Marcelo Costa de Andrade "O vampiro de Niterói"




Marcelo Costa de Andrade:

Marcelo Costa de Andrade, O Vampiro de Niterói, foi um serial killer brasileiro, acusado de ter matado cerca de 14 meninos nas redondezas de Itaboraí, cerca de 30 quilômetros de Niterói, no Rio de Janeiro, no ano de 1991.

Infância problemática:

Marcelo viveu parte da sua infância na Rocinha, uma favela do Rio de Janeiro. Vivia num lar desestruturado, e sua mãe, uma empregada domestica, apanhava constantemente do marido. Foi mandado por um período para a casa dos avós, no Ceará, local onde disse que apanhava muito. Tempos depois foi mandado de volta para o Rio de Janeiro, onde constantemente era vitima de maus tratos pelos novos companheiros da mãe, os pais haviam se separado. Foi nesse período que foi abusado sexualmente por um homem mais velho.

Adolescência conturbada:

Foi então internado em um colégio para meninos, mas não tinha bom desempenho nas aulas. Lá era hostilizado pelos colegas e chamado de retardado. Aos 14 anos, foi mandado embora do internato, pois a instituição só acolhia jovens de 6 a 14 anos.

Assim que saiu do internato, passou a se prostituir. Segundo Marcelo, sempre era passivo durante seus programas, mas certa vez um homem mais velho o teria obrigado a ser ativo, o que o perturbou muito. Nessa época ele tentou cometer suicídio. Tempos depois ele foi enviado para a FUNABEM, mas meses depois fugiu e voltou a se prostituir, sendo que aos dezesseis anos foi morar com outro homem, Antônio Batista Freire, que começou a sustentá-lo e o apresentou à Igreja Universal do Reino de Deus.



Mesmo com o sustento do companheiro, Marcelo continuava a se prostituir, até que se separou do porteiro e voltou para a casa da família.
A partir daí, largou a prostituição e começou a trabalhar formalmente, ajudando a família nas contas e nos afazeres domésticos.

Marcelo freqüentava os cultos da seita a cerca de dez anos na época, além de assistir as celebrações pela TV diariamente. Segundo ele, foi num desses cultos que ouviu que quando as crianças morrem, elas vão para o Céu.
Segundo a lógica do assassino, ele não matava adulto, pois poderia os estar mandando para o inferno.
A seita da igreja era uma parte importante da vida de Marcelo. Quando não estava lendo as pregações do bispo Edir Macedo, (que como todos sabem constantemente é acusado e investigado por estelionato) estava lendo revistas pornográficas. Gostava de ouvir músicas da Xuxa e de outros ídolos infantis da época. A mãe de Marcelo conta que ele tinha o estranho hábito de ficar ouvindo uma fita gravada de quando o irmão mais novo estava chorando.

Crimes descobertos:

No dia 16 de dezembro de 1991, Altair Medeiros de Abreu, de 10 anos, teria saído com seu irmão, Ivan Medeiros de Abreu, até a casa de um vizinho, que lhe havia prometido oferecer um almoço. Na época o pré-adolescente morava numa zona de pobreza do bairro Santa Isabel, em São Gonçalo, município vizinho de Niterói. Os dois eram filhos de Zélia de Abreu, empregada doméstica que possuía mais cinco filhos. 

Quando os dois garotos passavam pela estação central de Niterói, os dois foram abordados por Marcelo, que, segundo Altair, teria lhe oferecido cerca de quatro mil cruzeiros para que os dois o ajudassem a realizar um ritual religioso católico. Os três pegaram um ônibus e foram parar numa praia deserta, nos arredores do Viaduto do Barreto. Nesse momento, Marcelo tentou beijar o garoto mais velho, que fugiu assustado, mas sendo capturado em seguida e derrubado no chão; atordoado, ele viu seu irmão Ivan ser abusado sexualmente por Marcelo, que após o ato, o enforcou, dizendo a Altair que seu irmão estava dormindo.

Assustado, Altair passou a fazer tudo o que Marcelo queria, sendo depois levado pelo assassino até um posto de gasolina onde se limpou sobre os olhos atentos de Marcelo. Os dois dormiram em um matagal, e na manhã seguinte partiram para o Rio de Janeiro. Segundo consta, durante o trajeto, Marcelo teria se oferecido para morar com Altair, que teria concordado imediatamente. Nos depoimentos após o crime, Marcelo disse que teve piedade do garoto, pois ele teria sido "bonzinho" e prometido ficar com ele. Na época, Marcelo trabalhava como distribuidor de panfletos, e teria que aparecer no trabalho para buscar seus papéis. Assim que se distraiu, Altair aproveitou e fugiu do assassino.

