O crime se trata do assasinato de Maria Mercedes Féa pelo seu marido, o italiano Giuseppe Pistone, que foi preso somente em 1929.
O assassinato ocorreu por que Giuseppe queria dar um golpe em um parente e Maria teria descoberto e escrito uma carta para a sogra, logo depois Giuseppe teria descobeto a carta e teria asfixiado Maria Fea.
Para se desfazer do corpo, Giuseppe teria comprado uma mala grande e fez o seguinte: guardou na mala as roupas de Maria Fea, pegou o corpo, seccionou os joelhos e quebrou o pescoço do cadaver(para que coubesse na mala), colocou o corpo na mala e jogou uma caixa de pó de arroz para desfarçar o cheiro de podre.
No pavilhão 13 do porto de Santos, a mala cai e nela se abre uma fresta por onde escorre um liquido escuro e de mau cheiro. A mala é aberta pela policia e é revelado o seu macabro conteúdo
Pistone foi preso em 24 horas em São Paulo, respondeu a vários processos e quase 20 anos depois, por ordem do então presidente Getulio Vargas foi solto e casou-se novamente.
Em seu leito de morte ele confessou que matou a sua antiga esposa Maria Fea. No interior de seu travesseiro, foram encontradas fotografias de Maria Fea.
Antes desse 'crime da mala', houve um bem antes, lá pelo início do século 20: em 1908 um imigrante libanês - Miguel Traad - matou seu amigo e ex-patrão Elias Farhat e o escondeu na mala, que ele tentara jogar no mar quando estava em fuga num navio para a Europa. Uns dizem que foi por causa da esposa da vítima com quem teria se envolvido, outros por razões econômicas; nada foi comprovado mas ele sempre deixou claro em seu diário na prisão de que não se arrependia do que fez.
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