quando passava por ela.
Seu corpo, aliás, foi encontrado quase duas décadas depois, com a garganta cortada.
Onde os corpos foram encontrados

Os dois foram condenados a prisão perpétua e Myra afirmava que só participou dos crimes porque Ian abusava dela, além de ameaçar matar sua família.
Myra morreu na cadeia, aos 60 anos, depois de tentar, sem sucesso, o direito à condicional.

 


Curiosidades:

O cantor Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, tinha uma idade muito próxima a das vítimas de Myra e Ian, na época dos assassinatos e ficou especialmente chocado com os crimes da dupla. Prova disso, é que duas canções da banda fazem referência aos fatos.
Uma delas é Suffer Little Children
A outra é Still Ill



As ultimas palavras de Myra foram: "Eu quero a minha mãe."


Ian Brady - 2013
Ele está mentalmente doente, diagnosticado com esquizofrenia severa, ele está recebendo tratamento em um hospital, mas continua preso.


fontes de pesquisa: Wikipédia, murderpedia, darkstarastrology, BBC.











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