Quando chegou em casa, por carona, Altair não revelou que seu irmão havia sido morto, só revelando o crime para uma das irmãs mais velhas dias depois. Marcelo não teria tentado procurar Altair nem tentado esconder o corpo, voltado no local do crime tempos depois para modificar a posição do corpo, corpo esse que foi encontrado por policiais horas depois. Segundo consta, as mãos do garoto estavam dentro dos shorts, o que afastou a tese inicial de afogamento, sendo constatado o abuso sexual no IML.
Quando o corpo foi identificado pela mãe de Ivan, Altair levou os policiais até o trabalho de Marcelo, que confessou o crime imediatamente, não demonstrando surpresa.


Em série:

Na delegacia, Marcelo confirmou ser o autor de mais doze assassinatos. Ele revelou um dos seus primeiros crimes. Segundo o próprio, em junho do ano de 1991, ele havia acabado de descer de um ônibus quando viu o garoto Odair Jose Muniz dos Santos, de onze anos, pedindo esmolas na rua. Marcelo então o convenceu supostamente a ir com ele até a casa de uma tia e pegar cerca de 3000 cruzeiros para dar ao garoto. Mas na verdade Marcelo o atraiu até um campo de futebol e tentou abusar do menino, como não conseguiu, o enforcou.

“(...)Não reparei se ele estava vivo ou morto quando o estuprei. Não consegui me satisfazer. Apertei sua garganta mais uma vez para garantir que a alma dele fosse para o céu.” 

Logo após, Marcelo foi para casa jantar e voltou mais tarde, onde decapitou o corpo do garoto. Marcelo afirmou que fez isso com o garoto para se vingar do que faziam com ele durante a época que viveu no internato. Além disso, o assassino disse que se inspirava para cometer crimes nos cultos da seita da Igreja Universal do Reino de Deus.


Seu primeiro crime ocorreu em abril de 1991. Ele estava voltando do trabalho quando viu um garoto vendendo doces na avenida. Inventou a mesma história do dinheiro e do ritual religioso e o levou para um matagal. Tentou fazer sexo com o garoto, mas esse resistiu. Marcelo o agrediu com pedras e depois o asfixiou e o estuprou. Segundo ele foi a partir daí que não conseguiu mais parar de cometer crimes. No seu segundo crime, matou Anderson Gomes Goulart, 11 anos, estraçalhou sua cabeça, bebeu o seu sangue enquanto o estuprava e depois quebrou seu pescoço. 







Edson Izidoro Guimarães "O anjo da morte brasileiro"



Edson Izidoro Guimarães, "o enfermeiro da morte", é um ex-auxiliar de enfermagem que assistia no setor de emergência do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro, responsável direto pela morte de pelo menos cinco pessoas. Estima-se que o número verdadeiro de suas vítimas, porém, seja superior a 100 (cem), o que o transformaria num dos maiores assassinos em série do Brasil e do mundo.


Prisão:

Edson Izidoro Guimarães foi preso em 07 de maio de 1999, quando trabalhava no plantão do Hospital Salgado Filho. No dia 21 desse mês ele foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe; emprego de asfixia e veneno; e mediante recurso que impossibilitou a defesa das vítimas).
Ele ficou conhecido como o "enfermeiro da morte" por ter desligado os aparelhos respiratórios das pacientes terminais Márcia Garnier Pereira, Maria Aparecida Pereira, Francisca Teresa Coutinho de Oliveira.

Ele também foi condenado por ter injetado cloreto de potássio em Matias Gomes, matando-o por embolia pulmonar. Os assassinatos ocorreram em 7 de maio de 1999, no mesmo dia em que acabou sendo preso. Izidoro confessou que matava os pacientes terminais para receber comissão de funerárias. Ele chegou a ser acusado de outras 126 mortes ocorridas durante seus plantões.

Condenações e julgamentos:

Em 17 de fevereiro de 2000, Edson Izidoro Guimarães foi condenado a 76 anos de prisão, resultado da soma das quatro penas de 19 anos pelas mortes dos quatro pacientes do Hospital Municipal Salgado Filho. A defesa apelou, e no dia 13 de março de 2001, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em decisão unânime, reformou a sentença por entender que houve crime continuado e não concurso material de crimes. Na ocasião, a Câmara fixou a pena de Edson Izidoro em 31 anos e oito meses de reclusão, permitindo à defesa protesto por novo júri, igualmente aceito por unanimidade.

Em 27 de setembro de 2001 Guimarães foi novamente julgado, agora pelo III Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. 
Atualmente, Edson permanece preso nas celas da Polinter, no Rio de Janeiro, e, ao que tudo indica, não abandonou a profissão de enfermeiro. Segundo policiais, o auxiliar de enfermagem é requisitado “sempre que um interno sente-se mal”. É ele quem presta os primeiros socorros na carceragem, a pedido dos próprios policiais e detentos.
Além disso, Izidoro é considerado preso de bom comportamento e desfruta de “algumas regalias”. Por ser classificado como “faxina” — detento que presta serviço ou ajuda na prisão —, ele, que já dividiu espaço com outros 31 presos, ocupa uma cela com cerca de sete condenados, equipada com televisão, fogão, geladeira e colchões.
Conforme informaram alguns policiais, esse tipo de tratamento é dispensado aos presos primários, de bom comportamento, sem nenhum tipo de ligação com facções criminosas. 

Repercussão:
O caso serviu para tornar pública uma prática que até então era muito comum nos hospitais do Rio de Janeiro e possivelmente do restante do país: a máfia das funerárias. Com a prisão de Edson Izidoro Guimarães foi confirmado um esquema no Hospital Salgado Filho, onde as empresas funerárias agiam livremente pagando comissões a quem indicasse seus serviços. As investigações mostraram que o auxiliar de enfermagem chegava a lucrar entre cem e mil reais, dependendo do tipo de morte.
As mortes naturais rendiam menos que aquelas produzidas por acidentes de trânsito. Estas últimas envolviam um esquema de seguro.

Súbito, um desdobramento: foi descoberto que a ação da máfia das funerárias não se restringia ao Rio de Janeiro. A prefeitura de São Paulo também admitiu que sua população estava sendo vítima da ação criminosa de agentes funerários, não ficando provado que a máfia paulista chegasse ao extremo das similares no estado onde Edson operava.

Indenizações aos parentes das vítimas:

Em 23 de agosto de 2009, a 11ª Câmara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) condenou o município do Rio de Janeiro a pagar indenização moral de R$ 50 mil a Sebastiana Barbosa, viúva de Jorge Barbosa, morto por Edson em abril de 1999.

De acordo com o processo, Jorge foi internado no Hospital Albert Schweitzer depois de sofrer convulsões e, logo após, foi transferido para o Hospital Salgado Filho, no Méier. Como Jorge estava medicado e as crises controladas, Sebastiana resolveu retornar para casa. Ao voltar ao hospital, no dia seguinte, descobriu que ele havia falecido. Sebastiana é a primeira parente de uma vítima do "enfermeiro da morte" a receber indenização.

Francisco das Chagas Rodrigues de Brito


FRANCISCO DAS CHAGAS BRITO

O mecânico de bicicletas Francisco das Chagas Rodrigues de Brito, de 45 anos, foi condenado, em julgamento encerrado dia 27/08/09, a 36 anos e 6 meses de prisão. Francisco era acusado dos homicídios de duas crianças na cidade de São José do Ribamar, cidade na região metropolitana de São Luís (MA).

Também foi condenado por ocultação de cadáver e vilipêndio (atitude desrespeitosa com os corpos).
Estes crimes ocorreram no ano 2000. Duas crianças, de 10 e 11 anos, foram mortas. Contudo, não foi a primeira vez que Francisco das Chagas foi julgado. Em 2006, Francisco já havia sido condenado a mais de 20 anos de prisão pelo homicídio de um adolescente de 15 anos – a pena seria maior, mas foi reduzida porque Francisco foi considerado semi-imputável, isto é, considerou-se que ele possui um transtorno mental (o transtorno de personalidade anti-social) que reduz sua capacidade de controlar seus impulsos.

Durante os interrogatórios afirmava que a policia podia revirar sua casa que não ia encontrar nada; permanecia calmo e mantinha sua história. Seu tom era irônico e seu riso era cínico. Francisco disse para a polícia frases como essas: "Doutor, se eu devesse eu tinha ido embora"; "To pagando por uma coisa que eu não fiz"; "Só Deus sabe que eu sou inocente"; "Isso não pode estar acontecendo comigo, meu Deus!"; "Meu advogado é Deus", "Eu não sou doido da cabeça", "Um dia a verdade vem", "Nunca matei ninguém".

Neste julgamento atual, a pena também foi reduzida, pelo mesmo motivo, em um terço.
Na verdade, suspeita-se que Francisco das Chagas tenha matado mais de 40 crianças e jovens do sexo masculino, entre 1989 e 2003, o que o tornaria um dos assassinos em serie brasileiros mais agressivos.  –  teriam sido 30 vítimas no Maranhão (também na cidade de Paço do Lumiar) e 12 no Pará.


Observações da Fita da polícia.

É desembaraçado e representa o diálogo.
Ansioso para falar sua versão e justificar as negativas das testemunhas.
Quer adivinhar a resposta certa.
Nega enfaticamente ser homossexual.
Exige provas científicas de sua culpa (digital na bicicleta).
Ironiza a psicóloga, dizendo que só falta acreditar que ela lê a mente das pessoas.


Linhas de Investigação:

Para cada crime, uma autoria diferente.
Órgãos genitais usados em rituais de magia negra, terreiros de macumba e/ou seitas secretas.



As Provas

Chagas foi visto com Jonnathan no dia de seu desaparecimento.
Chagas foi visto com duas bicicletas, sendo que uma delas seria a do menino desaparecido.
Chagas morou em Altamira/PA entre 1989 e 1993, época em que ocorreram os casos dos Meninos Emasculados de Altamira.
No ano de 1991, ocorre o primeiro caso em São Luís do Maranhão, no mesmo mês em que Chagas vem para esta cidade acompanhando uma cunhada doente. Ele só retornou para Altamira após o carnaval de 1992 (março).

Em 1994, Chagas passa a morar definitivamente em São Luís/MA.
Os locais onde Chagas morou são os mesmos locais onde ocorreram os crimes.
A baladeira (estilingue) do menino Siba, feita com a borracha de uma chuteira, foi reconhecida pelo pai.
Nos locais de encontro de cadáver foram encontradas algumas camisetas cortadas à 10cm da gola. Na casa de Chagas também.
Chagas residiu ou freqüentava a localidade onde ocorreu a maioria dos crimes de meninos emasculados. Os corpos foram encontrados sempre numa distância entre 50m e 200m de onde o mecânico morou.

Ilana Casoy no caso. (É ela contando):

“Recebi material sobre 26 crimes contra crianças em São Luís. Trabalhando em conjunto com o Médico Legista e bacharel em Direito André Ribeiro Morrone, definimos apenas 23 como sendo da mesma autoria. Três casos foram excluídos.”

“Foi elabora o perfil psicológico do tipo de individuo que cometeria estes crimes em série e confrontado como o perfil psicológico de Francisco das Chagas. Concluímos que se tratava da mesma pessoa.”

“De acordo com o perfil de Chagas e do tipo de serial killer que estava em ação, havia uma enorme possibilidade deste assassino ter enterrado parte de suas vítimas em sua casa ou quintal. Pedi ao Dr. Diniz que efetuasse nova perícia na casa e foi requisitado novo mandado para que isso fosse possível.”

“Enquanto esperávamos ordem legal para procurar o “troféu” que Chagas levava de cada morte, supostamente ossos e roupas, foi solicitado ao Delegado Diniz que observasse Chagas em sua cela. Não posso relatar detalhadamente o que deve ser observado, para que outros criminosos não saibam o que devem ou não esconder, mas dentre outras coisas, sono REM, matutino/vespertino, masturbação compulsiva, etc.”

“Com base nestas observações, foi planejada uma estratégia de interrogatório a ser utilizada no momento em que estivéssemos de posse das provas científicas contra Francisco das Chagas.”

“Na quinta-feira, dia 25 de março, às 9 horas da manhã, recebi o telefonema do Dr. Diniz contando que havia encontrado três ossadas no chão da casa de Chagas, além de algumas roupas.”

“Durante várias horas, acompanhei as escavações por telefone, juntamente com o Dr. André Morrone. Ficou a cargo do Médico Legista do IML de SP orientar a perícia de São Luís sobre o acondicionamento das provas, para que nada se perdesse.”

“Neste mesmo dia à noite, conforme estratégia anteriormente planejada, Chagas começou a ser interrogado. Durante semanas, em trabalho conjunto com a psicóloga forense Maria Adelaide de Freitas Caíres, foi feito o acompanhamento dos trabalhos, com mudanças de estratégia quando necessário. Francisco das Chagas confessou assim todos os seus crimes, mas afirmava não se lembrar o que acontecia durante os assassinatos.”

“Foram feitas as reconstituições dos assassinatos, uma delas acompanhada por mim pessoalmente. Chagas entrava na mata do local de encontro de cada cadáver e mostrava exatamente onde havia matado tal criança.”

“Os locais eram bem ermos e foi bastante difícil chegar até eles, pois se tratavam de mata fechada. Munido de GPS, o perito criminalístico Wilton Carlos Rego Ribeiro marcava então o local exato apontado por Chagas, que depois era comparado ao local apontado pelos peritos, por ocasião dos laudos de local. A margem de erro de Chagas.mesmo nos crimes mais antigos, era de 50cm.”

“Chagas foi entrevistado por mim na Delegacia de Homicídios de São Luís, juntamente com o psicólogo forense Christian Costa. Começamos aqui a conhecer o homem por trás dos crimes.”


Alguns relatos de Chagas para Ilana Casoy e Dr. Christian Costa.

Chagas: - Bom, o que eu vi...é ... há alguns fatos que vocês precisam entender né ..Que aliás nem eu mesmo sei....isso que aconteceu...que aconteceu já....nem eu sei direito. E...Fica uma coisa que me deixa ainda meio perturbado.

Ilana: - É lógico.

Chagas: - Esse negócio...Por que que um negócio desses acontece comigo né. Por quê?

Christian: - Você gostaria de entender também?

Chagas: - Eu gostaria de entender, que eu não sei...Tem hora até que me fere até as palavras...Bom, pra dizer a verdade, o que mudou na minha vida foi só que...por causa disso aí é a mesma coisa que eu estar sozinho no mundo.

Christian: - Você se sente só?

Chagas: - É, me sinto só.

...

Ilana: - Você apanhou muito Chagas?

Chagas: - Apanhei muito.

Ilana: - Apanhava de quê? De cinta, de chinelo?

Chagas: - Era de cipó mesmo de jatobá. Tirava assim aquele cipó de três pernas e tem que tirar a folha, porque se não tirasse a folha a velha (a avó de Chagas) mandava buscar outro. Ajoelhava nos pé dela e ela batia e se brigasse muito, se estrebuchasse muito, ela...Daí dava no chão, pisava no pescoço e levantava a perna do moleque. Ela pisava no pescoço, estendia a perna e metia um tapa.

Ilana: - De ponta cabeça?

Chagas: - Era.

Christian: - Ela batia aonde?

Chagas: - Por onde pegasse. E aí quando...depois...quando feria né, porque, às vezes, feria, e aí ela pegava e ia passar água de sal. Às vezes eu quero que Deus perdoe isso né, porque por mim ta perdoado...Agora só que valeu, porque eu sempre fui uma pessoa que nunca pegou uma agulha de ninguém. Porque lá em casa quando a gente chegava com um brinquedo diferente ia deixar onde achou debaixo de tapa. Aí eu aprendi isso...Eu nunca peguei uma agulha de ninguém. Eu não sei, não me sinto bem...

Christian: - Porque que ela batia?

Chagas: - Ela batia porque naquele tempo a criação não era que nem hoje. Hoje em dia o filho não respeita mais o pai, o pai ta conversando com uma visita ele chega, toma a conversa,”foi assim e tal”...No meu tempo não era assim. Minha mãe tava conversando, se a gente dissesse “minha mãe, isso assim, assim”, ela não dizia nada, só olhava com um olho ruim. Às vezes, chegava visita pra conversar com ela e a gente ia brincar bem longe pra não atrapalhar ela e nem passar pelo meio.


Sua história ficou conhecida como “o caso dos meninos emasculados do Maranhão e de Altamira (PA)”, pois o assassino mutilava os órgãos sexuais da maioria das vítimas.
Porém, este não era o único ato bárbaro de Francisco. As mortes eram por asfixia ou com uso de objetos cortantes. Antes, ele abusava sexualmente dos garotos. Depois de mortos, de alguns ele cortou a cabeça ou dedos, de outros queimou o corpo.

Segundo o promotor do caso atual, Francisco, que está preso desde 2004 (ano em que foram encontradas duas ossadas enterradas em sua casa), confessou os crimes e colaborou com as investigações, mas às vezes se divertia fazendo um “jogo” testando a capacidade dos policiais em desvendar a história.


Uma das Vítimas de Francisco.
Jonatham Silva Vieira é o nome de um jovem de 15 anos que Francisco das Chagas Brito matou em 2003, no Maranhão. Jonatham foi o primeiro dos homicídios de Francisco a ser levado a julgamento, em 2006.

Jonnatham freqüentava a oficina de bicicletas onde Chagas trabalhava (fazia bico) e comentou com sua irmã que foi convidado por ele para ir apanhar juçara (açaí) na mata. Chagas foi visto com Jonnathan no dia de seu desaparecimento. Também foi visto empurrando duas bicicletas na Estrada de Santana. Mesmo diante dessas "provas circunstanciais", ele negava firmemente o crime.

Do garoto só se encontrou a ossada, sendo impossível determinar se ele havia sido emasculado.
Neste julgamento, Francisco chorou ao ser interrogado pelo juiz, contando que, na infância, além de ter sido espancado pela avó “até sangrar”, também foi violentado por um adulto, de nome “Carlito”. Francisco disse que, ao matar Jonatham, estava vendo no jovem o seu agressor, Carlito. Anteriormente Francisco tinha negado o crime, dizia que as mortes eram provocadas por “uma força superior”.

A irmã de Francisco, ao depor, disse que ele realmente apanhava da avó. O advogado de Francisco contou que o assassino lhe disse que sua avó mantinha, em uma parede, uma lista de atitudes que eram proibidas. Assim que Francisco atingisse oito “pontos”, era surrado.

Infância e vida:
A mãe de Francisco abandonou o esposo quando a criança tinha quatro anos. O pai, dois anos depois, o deixou com a avó que batia nele.
Às vezes o pai aparecia com uma mulher a tiracolo, mas esta não aceitava Francisco como filho. Morando com a avó, Francisco trabalhava vendendo bolos na rua.
O assassino, já adulto, chegou a morar com uma mulher, com a qual teve duas filhas. Francisco morou no Pará, em Altamira, onde é acusado de ter matado 12 meninos. E no Maranhão, onde pesa sobre ele a acusação de 30 homicídios.

Francisco diz que, apesar de ter parentes, era solitário. Sua “diversão” era ficar só, à noite, jogando pedras em gatos.
Durante várias fases dos processos, Francisco já assumiu os crimes, já os negou, já deu várias declarações confusas e contraditórias. Em uma entrevista, tentou negar que tivesse extirpado os órgãos sexuais dos garotos, assim: “Se eu tivesse feito isso, tinha dinheiro. Não moraria humildemente.” (querendo sugerir que poderia ter vendido os pênis para traficantes de órgãos…). Ou: “A pessoa, quando morre, começa a diluir, a desmanchar.”

Modus operandi:

As vítimas de Francisco das Chagas eram meninos entre 10 e 14 anos, geralmente.
A exceção, aparentemente, é um garoto de 4 anos, parente de sua ex-mulher.
As crianças eram pobres e moravam perto de onde Francisco residia. Muitos eram vendedores ambulantes, como Francisco já havia sido.
Francisco as atraía para uma mata fechada, geralmente com algum convite como irem pegar frutas. Durante as investigações, Francisco conseguiu apontar com exatidão onde estavam vários corpos.
A negligência das investigações gerou ao Brasil e ao Maranhão um processo na OEA (Organização dos Estados Americanos). Por intermédio da OEA, as famílias das vítimas passaram a receber uma pensão.


Retirado e Adaptado de:
e










David e Catherine Birnie


David John Birnie (16 de Fevereiro 1951 - 7 Outubro de 2005) e Catherine Margaret Birnie (nascida em 23 de maio de 1951) foram um casal de australianos assassinos em série. Eles assassinaram quatro mulheres na faixa etária de 15-31 em sua casa ( 3 Moorhouse Street em Willagee um subúrbio de Perth na Austrália Ocidental) na década de 1980, e tentaram assassinar uma quinta. Esses crimes foram referidos na imprensa como os assassinatos Moorhouse, por causa do endereço dos Birnies.

David Birnie:

David Birnie era o mais velho de cinco filhos. Em seus anos de formação, viveu no bairro semi-rural de Wattle Grove, ao leste de Perth.
Amigos da escola e paroquianos da Grove Wattle Igreja Batista, lembram da família como particularmente disfuncional. Rumores abundam sobre a promiscuidade da família, o alcoolismo e que eles se engajaram em incesto.

Quando os pais de Birnie pediram ao padre local para realizar a sua cerimônia de casamento, ele expressou preocupações sobre eles como indivíduos e como um par em potencial, em termos gerais dizendo que ele sentiu que era uma união que nunca poderia levar a algum bem, um par incomum e aparentemente inadequado, o pai era um homem de estatura muito baixa e aparência pouco atraente, enquanto a mãe era conhecida por sua maneira grosseira, linguagem e comportamento, muitas vezes trocando favores sexuais com os motoristas de táxi como pagamento de tarifas.

Amigos de David da escola também comentaram que ele era despenteado e sujo, e disseram que a família nunca tinha refeições regulares juntos. Os pais nem sequer preparavam as refeições para as crianças.

Um amigo da escola afirmou que a porta da geladeira de Birnie sempre era deixada aberta, para que as crianças e o cão da família pudessem comer à vontade, sempre que estivessem com fome.

No início dos anos 60, os pais de Birnie decidiram mudar a família para outro subúrbio de Perth, onde ele conheceu Catherine através de amigos em comum. Aos 15, David deixou a escola para se tornar um aprendiz de jóquei. Durante seu tempo como aprendiz, ele muitas vezes fisicamente machucava os cavalos e desenvolveu tendências de um exibicionista. Em uma noite especial, David entrou no quarto de uma senhora idosa, nu com meias na cabeça e tentou cometer seu primeiro estupro.

Nos tempos de adolescência, ele tinha sido condenado por vários crimes e tinha passado um tempo dentro e fora da cadeia por contravenções e crimes. Quando adulto, ele era conhecido como um viciado em sexo e pornografia, e parafílico. Ele casou com sua primeira esposa aos 20 anos e teve uma filha.

No final de 1986, David Birnie trabalhava em uma loja de carros local. Por mais de um ano, David e Catherine tinham praticado como fazer suas fantasias sexuais de estupro e assassinato em realidade, ele estava a semanas de cometer seu primeiro crime horrível.

Catherine Birnie:

Catherine Birnie (Nee Harrison) também nasceu em 1951. Ela tinha 2 anos quando sua mãe, Doreen, morreu ao dar à luz ao seu irmão, que morreu dois dias depois. Incapaz de lidar com ela, seu pai Harold mandou-a embora para viver com os avós maternos. Na idade de dez anos, houve uma disputa de custódia, que terminou com o pai de Catherine ganhando a custódia total de Catherine.

Na idade de 12 anos, ela conheceu David Birnie, e pela idade de 14 ela já estava em um relacionamento com David. Harold implorou a Catherine, em várias ocasiões que deixasse David devido ao fato de que ela estava se metendo em confusão com a polícia local o tempo todo. Mas a desaprovação de seu relacionamento só fortaleceu sua união.

Seu tempo na prisão ao longo de sua adolescência deu a Catherine a chance de romper com David Birnie. Incentivada por um agente da condicional, Catherine começou a trabalhar para a família McLaughlin como uma guardiã da casa. Ela se casou com Donald McLaughlin em seu aniversário de 21 anos.

Ela e McLaughlin tiveram sete filhos; seu primogênito, um menino, foi atropelado e morto por um carro na infância.
Quatro semanas depois do nascimento do seu sétimo filho, ela abandonou McLaughlin e começou a conviver com Birnie, que a localizou no hospital depois que ela tinha tido uma histerectomia. Ela tinha seu sobrenome mudado legalmente por votação de ação para combinar com o dele, e supostamente era emocionalmente dependente dele.



Crimes

David e Catherine Birnie assassinaram as seguintes mulheres:

Denise Brown e Mary Nielson

Mary Nielson, aos 22 anos
Susanah Candy, aos 15 anos
Noelene Patterson, aos 31 anos
Denise Brown, aos 21 anos

Sua vítima final, Kate Moir, de 17 anos, sobreviveu.

Mary Nielson:

Em 6 de outubro de 1986, com 22 anos, a estudante apareceu na casa dos Birnies para comprar alguns pneus de carro, porque ele vendia mais barato. Ao chegar até a casa dos Birnies, foi amordaçada, acorrentada à cama e estuprada por David, enquanto Catherine observou.
Catherine disse que se ele não quisesse ser pego teria que matá-la. Ela foi levada para o Gleneagles National Park perto de Albany e implorou por sua vida, ela foi estuprada novamente e estrangulada com um fio de nylon, caindo morta aos pés de David. Em seguida, ele a esfaqueou, sabendo que teria que acelerar a decomposição, como ele tinha "lido isso em um livro em algum lugar".Eles enterraram em uma cova rasa. No ano seguinte, ela teria recebido seu diploma de psicologia da “University of Western Austrália”. Este assassinato foi, aparentemente, não planejado.

Susannah Candy:

O segundo assassinato foi em 20 de outubro, quando eles sequestraram uma menina de 15 anos chamada Susannah Candy, enquanto caminhava ao longo da estrada Stirling em Claremont. Em poucos segundos ela já estava dentro carro, e tinha uma faca em sua garganta e as mãos presas. Ela foi levada de volta para a casa de Birnie, onde ela foi forçada a enviar cartas para a família dela dizendo que ela havia fugido de Queensland com seus amigos antes de ser amordaçada, acorrentada à cama e estuprada. Depois que David Birnie tinha acabado de estuprá-la, Catherine Birnie entrou na cama com eles. David Birnie em seguida, tentou estrangular Candy com um cordão de nylon, mas ela ficou histérica. O Birnies a forçaram a tomar pílulas para dormir para acalmá-la, e uma vez que Susannah adormeceu, David colocou a corda de nylon no pescoço e Catherine apertou  lentamente até que ela parasse de respirar. Enterraram Susannah em outra cova rasa na Floresta Estadual.


Noelene Patterson:

Em 1 de novembro, viram Noelene Patterson de 31 anos, em pé ao lado de seu carro na estrada Canning, tinha acabado a gasolina do carro dela, enquanto estava a caminho de casa para seu trabalho como gerente de bar no Golf Nedlands Club. Uma vez dentro do carro, ela tinha uma faca em sua garganta e David disse para ela não se mover. Ela foi levada  para Moorhouse Street, onde David Birnie a estuprou repetidas vezes depois que ela foi amordaçada e acorrentada à cama. 
Tinham inicialmente decidido matá-la naquela noite mesmo, mas David Birnie a manteve prisioneira em casa por três dias e havia sinais de que ele havia desenvolvido sentimentos emocionais por Patterson. Rápido, Catherine deu o aviso prévio, por ciúme ela fez um ultimato: David teria que matar Patterson ou ela iria matá-la sozinha. Ele imediatamente forçou uma overdose de pílulas para dormir em sua garganta e a estrangulou enquanto dormia. Eles levaram seu corpo para a floresta e enterraram-no junto com os outros. 
Catherine Birnie supostamente teve grande prazer em jogar areia no rosto de Patterson.

Denise Brown:

Em 5 de novembro, eles sequestraram  Denise Brown, 21 anos, enquanto ela estava esperando por um ônibus na Rodovia Stirling. Ela aceitou uma carona dos Birnies; com uma faca na garganta, Denise foi levada para a casa em Willagee, acorrentada à cama e estuprada. Na tarde seguinte ela foi levada para a plantação de pinheiros em Wanneroo. 
Por segurança no isolamento da floresta, David Birnie estuprou Denise Brown no carro, enquanto o casal esperava a escuridão. Quando eles arrastaram a mulher do carro, David Birnie agrediu novamente Denise, e mergulhou uma faca no pescoço dela enquanto ele a estava estuprando. Convencido de que a menina estava morta, eles cavaram uma cova rasa e colocaram seu corpo nela, mas Brown sentou-se na sepultura; David Birnie então pegou um machado e a golpeou duas vezes em pleno vigor no crânio antes de enterrar seu corpo.


Kate Moir:

Sua última vítima, e a vítima que sobreviveu aos seus ataques, tinha 17 anos de idade, Kate Moir. Ela correu nua e chorando em um supermercado em 10 de novembro de 1986 e insistiu em ver a polícia. Quando a polícia chegou, ela alegou que ela havia sido sequestrada no ponto de ônibus e ameaçada com uma faca por um casal que em seguida, a tinha levado para a casa deles e a acorrentado a uma cama, e que o homem a havia estuprado repetidamente, enquanto a mulher observada. Na manhã seguinte, enquanto o homem estava no trabalho, a mulher forçou-a a telefonar para seus pais para dizer que ela tinha passado a noite na casa de um amigo e estava bem. A mulher então a levou de volta para o quarto, a menina fugiu pela janela. Ela disse à polícia o endereço do casal que a tinha raptado.
Quando a menina e os policiais chegaram na residência do Birnies, Catherine Birnie admitiu que ela reconhecia a menina, mas se recusou a responder a mais perguntas sem o marido. Quando a polícia trouxe David para casa  algemado, o casal alegou que a menina não tinha sido raptada, mas tinha vindo em casa para compartilhar um manage com eles, e que toda a atividade sexual foi consensual.


Apreensão e condenação:

O Birnies foram detidos pela polícia, que tentou forçá-los a confessar os crimes pelos interrogatórios intensos. 
Perto do anoitecer, o Detective Sergeant Vince Katich disse de uma forma brincando com David Birnie, "Está ficando escuro. Melhor tomarmos a pá e desenterrá-los." Birnie respondeu: "Tudo bem. Existem quatro deles." O Birnies teriam ficado muito animados, até mesmo orgulhosos, para mostrar à polícia a localização dos túmulos de suas vítimas.

Quando foi enviado a julgamento, David Birnie se declarou culpado de quatro acusações de assassinato e uma acusação para cada rapto e estupro. Quando perguntado por que ele se declarou culpado, ele apontou para as famílias das vítimas e disse: "É o mínimo que eu poderia fazer." Ele foi condenado a quatro penas consecutivas de prisão perpétua. Depois de ser encontrada sã o suficiente para ser julgada, Catherine Birnie também foi condenada a quatro penas consecutivas de prisão perpétua pelo Supremo Tribunal da Austrália Ocidental, nos termos da legislação da época, ambos foram obrigados a servir 20 anos antes de serem elegíveis para liberdade condicional.




Inicialmente, David Birnie foi para o Presídio de segurança máxima Fremantle, mas logo foi transferido para uma cela isolada para preveni-lo de vir a ter danos causados ​​por outros presos. Ele ficou lá até que a prisão foi fechada em 1990. 
Na prisão, o Birnies trocaram mais de 2.600 cartas, mas não foram autorizados a ter qualquer outra forma de contato.
David Birnie foi encontrado morto em sua cela na Prisão de Casuarina em 7 de outubro de 2005. Ele havia cometido suicídio por enforcamento.
Catherine Birnie está presa na prisão de Bandyup, onde ela era anteriormente a bibliotecária chefe. 
Ela foi impedida de comparecer ao funeral de David, um pedido deliberdade condicional em 2007 foi rejeitado, e o então procurador-geral da Austrália Ocidental, Jim McGinty, disse que sua libertação era improvável, enquanto ele permanecesse no cargo.

Seu caso era para ser novamente revisto em janeiro de 2010, no entanto, em 14 de março de 2009, o Procurador Geral de Western Australian,  Christian Porter, revogou o período de não condicional para Catherine Birnie, fazendo dela a terceira mulher australiana (depois de Katherine Knight e Byers Patricia) para ter seus documentos marcados como "nunca ser liberada da prisão". Seu apelo desta decisão foi rejeitado março 2010 por Porter.

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